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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

 

Um Foco Crítico Sobre a Barreira do Cabo Branco


 Um Foco Crítico Sobre a Barreira do Cabo Branco
O ponto crítico da Barreira do Cabo Branco que exige tratamento especializado se configura numa área de praia de raio aproximadamente de 500 metros, numa costa oceânica de mais de 8.500 quilômetros.
A pedraria de óxido de ferro, remanescente e espalhada pelo o local, indica até aonde a Ponta do Seixas (Barreira do Cabo Branco) outrora adentrava ao mar. Neste ponto, o piso não é acidentado e é alcançado e percorrido a pé, na maré baixa e de fauna e flora quase inexistente. 
A primeira ideia que passa a quem observa do mar para o continente, é de que, se forem reagregadas as rochas, que já pertenceram ao morro, devolvendo-as ao formato original, não há agressão ao meio ambiente, porque se devolve a natureza o que já lhe pertenceu em forma e tamanho. Esta digressão vem a propósito para causar despreocupação aos que buscam solução do problema da barreira, sem lançamentos de elementos físicos ao mar, sem considerar o outrora existente. 
Não se descarta que para a restauração deve-se levar em conta, providências outras, de estudos das correntes marinhas e contenção do avanço das ondas, como também, proteção de chuvas e ventos, mas não é um projeto oceanográfico. 
Justificam-se os investimentos que propiciarão benefícios a este monumental patrimônio natural, destacado como ponto mais oriental das Américas, o qual passará a ser avaliado, não somente pelo simbolismo de um acidente geográfico histórico, de referência internacional, localizado em João Pessoa, capital do estado da Paraíba, mas, também, por ampliar sua força de atração turística e cultural, que o mundo todo gostaria de visitar e contemplar, carreando divisas para a cidade.
Visto assim, serve para exemplificar e fazer sentir o tamanho do nosso prejuízo à falta desta restauração. Basta pensar no desperdício de oportunidades perdidas nesse meio século de discussões. Vale salientar, que a Ponta do Seixas (Cabo Branco) tem um leque de outros simbolismos e valores econômicos que vão além do paisagismo, ainda virgem de exploração econômica, sem riscos de causarem danos ambientais.
Para se ter uma rápida ideia dos prejuízos com o retardamento da restauração, serve de exemplos, o que se obtêm de benefícios os cariocas com a exploração do Pão de Açúcar e do Morro do Corcovado no Rio de Janeiro. Para não lembrar que nossa vizinha cidade de Natal-RN, obtém mais aproveitamento econômico com a exploração de um simples pé de caju "(Maior Cajueiro do Mundo"), do que nós com o monumental "CABO BRANCO". Alguém duvida?
Chega de estudos, discussões e projetos oceanográficos mirabolantes, para um micro ponto de praia de tão privilegiada localização, beleza e potencialidade turística. 
A população aguarda ansiosa que a Engenharia, Arquitetura, Paisagismo e Ecologia, convirjam para um consenso que resulte na transformação da paisagem macabra que se tornou o ambiente, em um perfil fotograficamente igual ao original, que pode ser executado, inclusive, com aproveitamento racional de espaços produzidos nas edificações, destinadas também a instalação de apoio administrativo, e comércio compatível para gerar emprego e renda. Sim, porque o monumento precisará de conservação e manutenção e o investimento de retorno financeiro para a cidadee. 
Ouso sugerir que está na hora de se evitar a procrastinação do problema, agigantando o seu real tamanho. A solução que vemos é pontual e claramente localizada. A paraíba está exausta de ver rodar este filme, há 50 anos. Vamos rodar uma nova indústria: A do turismo que está em nossas mãos pela graça de Deus.

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