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quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

 

Governo do Estado não se pronuncia sobre a Câmara

28/12/2006 - 16:47

O secretário de Comunicação do Estado, Ricardo Barbosa, não quis se pronunciar pelo governo sobre o resultado da eleição da Mesa da Câmara, nesta quinta-feira (28).

"Eu já joguei a toalha, estou de férias, só esperando a hora de passar o cargo para o novo secretário (o advogado Solon Benevides)", disse.

Ricardo disse também que não conversou com o governador Cássio Cunha Lima sobre a eleição da Câmara porque ele está viajando e se negou a informar para onde.

Segundo o secretário, o assunto só cabe ser comentado pelo próprio governador. "A única pessoa que poderia falar por Cássio seria eu mesmo, mas, como já disse, já joguei a toalha e estou só esperando a hora de entregar o cargo, portanto...", reforçou.

A Mesa - O vereador Durval Ferreira (PP) foi eleito presidente da Câmara Municipal de João Pessoa por 12 votos a zero. Anibal Marcolino (PDT) é o novo 1º vice-presidente, Geraldo Amorim (PDT), 2º vice-presidente, Hervásio Bezerra (PSDB), 1º secretário, Pedro Coutinho (PTB), 2º secretário, e Dinho (PRP), 3º secretário.

Kelyanne Carvalho do Correio da Paraíba

29.12.06 [18:24]

‘Foi Nadja que formou a Mesa Diretora com Cícero Lucena’, afirma Zezinho

Zezinho para Nadja: 'Ao contrário dela, sempre declarei meus apoios e sempre votei com o partido' Zezinho para Nadja: 'Ao contrário dela, sempre declarei meus apoios e sempre votei com o partido'

O vereador Zezinho do Botafogo (PSB) declarou ao WSCOM Online na tarde desta sexta-feira, 29, que a Mesa Diretora eleita da Câmara Municipal de João Pessoa foi articulada pela sua correligionária Nadja Palitot em conjunto com Cícero Lucena, em reunião na casa do presidente eleito Durval Ferreira. Zezinho acusou novamente Palitot de traição.

“Nadja traiu o prefeito e o partido, assim como ela fez com Cícero Lucena, quando ela ocupou um cargo importante em seu governo. Agora ela volta a se aliar com Cícero para derrubar Coutinho. Foi ela quem fez a mesa”, afirmou.

O vereador contou, em tom de desabafo, que Palitot havia garantido que votaria em qualquer nome da situação, mas na última hora “mudou de lado”.

“Ao contrário dela, sempre declarei meus apoios e sempre votei com o partido. Ela não pode nem falar de [Severino] Paiva. Nadja foi quem mais ‘bateu’ em Cícero e depois senta com ele para travar acordos”, atacou.

Expulsão - Zezinho do Botafogo disse que ainda não entregou o pedido de expulsão da vereadora ao presidente municipal do PSB, Edvaldo Rosas. Ele contou que, seguindo orientações do seu assessor, vai fundamentar melhor a petição.

“Na próxima semana, com mais calma, levarei o pedido. Mas já existem mais pedidos vindo de outros colegas”, contou.

Sobre a declaração de Nadja de que ela é que iria pedir a expulsão dele, Zezinho foi taxativo: “Ela não tem moral nenhuma de peedir minha expulsão”.

Maurício Liesen do WSCOM Online

9/12/2006 - 12:10
Prefeito acredita que relação com o Legislativo deve melhorar

O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, participou nesta sexta-feira (29) do programa especial de final de ano CBN João Pessoa, da rádio CBN AM 1.230 kHz, apresentado pela jornalista Edileide Villaça. Durante duas horas Ricardo concedeu entrevista aos jornalistas do Sistema Correio e respondeu a perguntas dos ouvintes.

Sobre a conjuntura política, o prefeito demonstrou otimismo para os próximos anos do mandato, que vai até 2008. Ricardo respondeu ao jornalista Rubens Nóbrega que a eleição de Durval Ferreira (PP) para a presidência da Câmara Municipal representa dias melhores porque "piores dias, impossível", ironizou referindo-se ao período em que o vereador Severino Paiva presidiu a Casa.

Segundo Ricardo, nos dois primeiros anos de seu governo "navegamos em um clima em que o Poder Legislativo estava disputando com o Executivo". O prefeito afirmou que no primeiro dia de sua administração já se deparou com vereadores que estavam o responsabilizando sobre um buraco em uma rua, "como se isso não fosse da administração passada".

Ricardo disse ainda que o desconhece os motivos de descontentamento dos vereadores de sua base, mas está aberto aos que quiserem conversar sobre isso. Ele elogiou a chegada dos vereadores Tavinho Santos (PTB) e Padre Adelino á bancada de sustentação. "São vereadores experientes e agregadores".

Ricardo considera o Governo mais forte do que nunca e frisou que sua avaliação não está restrita aos 21 vereadores da Câmara. "Seria limitar muito!" Para o prefeito a população está vendo as intervenções da Prefeitura em todos os bairros. Ele destacou algumas ações como a construção e reestruturação de praças, a difusão da política cultural entre os movimentos artísticos populares, a construção de casas, escolas e das unidades do Programa de Saúde da Família (PSF).

Ricardo afirmou que não foi eleito para anexar o cargo de prefeito ao seu currículo, mas para cumprir compromissos do seu projeto de governo. Ele enfatizou que não divulga dados sobre sua aprovação, mas garantiu que as pesquisas internas apontam para um percentual "profundamente satisfatório".

Breno Barros, da Redação do Correio da Paraíba

29/12/2006 - 11:15
Ricardo diz à CBN que Nadja não é sua aliada

O prefeito Ricardo Coutinho (PSB), de João Pessoa, declarou nesta sexta-feira (29) que a vereadora Nadja Palitot (PSB) não é sua aliada. A declaração foi feita durante a entrevista concedida ao programa CBN João Pessoa, da rádio CBN AM 1230 Khz.

Segundo Ricardo, "é aliado quem se comporta como aliado". O prefeito ressaltou que desde o início deste mandato a quantidade de discursos de ataque à Prefeitura por parte da vereadora é muito superior à de apoio.

Coutinho relembrou que durante a inauguração de um galpão para os comerciantes do Mercado Central Nadja ocupava a tribuna da Câmara para pressionar o Executivo a permitir que uma feira pública se instalasse na comunidade de "Mussumagro", no bairro do Valentina. Para Ricardo a atitude da vereadora é incoerente.

O prefeito também responsabilizou Nadja pela derrota na eleição da Mesa Diretora de 2004, quando a parlamentar era candidata à presidência. Segundo Ricardo, na madrugada anterior à eleição soube que ia perder, mas sua bancada permaneceu leal à candidatura. "Qualquer outro candidato que se dispusesse a compor uma Mesa eclética ganharia", enfatizou.

Breno Barros, da Redação do Correio da Paraíba


 

Ricardo reúne com vereadores aliados e secretários dizem que encontro foi uma confraternização

8.12.06 [18:05
Gervásio: no dia D da Câmara, encontro teve tom de confraternização Gervásio: no dia D da Câmara, encontro teve tom de confraternização

Depois de ver surgir dissidentes em sua bancada, assistir a eleição de uma Mesa Diretora na Câmara Municipal só com integrantes da oposição e finalizar o ano com sua base mais encolhida, o prefeito Ricardo Coutinho fez confraternização esta tarde com os vereadores.

“A reunião foi mais de confraternização de fim de ano do prefeito com os vereadores”, garante Gervásio Maia, o secretário que faz a articulação política de Coutinho junto à Câmara.

Secretários e assessores disseram que o encontro, realizado no Centro Administrativo de Água Fria, não teve a eleição de hoje como foco. E que o clima era de otimismo.

“Saimos com uma visão positiva”, diz Maia, que planeja mais encontros com a bancada aliada nos próximos meses.

A bancada esteve ausente na eleição, mas os integrantes teriam garantido a Maia que vão travar uma relação de cordialidade com a nova Mesa Diretora.

“Prefeito tem o maior respeito com o legislativo e espera um melhor relacionamento com a instituição – independente do presidente – em benefício da cidade”, declarou Nonato Bandeira (Comunicação).

Ele também diz que a reunião da tarde não esteve focada nas questões políticas da Câmara. E que ainda é “muito cedo” para falar sobre a nova Mesa. “O prefeito vai encaminhar seus projetos e espera diálogo”, finalizou.

Da redação
WSCOM Online

28/12/2006 - 16:55
Ricardo: Prefeitura "jogou limpo" na eleição da Mesa da Câmara
O prefeito Ricardo Coutinho (PSB) garantiu em entrevista ao programa Correio Debate, da 98 FM, que a Prefeitura não interferiu no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, realizada nesta quinta-feira (28).
"A Prefeitura não utilizou nenhum expediente, digamos, condenável, para interferir nesse processo. Na política isso é um predicado importante. E nós nos pautamos por este princípio", declarou o prefeito.
Para Ricardo, "a eleição da Câmara é um processo interno que diz respeito à própria Câmara. Enquanto prefeito, representante de um grupo político, é claro que temos interesse. O primeiro deles é que não permaneça essa ira, esse ódio, essa falta de respeito com as instituições como aconteceu nesses dois últimos anos. Essa atitude só penalizou a própria Câmara. Isso porque a população está percebendo. Está acompanhando o comportamento dos parlamentares. Uma prova disso foram as eleições. Nenhum vereador foi reeleito - um fato inédito na história da Câmara".
O prefeito ainda disse que não interessava alimentar uma disputa pelo poder. "Não fujo de uma boa briga. Não tenho rabo de palha. Nosso governo tem muito o que apresentar à cidade. Temos desenvolvido muitos projetos pelos quais a cidade aguardava há 10 anos. Estamos no caminho correto. Por todos esses planos é que digo que não me interessa uma disputa de poder como foi feita nos dois últimos dois anos. Foi exatamente esse tipo de comportamento que levou que muitos parlamentares fossem derrotados pela própria populaçaõ", frisou Ricardo Coutinho.
Na opinião de Ricardo Coutinho, a decisão tomada pela Casa Napoleão Laureano tem que ser respeitada. O alcaide fez questão de ressaltar que a participação da prefeitura era exatamente essa: "não interferir, esperando assim estar contribuindo para que tivessemos uma perspectiva de um relacionamento respeitoso".
Criticado pela oposição por "não saber jogar", Ricardo admitiu e tomou as afirmações como uma forma de elogio. "Eu, particularmente, não sei jogar. Tem jogo que quero mesmo estar longe. De outros quero estar perto. Desse, especificamente, queria estar distante. E a população está atenta ao comportamento de determinados políticos. Ao jogo de alguns políticos".
Como prefeito da cidade, Ricardo Coutinho disse que tem deveres e que a nova composição da Câmara não vai interferir no relacionamento dele, enquanto representante do Poder Executivo, com o Poder Legislativo.
Patrícia Braz, do correio da Paraíba
03.01.07 [09:18]
Nadja diz que não se alinha a situação ou oposição
e fará crítica à Ricardo sem radicalismo, mas ‘com muita firmeza’wscom Nadja afirmou que tem recebido 'agressões imerecidas' de Ricardo Coutinho
A vereadora Nadja Palitot afirmou que não irá se alinhar a situação ou a oposição e continua mantendo uma posição de vereadora independente. Nadja garante que fará uma crítica a administração do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) sem radicalismo, “mas com muita firmeza”. “Eu já tinha demonstrado minha independência durante o final do ano de 2006. Vinha na bancada de sustentação crítica, mas tendo em vista as agressivas palavras do prefeito, me chamando de vereadora biruta e alegando que eu nunca tinha sido aliada dele, então agora eu estou independente”, explica. Entretanto, a vereadora dá a entender que por pertencer ao PSB, seu partido há mais de uma década, o que depender do seu voto para manter a governabilidade ela defenderá. “As coisas que forem favoráveis a cidade de João Pessoa, independente do PSB ser governo ou não”, continua. Nadja e Ricardo - Sobre o convívio com o Ricardo Coutinho dentro do PSB – ela é vice-presidente e ele presidente estadual – Nadja reclamou que continua recebendo ‘agressões imerecidas’ e reafirmou que foi aliada desde a primeira hora. “Ser aliada de prefeito é fácil, difícil é ser aliada de um projeto e eu fui aliada de um projeto, eu fui aliada da possibilidade e recebi com muita tristeza essa ingratidão do prefeito, mas nós vamos continuar na nossa luta, não há nada de pessoal se o prefeito continuar fazendo a sua administração”, garante.
Paulo Dantas WSCOM Online.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

 

Benilton joga a toalha: ‘perdemos, acabou’

27.12.06 [13:52]

Benilton joga a toalha: ‘perdemos, acabou’; secretário questiona chapa ‘feita na calada da noite com Cícero Lucena’

Benilton Lucena: 'Eles arrebataram quatro dos nossos Benilton Lucena: 'Eles arrebataram quatro dos nossos"

Vereadores aliados ao prefeito Ricardo Coutinho na Câmara Municipal já admitem derrota nas eleições para composição da mesa diretora da Câmara Municipal. “Perdemos, acabou”, capitula o líder da bancada, Benilton Lucena. “Eles arrebataram quatro dos nossos”.

O secretário Nonato Bandeira (Comunicação) questiona formação da chapa dissidente: “É estranho que um senador eleito faça reunião na calada da noite para interferir na eleição da Câmara”, diz, em referência ao ex-prefeito Cícero Lucena.

Bandeira diz que o prefeito já foi comunicado e avisou que não vai interferir. “Aconteça o que acontecer, ele não vai participar desse processo”, garante o secretário.

Ele diz que o prefeito havia sido comunicado, também, da decisão do grupo de atrair dois vereadores da oposição – Tavinho Santos e Padre Adelino. “O prefeito disse que avalizaria o ingresso de Tavinho e respeitaria a decisão do grupo”.

Integrantes da oposição dizem, porém, que seria “muito ingênuo” supor que o prefeito esteve à margem do processo. “A interferência foi feita, o secretário Gervázio Maia participava das reuniões”, aponta Hervázio Bezerra.

Constrangimento - O líder da bancada aliada diz que estranhou a composição de uma chapa dissidente. “Estivemos juntos até às 11 horas da noite e a partir daí, até às 3 da madrugada, surgiu um novo candidato, capitaneado pelo senador Cícero e o governador Cássio Cunha Lima”, critica.

“A estratégia deles foi na calada da noite, a nossa era explícita”, acrescenta Lucena. “O clima é de constrangimento”.

Ele e o secretário defendem, agora, que a nova mesa possa desenvolver um relacionamento respeitoso junto a Prefeitura.

“Boa sorte a nova chapa eleita – eles são 13 e somos 8”, finaliza Lucena.

A chapa, já considerada eleita, foi formada com a participação de quatro vereadores da situação – Nadja Palitot, Eduardo Fuba, João Almeida e Durval Ferreira, apresentado como candidato a presidente. Eles terão o apoio da oposição.

Mais cedo, Palitot disse ao WSCOM Online que a dissidência foi provocada pela presença de um integrante da oposição, convidado sem negociação para ser eleito presidente da Câmara.

Nos bastidores, o rumor é de que os vereadores ficaram insatisfeitos com o prefeito desde a campanha eleitoral, quando Coutinho teria dado apoio mais consistente à candidatura do ex-presidente da Emlur, Alexandre Urquisa. Da redação WSCOM Online

27.12.06 [16:44]

Cícero rompe silêncio, se prepara para mandato, desmente crise com Cássio, fala da Câmara e desabafa: ‘a imprensa já não checa as notícias’

Cícero Lucena: analisando temas mais quentes da conjuntura

Cícero Lucena: analisando temas mais quentes da conjuntura

EXCLUSIVO - O senador eleito Cícero Lucena resolveu falar sobre a conjuntura no Portal WSCOM Online. Pela primeira vez, falou da nova realidade que aponta Durval Ferreira como provável futuro presidente. “Não interferi e nem tenho participado das articulações”, ponderou.

Cícero disse que está se preparando para exercer o mandato e desmentiu boatos de crise com o governador. “Isso é fantasia”, afirmou criticando a postura da Imprensa de não checar as noticias.

- Depois de tantos boatos e notas nos jornais, você (referiu-se ao repórter da WSCOM) é o primeiro profissional de comunicação que trata comigo de forma direta sobre os assuntos de crise, que inexistem, são fantasias de quem quer intrigar – comentou lamentando que a “Imprensa já não checa as noticias, as coloca como chegam em tom de boatos e ficam como se fossem verdade”.

Para ele, a coisa é tão séria que, por ter atrasado o vôo de São Paulo para João Pessoa no dia do anuncio da equipe (ele foi fazer exames físicos), logo propagou-se que estava havendo crise. “Assim já é demais, sem nenhuma responsabilidade de checar os dados, as informações querem passar para a opinião pública coisas inexistentes”.

Cássio - Cícero foi direto ao assunto da exploração de uma suposta crise política entre ele e o governador Cássio. “Volto a dizer é invencionice de quem não tem o que fazer porque tenho com Cássio um relacionamento estreito que extrapola a condição política, e não será agora, nem nunca, que isso será afetado”.

O ex-prefeito de João Pessoa negou contundentemente que tenha tido algum atrito com o conselheiro Fernando Catão. “Até hoje não sei como inventaram uma estória dessas, sem nenhum fundamento, portanto a desminto categoricamente”.

Sobre possíveis queixas pelo fato de alguns aliados não estarem no Governo, Cícero negou insatisfação com a nova equipe. “O governador precisa mais do que governar para os aliados precisa ajustas as ações para governar em favor dos paraibanos, por isso asseguro que não procedem novamente as informações de que estou chateado”.

Para ele, “Cássio tem feito o que é possível e todos compreendemos seu limite e as dificuldades hoje enfrentadas”.

Câmara - Indagado sobre como estava acompanhando a eleição na Câmara Municipal, Cícero disse que vê a projeção de vitória da humildade e do diálogo.

“Como político tenho acompanhado o processo, mas asseguro que não tenho tido nenhuma ingerência nos contatos, porque acreditamos nos nossos companheiros e torcemos pelo melhor para a Câmara”.

Ele disse que o cenário mostra que os vereadores Tavinho Santos e Padre Adelino já não têm mais clima de convivência com seu grupo. “Eles é que fizeram a opção contra nós”.

Mandato - Noutro momento, o senador eleito afirmou que está se cuidando para produzir um mandato atuante em favor da Paraíba e das teses do Nordeste.

- Como na região o PSDB só tem a mim e a Tasso, espero poder dar a maior contribuição possível – completou. Da Redação WSCOM Online.



sábado, 9 de dezembro de 2006

 

Ricardo estar disposto a hastear a bandeira branca e abrir as portas para o diálogo

‘Um Poder brigar com outro é a negação da Democracia’, declara Ricardo sobre relação com a Câmara 'Problemas existem, agora o importante é saber como tratar as diferenças', diz Coutinho
O Prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, garantiu que a intenção agora é decretar o ‘cessar-fogo’ na guerra entre os poderes executivo e legislativo municipal. Para ele não faz o menor sentido as brigas entre as esferas de poder que permearam sua administração nos últimos dois anos. “Um poder brigar com outro poder é a negação da democracia. Prefeito pode brigar com prefeito e vereador brigar com vereador, mas não pode haver isso que aconteceu nesses dois anos”, defende. Ele acredita que finalmente existe agora a intenção e também já uma certa movimentação de ambas as partes para racionalizar as relações. Coutinho garantiu estar disposto a hastear a bandeira branca e abrir as portas para o diálogo. “Não quero dizer que só tenham convergências. Problemas existem, agora o importante é saber como tratar as diferenças, esse é o ponto central que diferencia uns políticos dos outros”, assegura. O prefeito garante que tem muito respeito pela Câmara, até porque já fez parte dela e que alimentar ‘pincuinhas’ entre os poderes seria uma total falta de respeito com a cidade de João Pessoa. “O poder executivo busca isso: tratar a cidade com muito respeito e responsabilidade e, nesse trato, é importante que a Câmara Municipal de João Pessoa faça parte desse processo”, finaliza.
da Redação WSCOM Online

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

 

Presidente do TRF suspende liminar que afastava Salomão

Prefeito e vice do município de Sousa retornam às suas funções hoje
Adelson Barbosa dos Santos
Afastados do cargos por forca de liminar expedida pelo juiz da 8ª Vara Federal da Paraíba, Francisco Glauber Pessoa Alves, o prefeito de Sousa, Salomão Gadelha, e o vice, André Gadelha, conseguiram, ontem à noite, o direito de continuar exercendo suas funções.
O desembargador Francisco Queiroz, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, em Recife, suspendeu, por volta das 20h30, a decisão do juiz Francisco Glauber.
A informação foi repassada ao CORREIO pelo advogado de Salomão, José Ricardo Porto, que ontem à noite entrou com um Agravo de Instrumento no TRF, pedindo a suspensão da decisão do juiz.
No Agravo de Instrumento, o advogado de Salomão alegou que o despacho do juiz em relação ao afastamento do prefeito e do vice, está desfundamentado. O despacho tem 140 laudas e em apenas 12 linhas ele expressa a necessidade do afastamento.
Em nenhum momento, nas 140 laudas, segundo o advogado José Ricardo Porto, o magistrado esclarece, de forma objetiva, a necessidade dos afastamentos.
Atrapalhando
“A lei só admite este tipo de providência (afastamento) quando o agente público estiver atrapalhando e colocando embaraço à tramitação normal e regular do processo, o que não é o caso”, disse o advogado.
José Ricardo Porto frisou que “o juiz não diz onde o prefeito e o vice estariam causando empecilho à apuração dos fatos narrados na Ação Civil pública”.
Segundo ele, o presidente do TRF, Francisco Queiroz, “não enxergou a necessidade do afastamento de Salomão e de André Gadelha, pois não havia prova concreta e real de que os citados agentes públicos estivessem atrapalhando, ou pondo empecilho à instrução processual na Ação Civil Pública”.
Aldeone passou 3 horas no cargo
Com o afastamento de Salomão e André Gadelha, o presidente da Câmara de Sousa, Aldeone Abrantes (PTB), assumiu o cargo de prefeito às 17h de de ontem. Passou três horas no cargo. A solenidade de posse foi prestigiada pelo deputado Lindolfo Pires (PFL), representando o governador Cássio Cunha Lima.
Aldeone disse que estava assumindo o cargo de prefeito “com humildade e prudência”, uma vez que estava amparado apenas por medida liminar e que o prefeito Salomão Gadelha poderia retornar ao cargo a qualquer momento, o que aconteceu ontem à noite.
O vereador Aldeone Abrantes foi aliado do prefeito Salomão Gadelha até bem pouco tempo, mas rompeu no segundo turno da campanha para o Governo do Estado. Passou a apoiar o esquema liderado pelo governador Cássio Cunha Lima. O vereador Ananias Vieira chegou a assumir a presidência da Câmara interinamente. Ananias é aliado do prefeito Salomão Gadelha. (ABS)
“Vamos continuar trabalhando”
O prefeito Salomão Gadelha (PMDB) disse, ontem à noite, que recebeu a decisão do presidente do Tribunal Regional Federal (TRF), Francisco Queiroz, com a mesma humildade com que recebeu a decisão do juiz da 8ª Vara Federal da Paraíba, Francisco Glauder.
Ao tomarem conhecimento da decisão do TRF da 5ª Região, os aliados de Salomão fizeram festa em Sousa. “Entendo que a vitória foi do bom direito, porque sempre mantive a confiança no Judiciário do meu País", disse Salomão.
"Agora, mais que nunca, vamos continuar trabalhando com a mesma determinação”, acrescentou o prefeito Salomão Gadelha, frisando que seu destino é ser perseguido, por ser um agente de transformação no município de Sousa.
Leonardo comemora
O deputado estadual eleito pelo PSB, Leonardo Gadelha, sobrinho de Salomão, também comemorou a decisão da Justiça.
Leonardo disse que a vitória foi do povo de Sousa, que continua com uma administração desenvolvimentista, que distribui água de graça para cerca de 5 mil famílias, através do Daesa, fato inédito em todo o Brasil.
Segundo o deputado Leonardo Gadelha, a cidade de Sousa tem eperimentado um boom desenvolvimentista na gestão de Salomão, de quem ele foi vice-prefeito, no primeiro mandato.
Salomão e André foram afastados anteontem, assim como a secretária de Saúde, Aline Gadelha, além de Márcia Queiroga Gadelha dos Santos, Joseane de Andrade Sá, Andrea Queiroga Gadelha e Maria dos Remédios Oliveira Estrela, que exercem cargos de confiança na Prefeitura.
A decisão do presidente do TRF também vale para Aline Gadelha e para as demais assessoras afastadas. Todas elas retornam às suas funções hoje, juntamente com Salomão e André Gadelha. (ABS)

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