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domingo, 27 de julho de 2008

 

Nonato Bandeira analisa pesquisa da Consult

14:30 | 27.07.2008

Bandeira diz que resultado de pesquisa mostra ‘quem trabalha e quem não tem propostas para a cidade’

O coordenador de comunicação da campanha à reeleição do prefeito Ricardo Coutinho, Nonato Bandeira, ao analisar os novos números da pesquisa Consult, disse que enquanto a população assimila cada vez mais o discurso de construção para o futuro, lastreado no trabalho realizado pelo atual prefeito, na mesma proporção aumenta a rejeição à falta de propostas dos demais candidatos da oposição. ‘Até que até agora se limitaram a ataques infundados e muitas vezes de caráter pessoal a Ricardo Coutinho’, disse.

A soma de todos os cinco candidatos da oposição reúne 18,7% das intenções de votos, contra 68,17% de Ricardo Coutinho. "Se a gente fizer um levantamento histórico das eleições na Capital desde 1985, quando os prefeitos deixaram de ser nomeados e passaram a ser eleitos, veremos que sempre a oposição teve pelo menos 25% dos votos. Esse encolhimento verificado até o momento reflete a excelente administração de Ricardo, que tem aprovação de 82%, em confronto com a falta de um discurso e de um programa de governo por parte da oposição", afirmou Bandeira.

Para justificar sua análise, Nonato Bandeira lembra que em 1985, Marcus Odilon era de oposição e obteve 41,1% dos votos contra 49,6% de Carneiro Arnaud, eleito prefeito. Em 1988, Wilson Braga era oposição ao PMDB e foi eleito com 52,3%. Chico Franca teve no primeiro turno de 1992, 41,9%, enquanto os candidatos de oposição liderados por Chico Lopes obtiveram 56,7%.

Já em 1996 - prossegue Bandeira - Cícero Lucena na oposição ficou com 42,6% no primeiro turno, e em 2000 a soma dos candidatos de oposição liderados por Luiz Couto, contra Cícero, ficou com 25,94%. Na última eleição de 2004, Ricardo Coutinho obteve 64,4% contra 30,8% do candidato situacionista Ruy Carneiro.

Consolidação do Voto

Em todas as pesquisas realizadas até agora, segundo Bandeira, Ricardo vem mantendo-se entre 63% e 74%. "Isso mostra a consolidação do voto. Não é à toa que 71% dos eleitores pesquisados pela Consult disseram que não admitem mudar o voto e que 75% acreditam que Ricardo vá ser eleito em 5 de outubro", releva o jornalista, lembrando que o principal opositor do PSB, o deputado João Gonçalves (PSDB), "não conseguiu unificar os números dos postulantes da oposição antes do registro das candidaturas. Se você somar os índices que detinham Ruy Carneiro, Cícero Lucena, Aníbal Marcolino e o próprio João Gonçalves na última pesquisa do mesmo instituto pode constatar que ele encolheu em relação ao potencial oposicionista na Capital", concluiu.Fernando Patriota - WSCOM Online
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OTIMIZADOS COMENTA: O resultado da pesquisa da Consult sinaliza que o Prefeito Ricardo Coutinho continua imbatível, mesmo com as críticas dos seus concorrentes. Nem as entrevistas de Barreto, carregadas de denúncias, nem o corpo a corpo de João Gonçalves,com todo seu populismo, parece haverem influenciado a opinião pública, em nada. Quanto aos demais candidatos não existem, a gente sente.Mas não é a série de eventos eleitorais históricos, bem contada por Nonato, que explica esta boa performance do Prefeito candidato, mas o eco da conduta protagonizada por Ricardo, em relação a outros políticos.A mídia explorou isso, com muita propriedade para obter resultados.Wilson Terroso de Sousa.

sábado, 19 de julho de 2008

 

Pesquisadores concluem última etapa de vistoria na barreira do Cabo Branco

Terça, 21 de Julho de 2009 - 15h33
Pesquisadores concluem última etapa de vistoria na barreira do Cabo Branco

Equipes da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), concluíram a última etapa das vistorias da barreira do Cabo Branco, na manhã desta terça-feira (21).

A ação faz parte do um estudo das correntes marítimas realizado por pesquisadores, ambientalistas e geólogos que prevê a criação de medidas de contenção da erosão da área, que vem se agravando por causa do período de chuva.

Três pontos críticos são apontados no relatório: Praça de Iemanjá, Falésia do Cabo Branco e Ponta dos Seixas.

Segundo o geólogo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos coordenadores do projeto, Paulo Nóbrega, para cada área apontada é necessário uma intervenção diferente.

A construção de arrecifes artificiais submersos é uma alternativa eficaz para conter o avanço do mar na praia de Ponta dos Seixas, porque ele não agride o meio ambiente.

Para a falésia do Cabo Branco, a melhor opção é a construção de um muro de contenção usando a própria estrutura rochosa para evitar o avanço da erosão. Já para a Praça de Iemanjá, o estudo indicou a necessidade da construção de um muro de pedra inclinado em direção ao mar.

O geólogo Paulo Nóbrega explicou que as chuvas contribuem ainda mais para a erosão da Barreira do Cabo Branco, mas apesar da urgência em criar mecanismos de contenção, ele afirmou que essa é uma ação da própria natureza.

“A deteriorização da área é um processo de desgaste natural, mas que precisa ser contido para que a área não deixe de existir no futuro próximo”, alertou o geólogo.

O biólogo da Semam, Degner Queiroz, que acompanhou a comitiva, ressaltou a importância da conclusão do estudo para que as medidas possam ser analisadas e definidas o mais rápido possível.

“O prefeito Ricardo Coutinho nos solicitou a conclusão da etapa de estudo para que sejam feitos os encaminhamentos necessários para a criação dos projetos e a arrecadação das verbas que serão necessárias para as intervenções”, adiantou Degner.
Da Secom-PMJP
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14:50 | 19.07.2008 - De Wscom
Recifes artificiais podem ser instalados na Ponta do Cabo Branco para conter correntes marinhas.

. De acordo com os estudos, os recifes devem ficar submersos e invisíveis EXCLUSIVO – Estudos encomendados pela Prefeitura de João Pessoa têm apontado para a necessidade de instalação de recifes artificiais na Ponta do Cabo Branco, região de falésias que vem apresentando problemas de erosão.

De acordo com os estudos, conduzidos por equipe formada por biólogos, antropólogos e oceanógrafos, os recifes devem ficar submersos e invisíveis em determinadas elevações de maré – evitando, assim, prejuízos cênicos para um dos maiores cartões postais da Capital paraibana.

Os estudos ainda não estão concluídos, mas há consenso de que o avanço da erosão tem sido provocado pelo movimento das correntes marinhas durante as tábuas mais elevadas.

A erosão fez com que o Cabo Branco, antes apontado como o ponto mais oriental das Américas, perdesse o posto para a Ponta do Seixas. A informação foi veiculada na edição da ‘Revista Desafios para o Desenvolvimento’, do PNUD, em reportagem especial.

Segundo a informação confirmada pelo especialista Fábio Oliveira Guerra, o fato que levou o Cabo Branco a perder o posto para a Ponta do Seixas, três quilômetros ao Sul, foi a erosão marinha que desgastou a área levando sedimentos para o Seixas.


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OTIMIZADOS COMENTA:
Trecho de Carta ao Prefeito Ricardo Coutinho, em 27 de junho de 2007.
Mandamos-lhe esta foto de Bora Bora Pearl Beach One – Polinésia, extraída de uma coleção denominada “As mais belas praias do mundo”, porque achamos que ela poderia inspirar uma solução mais rápida e econômica para o problema do nosso “Cabo Branco”.
Chega de perder tempo com estudos mirabolantes, que já levam décadas sem nenhuma definição, enquanto a erosão vai destruindo a nossa principal referência geográfica.
A deglutição da barreira pelo mar continua. Os danos que poderiam ser contidos no início do desmoronamento, com a colocação de uma simples proteção física, se ampliam com as ondas e o vento batendo livremente na falésia, a espera da conclusão de intermináveis estudos e projetos científicos.
Mas, pensando bem, ainda se poderia fazer alguma coisa emergencial, a exemplo do que fizeram em Bora Bora, sem prejuízo destes sofisticados estudos e ainda mais com aproveitamento do investimento para solução de outro grande problema da Capital, conforme sugerimos abaixo.
Sabe-se que o avanço do mar vem destruindo a barreira por que a natureza do seu material é inconsistente, apesar de ter resistido à erosão até pouco tempo atrás. Constata-se isso pelos resíduos remanescentes. Verifica-se que outrora, a parte mais penetrante ao mar se compunha de pedras de óxido de ferro e argila e por isso foi mais resistente ao desmoronamento. Depois dessa parte, o morro é só de argila. O trabalho do mar e do vento encontrou menor resistência e está corroendo a falésia com mais velocidade. Por isso a erosão está mais rápida e progressiva, principalmente depois de ter destruído o sopé do morro e a proteção do revestimento vegetal.
Frequentemente contorno a Ponta do Cabo, de motocicleta e acompanho esta situação. Não é preciso estudos científicos para se perceber isso, basta olhar. Não há dúvidas de que a o Cabo Branco já esteve lá dentro do oceano. Os danos que encurtaram a barreira advieram da força da própria natureza, que contou com complacência das autoridades responsáveis, com ausência de providências emergenciais, por negligência ou tibieza.
As evidências locais nos asseguram que o morro esteve lá dentro do mar, (Ponta do Cabo Branco), com volume físico muito mais robusto. Também a vida marinha, fauna e flora, pré existiram sem perturbação ambiental.
Que o fenômeno do avanço do mar requer tratamento especializado é indiscutível, no entanto a morosidade e sofisticação dos estudos são inquietantes e mais prejudiciais do que uma atitude bem pensada das autoridades. Estão se assustando para realizar uma obra, num micro-ponto do universo, configurado numa extensão de pouco mais de 500 metros, numa costa de tamanho continental e deixando destruir o destacado marco geográfico do estremo oriental do continente sul americano.
Não foram considerados o peso da importância social, política e econômica e a influência geográfica da Ponta de Seixas como referência internacionalmente conhecida. É uma cegueira crônica que esconde o foco principal no meio de coisas desprazíveis que somente os fracos se intimidam para uma tomada de decisão. É preciso sair do foco da miopia de uns poucos que se dizem ver muito mais do que os outros e não percebem o prejuízo de suas exageradas contribuições. São os chamados “donos de toda verdade”. Para eles, de outras pessoas, não valem nem as críticas, quanto mais as opiniões.
Quem refletir no exposto e ama esta cidade, não tem como se eximir de cobrar urgentes providências das autoridades. A construção de uma proteção física para o Cabo Branco é inevitável. O que está sendo sugerido é apenas se devolver a própria natureza, àquilo que a ela pertenceu, em versão melhorada que não lhe causará danos nenhum... Quanto as sugestões do que fazer no local, uma visita a Bora Bora (Dubai),pelo Google, é o bastante para enriquecer a visualização do que seja desenvolvimento sustentável.
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Para os mais intrasigetes "defensores" da natureza, veja o que declarou o ambietalista Adam Verbach,na Seção Auto-Retrato de Veja, edição 2075, em entrevista concedida aos jornalistas Lau Polinesio e Duda Teixeira.

"O ambientalismo fracassou?

Adam Verbach - É muito difícil encontrar um caso em que tenha funcionado. A falha do movimento foi ignorar a demanda por justiça social e desenvolvimento econômico. Isso não significa que o ambientalismo sumirá totalmente. Sempre haverá quem acredite que tudo a fazer é proteger o ambiente. O mundo é mais complexo do que isso. Existem centenas de milhões de pessoas subnutridas no planeta. O movimento ambientalista não olha para elas. A sustentabilidade, com a qual trabalho, sim.

Aos 23 anos, o americano Adam Werbach foi o mais jovem presidente do Sierra Club, a maior organização ambientalista dos Estados Unidos, em 1996. Há dez anos, desiludido com os resultados de sua militância, fundou uma empresa de consultoria, a Act Now, para ajudar as companhias a se tornar sustentáveis".
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MARCO LYRA COMENTA PARA OTIMIZADOS:
From: marcolyra lyra souza
Sent: Sunday, July 20, 2008 10:07 PM
To: wterrosocd@hotmail.com
Subject: Controle do avanço do mar em falésias

Prezado Wilson Terroso,

Foi muito gratificante ler seus comentários sobre o problema da erosão das falésias na Ponta do Seixas, parabéns pela lucidez de suas palavras, espero que elas cheguem as autoridades resposáveis pela inécia nas ações para controle da erosão marinha no local.

Em 2007, estive visitando a Secretaria de Obras do município de João Pessoa, na oportunidade apresentei aos técnicos a solução que adotamos para o DER/AL, para proteger as falésias na AL 101-NORTE, no município de Japaratinga-AL, onde há cinco anos construímos um dissipador de energia do tipo Barra mar "Bagwall", que além de conter o processo erosivo no local, promove a engorda natural do perfil de praia.

Entretanto, existe uma grande resistência de alguns técnicos dentro da Secretaria de Obras que defedem o uso de gabiões comoalternativa para contenção de avnço de mar.

Ao ler seu artigo fiquei preocupado com a solução que pretendem adotar para o Cabo Branco. A experiência mostra que nos estados do Ceará e Pernambuco a construção de quebra mares emersos ou submersos e espigões não apresentaram resultados satisfatórios.Na melhor das hipóteses, tranferem o processo erosivo para áreas adjacentes.

Toda obra dentro do mar interfere na dinâmica sedimentar na área da intervenção.

Defendemos uma proposta onshore,portanto, o dissipador não interfere na dinâmica do movimento do mar, com isso, não há necessidade de se fazer um EIA/RIMA, um simples PRAD- Plano de Recuperação de Área Degradada resolve o problema e não leva mais de 90 dias para se obter uma Licença Ambiental para obra.

Caso tenha interesse em conhecer melhor essa tecnologia você pode assessar o site www.sindimoveis-al onde escrevemos um artigo sobre as obras usando a tecnologia do "Bagwall", ou através de correspondência para o meu e mail.

Atenciosamente. Marco Lyra, Egenheiro Civil Especialista em Obras de Contenção
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Benefícios ambientais no controle de erosão marinha em Alagoas.
26 de maio de 2008 - Por Marco Lyra

Marco Lyra – Engenheiro Civil –Especialista em Obras de Contenção O acelerado processo de ocupação urbana da zona costeira mundial é um dos principais fatores do impacto ambiental na orla marítima. Esse crescimento populacional conforme o Capitulo 17 da Agenda 21(1995), indica uma tendência para o ano de 2020 de uma população superior a 8 bilhões, onde cerca de 65% das cidades com mais de 2.5 milhões de habitantes estarão situadas na zona costeira.

O litoral está sendo intensamente afetado pelas mudanças climáticas derivadas do processo do aquecimento global, especialmente porque, em todo o mundo, o litoral é a região mais povoada, merecendo uma atenção especial dos paises que definem leis e políticas especiais para o gerenciamento desse espaço.

No Brasil, o primeiro trabalho científico para identificar a situação em que se encontra o nosso litoral, foi em 2006, através do livro “ Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro”, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, com a participação de um grupo de cientistas brasileiros, dentre eles a Professora Rochana Santos da Universidade Federal de Alagoas, onde foi feito um diagnóstico de que aproximadamente 40% do nosso litoral encontra-se sobre forte processo erosivo.

O Estado de Alagoas possui uma fronteira com o mar que se estende por, aproximadamente, 220 km, abrangendo 15 municípios. Nesse espaço encontram-se instaladas as principais atividades de sustentação econômica do Estado sendo elas: o comércio, serviços e atividades institucionais sediadas nas cidades mais populosas; as explorações de salgema e petrolíferas; a carcinocultura; os cultivos de cana-de-açucar, côco,etc; a pesca artesanal e o turismo que se apresenta como o mais novo mercado para o desenvolvimento econômico.

Para se ter uma idéia do que isto representa, é importante apresentar algumas informações no contexto socioeconômico do Estado que traduzem a importância da Zona Costeira. Os 15 municipios abrangidos pela Zona Costeira do Estado somam uma área correspondente a 13,88% do seu território que abriga 37,50% de sua população, contribuindo com 53,60% de seu Produto Interno Bruto – PIB.

Por deter a maior parte da população concentrada na Zona Costeira, a base de sustentação econômica do Estado também se concentra nesta região. Por esse motivo, Alagoas deve ter uma preocupação especial com os problemas decorrentes das mudanças climáticas, elaborando um Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, planejando alternativas destinadas ao enfrentamento dos problemas que se anunciam.

Recentemente um grupo de italianos teve sua obra embargada pelo MPF no Litoral Norte, em virtude de do projeto de contenção não ter licença ambiental. O Nordeste hoje é considerado o grande atrativo para investimento no turismo tanto na construção de condomínios de 2ª residência, como na construção de hotéis e resorts. O Estado precisa definir suas Zonas Costeiras e estabelecer políticas públicas especiais para garantir uma gestão costeira integrada como ferramenta para garantir seu crescimento sustentável.

Durante este ano o avanço do mar tem ocupado os telejornais, artigos da imprensa escrita, dentre outros. Os atuais processos de controle de erosão costeira através de obras de contenção têm apresentado deficiências e, geralmente, não permitem o uso da praia recreativa.

O cientista australiano John Hunter após reunião do IPCC em março de 2007, sugeriu em uma entrevista a agencia de noticias Reuters que “...as cidades litorâneas devem erguer diques de proteção para conter as marés do futuro”.

Em Alagoas, foram construídos 2 dissipadores de energia de ondas do tipo barra mar “Bagwall” para conter o avanço do mar, um na orla de Ponta Verde em Maceió e outro na AL 101 Norte em Japaratinga, cujo sucesso resultou em benefícios ambientais obtidos no controle da erosão marinha. Atualmente, está sendo construído outro barra mar “bagwall” em Barra Nova, Marechal Deodoro.

O dissipador é uma obra de engenharia rígida que contém o avanço do mar na linha de costa, dissipa a energia das ondas no local da intervenção, sem transferir o processo erosivo para áreas adjacentes, não interferindo na dinâmica do movimento do mar. Observou-se em ambas as intervenções que houve a recuperação do perfil praial com a engorda natural da praia, garantindo-se o acesso da população à praia recreativa, tudo isso sem custo de manutenção há mais de 5 anos.

A experiência alagoana nesse tipo de obra é pioneira no Brasil, se constituindo numa alternativa de sucesso para resolver os problemas de erosão marinha existentes nas áreas urbanas, vez que urge solucioná-los, protegendo o patrimônio público, privado e ambiental. Marco Lyra Engenheiro Civil - Especialista em Obras de Contenção.

Sindimóveis-AL - Av. Júlio Marques Luz -1805 - 2 andar SL203 - Jatiúca.
CEP: 57035-700 - www.sindimoveis-al/

sábado, 12 de julho de 2008

 

Entrevista de Francisco Barreto a Wscom

16:08 | 12.07.2008

Francisco Barreto abre sequência de entrevistas com candidatos a prefeito de João Pessoa
Wscom

Wscom Francisco Barreto "Ricardo Coutinho não nos mete medo. Ele é um gigante com pés de barro. Vão acontecer surpresas"

O Portal WSCOM Online abre sua sequência de entrevistas com os candidatos à Prefeitura Municipal de João Pessoa. O primeiro entrevistado é Francisco Barreto, do Partido Trabalhista Nacional (PTN). Ele tem como candidato a vice-prefeito Antônio Barbosa Bala, filiado ao Partido da Mobilização Nacional (PMN). Sua coligação, 'João Pessoa em Mãos Limpas', ainda tem o apoio do Partido da República (PR).

Francisco Barreto esteve na Redação do WSCOM e falou sobre suas propostas, desafios e criticou duramente o atual prefeito da Capital. "Ele (Ricardo Coutinho) está fazendo campanha há três anos e meio, massificando a mídia. Ricardo colocou a mídia no pelourinho. A irresponsabilidade dos gastos com a mídia é de tal sorte, que a Prefeitura gastou R$ 17 milhões no setor, contra R$ 3 milhões na área da Saúde."

Dentre as propostas do candidato está uma profunda revisão nas áreas de Educação, Saúde e limpeza urbana. "Nós não temos escolas, temos depósitos de alunos. Nós não temos PSFs, nós temos postos sem qualidade. Essas áreas de emprego e renda, Saúde e Educação são básicas e terão uma atenção maior."

Por que ser candidato a prefeito?

Eu tenho uma experiência de mais de 25 anos com o manejo da coisa pública. Sou um servidor público. Eu exerci diversas funções importantes. Fui secretário adjunto no Estado de Pernambuco, fui coordenador de um programa desenvolvido pelo Banco Mundial, voltado para a criação de emprego e renda dentro das cidades de porte médio. Fui coordenador do Sine (Sistema Nacional de Emprego) do Ministério do Trabalho, além de secretário de Planejamento do Estado, secretário de três pastas municipais desta Capital (Desenvolvimento Urbano, Administração e Gestão Governamental e Articulação Política). Então, do ponto de vista técnico, a minha qualificação me dar flexibilidade com o trato da coisa pública. Em segundo lugar, e uma coisa que eu acho muito importante, é a forma como as políticas públicas estão sendo tratadas em João Pessoa. Esse tratamento não corresponde à natureza e a intensidade da crise urbana. Em terceiro lugar e não menos importante, é o registro da minha indignação da forma como a atual administração vem se comportando. Forma essa eivada de autoritarismo, eivada de prepotência, eivada de uma série de comportamentos que estão aí, que derivam muito mais de projetos personalistas, de projeto que têm um cunho muito mais de promoção pessoal de um cidadão do que dos interesses da cidade. Além de tudo isso, constata-se atualmente uma ruptura total com os movimentos populares, da falência de uma certa dignidade política, com a cooptação de legendas e partidos, métodos reprováveis no manejo dos recursos públicos, obras sociais e moralmente injustas. Então todas essas coisas me empurram para ser candidato e tenho obrigação de ser candidato a prefeito desta cidade. Minha candidatura nasce de um imperativo muito mais - diria eu - franciscano, missionário, de procurar oxigenar a vida pública e política de João Pessoa e criar uma discussão crítica sobre todas as questões urbanas. Não existe qualquer ambição pessoal na minha candidatura.

O senhor foi secretário da prefeitura, na atual gestão. O que aconteceu para que o senhor saísse da equipe de seu principal adversário?
Como disse antes, eu fui secretário em três pastas diferentes. Eu digo sempre que houve dois rompimentos nesse processo. O primeiro deles foi o rompimento do prefeito com ele próprio, com relação aos métodos e as formas de tratar a coisa pública. E a gota d´água do meu afastamento da Prefeitura foi a Mesa da Câmara, onde eu fazia articulação política e não concordei com os métodos que seriam utilizados. Além disso, na linguagem dos historiadores, fazer a pré-ação dos vereadores. A pré-ação é o ato de capturar negros e índios, no passado. Foi justamente o que aconteceu aqui em João Pessoa com os vereadores. Minha ruptura tem um componente político e ideológico, de não concordar com as coisas que estavam ocorrendo e eu tomei a iniciativa de fazer um documento longo, numa atitude de lealdade, criticando com o que eu não concordava, antes de sair. Entre a preservação da minha consciência crítica e da minha autonomia como cidadão e a vassalagem política que se mantém no poder, eu nunca deixei de optar pela primeira possibilidade.

Onde a cidade pode melhorar?

Olha, são várias coisas que a gente tem que trabalhar. Não podemos ver João Pessoa tal como ela se encontra aí. Nós estamos diante de uma crise urbana extremamente profunda e essa crise se materializa, sobretudo, no campo social. João Pessoa ainda é uma cidade que apresenta níveis de equilíbrio urbano em determinadas áreas. Quero esclarecer que não existe apenas uma João Pessoa. Você tem 'três cidades' dentro de uma. Tem a João Pessoa que reflete essa área concêntrica, que vai se expandindo ao longo da história e sai de Jaguaribe até ao Bairro dos Estados, passando por todos os bairros da praia. Nesta área não existe grandes problemas de infraestrutura, embora se configure hoje uma questão crítica relativa ao problema da circulação viária. A Capital apresenta estrangulamentos importantes. A segunda João Pessoa é caracterizada pelos grandes conjuntos habitacionais. Sustentado pelo pretexto de edificar habitações populares, nasceram esses enormes e inúmeros conjuntos, dos quais os mais expressivos são Mangabeira e Valentina, que são verdadeiras cidades. Mangabeira, por exemplo, tem mais de 100 mil habitantes. Nessas localidades existem problemas intermináveis e têm que ser enfrentados urgentemente. E, por último, a terceira João Pessoa, é ocupada por favelas e invasões. Neste último caso, se não houver soluções rápidas, essas áreas podem ser segregadas do restante da Capital. Na outra ponta está a Estação Ciência, com gastos de 25 milhões de dólares. Com este valor dava para gerar 25 mil oportunidades de empregos. A Estação Ciência é uma ostentação agressiva à pobreza de João Pessoa.

E possível encontrar uma saída para resolver os problemas dessas, que o senhor chama de três cidades?

Ainda na definição das três cidades em uma - antes de qualquer coisa - a intervenção deve seguir um projeto macro e direcionar o pensamento e as ações a uma cidade para os próximos 20 e 30 anos. Nós estamos no limiar de uma fronteira, que está muito clara - entre uma cidade que ainda pode restaurar o equilíbrio no uso e na ocupação do solo urbano ou derivar para uma área de segregação social muito grave. São dois limites: João Pessoa pode se transformar em uma Curitiba ou vamos nos inclinar para composição urbana de uma Baixada Fluminense. E é preciso pensar isso imediatamente. A intervenção pública não pode ser feita de forma isolada; uma escola ali, um PSF acolá. O desenvolvimento urbano deve ser pautado em obras estruturantes e com o propósito único: qual a cidade que nós queremos construir. Em segundo lugar, é bom deixar claro que existe uma prepotência técnica que criou um somatório de bijuterias urbanas. E se gasta uma fortuna com isso. Quando na realidade nós temos problemas que são de extrema gravidade, no que diz respeito ao manejo das áreas segregadas. Nossa Secretaria de Planejamento não existe. Ela pode até existe fisicamente, mas com outra função ou com outros objetivos, mas não é uma Secretaria de Planejamento. É preciso que nós tenhamos um processo de planejamento capaz de refletir criticamente, capaz de implementar políticas urbanas de mais longo prazo. Para isso é preciso provocar uma ruptura nessas decisões herméticas e prerrogativas de quatro ou cinco pessoas. Primeiro, pensar macro a cidade a longo prazo; segundo, definir eixos estruturantes, que possam conduzir esta cidade; terceiro, ter uma política de gestão pública, que resolva a democratização de decisão e tenha um papel relevante no sentido de quebrar essa equação tão complicada que se encontra aí. De um lado se joga muito dinheiro fora, do outro não tem dinheiro para o que se deveria fazer. E tratar as três cidades de forma diferenciada. O problema mais crônico está nas 200 favelas, onde deriva a preocupação de gerar emprego e renda.

É difícil ser um candidato de uma coligação pequena e trabalhar com um orçamento apertado?
Nós não raciocinamos em termo de gastos e dispêndios financeiros. Se a gente fosse racionar assim, jamais entraria em uma campanha política. É importante ressaltar o tratamento igualitário que a Justiça Eleitoral vai dar a todos os partidos e coligações. Nós temos que louvar esse tipo de tratamento. Agora, o atual prefeito está fazendo campanha há três anos e meio, massificando a mídia. Colocou a mídia no pelourinho, tendo o manejo desbragado. Para você ter uma idéia, a irresponsabilidade dos gastos com a mídia é de tal sorte, que a Prefeitura gastou R$ 17 milhões no setor, contra R$ 3 milhões na área da Saúde. Então o prefeito está em campanha há três anos e meio. Isso é uma vantagem enorme. Mas, mesmo assim, acredito que vão acontecer surpresas. Agora, o que seria dos grandes se não fossem os pequenos. Só se cresce quando é pequeno. E essa é a hipótese que a gente trabalha. Essas estruturas pesadas, carcomidas, absolutamente em processo de decomposição, aí estão esses partidos PT, PSB, PMDB, etc..., que foram partidos que tiveram um papel histórico neste país. Entre eles e nós, que estamos ousando e com coragem de combater e trabalhando com as idéias e o desejo de transformar, existe a população que está no meio de tudo isso. E eu acredito que a população tem a capacidade de refletir criticamente. Recursos não é problema, porque nós não temos. Então, deixou de ser um problema. Nós fomos golpeados, duas ou três vezes, durante processo de organização do partido e a preparação da candidatura, exatamente pelo PSB e seus correligionários, que tentaram nos retirar a candidatura, com um papel que eu considero um canibalismo eleitoral. E nós conseguimos sair. Hoje, somos vitoriosos. Ricardo Coutinho não nos mete medo. Ele é um gigante com pés de barro. A bíblia nos ensina que a gente não deve adorar bezerro de ouro.

Se o senhor for eleito, quais suas primeiras medidas frente à Prefeitura de João Pessoa?
A primeira medida eu considero fundamental. É quebrar o monopólio da decisão pública para poucas pessoas. Criar um patamar, do ponto de vista jurídico e legal, capaz de disciplinar com relação à decisão sob recurso. Não basta só decidir sob recurso, tem que fiscalizar os recursos. Então, o controle social dos recursos públicos é extremamente importante, coisa que não se faz. Necessariamente não é uma medida de impacto ou de natureza demagógica, mas sim da necessidade de rever a natureza, intensidade e o conteúdo desses gastos. Prioridades básicas: a deflagração de um processo de reorientação das compras públicas, no sentido de privilegiar fornecedores de bens e de serviços capazes de capilarizar o nível de emprego. Outra medida muito importante é fazer uma profunda revisão nas áreas de Educação e Saúde.

Nós não temos escolas, temos depósitos de alunos. Nós não temos PSFs, nós temos postos sem qualidade nenhuma. Essas áreas de, somadas a geração de emprego e renda, são básicas e terão uma atenção maior. Uma quarta área que gostaria de destacar, não necessariamente acima destas, é a de vocacionar a atividade pública municipal para a área de Segurança Pública. Inovar neste setor. Nada impede que o Governo Municipal entre na segurança, criando patamares de fiscalização, controle, orientação e prevenção da delinquência.

Eu chamo essa área de Defesa Social Comunitária. Ninguém entende mais de delinquência nos bairros do que os próprios moradores. Ninguém. Claro que essa medida é de prevenção. Polícia no sentido repressivo é papel dos governos Estadual e Federal. A mesma coisa vai acontecer com limpeza urbana.

Por que tem que se pagar sempre as grandes empresas de lixo, acoitadas na corrupção. Esse governo municipal sabe disso, até por que ele participa também. A proposta é criar micro estruturas dentro das comunidades com financiamentos de pequenos equipamentos e a participação dos moradores para a limpeza urbanas de dezenas de localidades de João Pessoa.

Perfil

Francisco Barreto é professor de Economia do Setor Publico da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e especialista em Desenvolvimento Local e Gestão Pública. Tem pós doutorado em Economia, Planejamento e Finanças Públicas pela Universidade de Paris I Pantheon-Sorbonne. Publicou inúmeros artigos e livros sobre Planejamento, Desenvolvimento Local e Sustentável, Globalização e Reforma do Estado.

Cassado pela ditadura militar viveu na França o período do exílio, onde fez toda sua formação superior, da graduação ao doutorado, e inclusive pós-doutorado. Estudou Economia, Ciências Sociais, Administração e Finanças Públicas. Foi aluno de Celso Furtado, Josué de Castro, Milton Santos, Paulo Freire, Charles Betelheim, Manoel Castells, entre outros intelectuais brasileiros e franceses. Sua experiência profissional inclui passagem pelas mais diversas e respeitadas instituições nacionais e internacionais como técnico da Cepal-Onu e Unesco.

Barreto tem ainda experiência administrativa, já tendo ocupado os cargos de Secretário Adjunto de Planejamento do Estado de Pernambuco e de Secretário de Planejamento da Paraíba. No plano federal foi Coordenador do SINE e do programa de Emprego e Renda MTB/OIT/MINTER/CNPU para as regiões metropolitanas e cidades médias do país.

Como Secretário do Município de João Pessoa, em 1985, ocupou as pastas do Planejamento e da Administração. Ainda na capital, de 2005 a 2006 foi secretário do Desenvolvimento Urbano, da Administração e da Gestão Governamental e Articulação Política. Na cena política, Barreto foi vereador de João Pessoa (1988/92).Fernando Patriota WSCOM Online
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OTIMIZADOS COMENTA: Ha muita coisa especial e pouco conhecida na entrevista do Professor Barreto. Faz sentida a sua visualização macro urbana, desejada para o planejamento da cidade . Quanto a criticas a administração e a conduta da gestão no trato aos concidadãos, ele exprime uma opinião amplamente comentada nas rodas sociais e políticas. Entretanto, parece não haver atingido a popularidade do Prefeito que continua no topo da glória pré-eleitoral. Mas, é cedo para se avaliar como vai ser assimilado o discurso de Barreto pela população, o qual apenas começou a ressoar. O tom é explosivo, como ele próprio detonou - "Ele (Ricardo Coutinho) está fazendo campanha há três anos e meio, massificando a mídia. Ricardo colocou a mídia no pelourinho. A irresponsabilidade dos gastos com a mídia é de tal sorte, que a Prefeitura gastou R$ 17 milhões no setor, contra R$ 3 milhões na área da Saúde." Até aonde chegarão estes comentários, com quase nada de espaço no horário eleitoral gratuito e com o visível erro tático de inibir a mídia espontânea, ninguém sabe. Entretanto, é certo que o povo gosta deste tipo de oposição e se por acaso o discurso de Barreto encontre acolhimento na concha de ressonância da mídia dos não beneficiários das contas da Prefeitura, a guerra está deflagrada, prometendo muito barulho. Vencer os três anos e meio de plena liberdade publicitária de Ricardo, no período de três meses que restam para a eleição, com as restrições do período eleitoral, é muito difícil para Barreto. Mas, como tanto Ricardo como Barreto tem discursos que poderão dar mais eco a campanha e abafar João Gonçalves (o mais destacado oponente do Prefeito) e os demais concorrentes, a disputa para Prefeitura de João Pessoa poderá se bipolarizar entre Ricardo/Barreto e somente a partir daí Ricardo correr perigo. Wilson Terroso de Sousa

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09:17 | 19.07.2008

Entrevista Exclusiva: João Gonçalves analisa conjuntura e expõe propostas
Wscom

Wscom Deputado João Gonçalves “Os que mais precisam estão fora do contexto desta gestão pública municipal”

O deputado estadual João Gonçalves (PSDB) é o segundo candidato a prefeitura de João Pessoa que é entrevistado pelo Portal WSCOM Online na série que vai entrevistar todos os prefeitáveis da Capital.

Na conversa com o jornalista Fernando Patriota - escalado para sabatinar os candidatos – Gonçalves garantiu que tem chances reais de vencer as eleições de outubro e que não vai fazer uma administração de continuidade ao do ex-prefeito de João Pessoa e hoje senador, Cícero Lucena (PSDB).

‘Vamos fazer um novo trabalho’, disse o líder da Coligação ‘Por Toda João Pessoa’, que ainda conta com o apoio do PDT, DEM e PSDC.

Gonçalves também falou de suas propostas e bateu forte contra a administração de Ricardo Coutinho (PSB), candidato a reeleição.

O WSCOM Online teve a iniciativa exclusiva de entrevistar todos os seis candidatos que concorrem ao maior cargo político da Capital com o único propósito de mostrar a população quais são as intenções dos homens e da mulher que desejam administrar o maior município da Paraíba, com quase 700 mil habitantes. Por outro lado, entendemos que também é papel do Jornalismo fortalecer a democracia e o poder de voto.



Deputado, por que ser candidato a prefeito de João Pessoa?

A disposição de ser candidato é uma possibilidade que Deus está permitindo que eu e meu companheiro de chapa, Doutor Aníbal (PDT). Como eu, foi vereador e hoje é deputado estadual. Nós somos preocupados co as questões desta cidade e temos que preparar João Pessoa para um milhão de habitantes. Precisamos também ter o compromisso e o respeito com todos seus moradores. Esta Capital ainda é uma cidade pacata e simples e feita por pessoas generosas. Nossa identificação, dentro e fora do país, é a forma agradável que tem o pessoense de receber todos que aqui chegam. Entendemos que João Pessoa necessita de instrumentos de desenvolvimento e, principalmente, de equilíbrio social. Nossa cidade passa por uma fase de transição administrativa, que tem um prefeito que trabalha com obras de pedra e cal, mas tem aumentado as desigualdades sociais. Nós sabemos que nada foi feito para melhorar os corredores binários desta cidade. João Pessoa está abarrotada de veículos e precisa urgentemente de novas alternativas de trânsito. Um simples viaduto passando por cima da Geraldo Mariz – menos de R$ 500 mil – já resolveria a questão da Avenida Epitácio Pessoa, em parte. Os problemas não param por aí. A Saúde e Educação no município estão praticamente abandonadas. Nós não vamos dar sequência a gestão do ex-prefeito, Cícero Lucena. Nós vamos fazer uma nova gestão nesta cidade. Estamos trabalhando com a questão macro de João Pessoa. Melhorar a qualidade de vida. Aplicar verdadeiramente as políticas públicas. Nossa Capital é, hoje, um campo de desemprego. Temos uma política definida de geração de emprego e renda. O que tiver de bom nesta administração nós vamos melhorar estruturalmente. Outro problema é a área tributária. João Pessoa não suporta mais a carga tributária e nem o Plano Diretor que está na Câmara dos Vereadores que aumenta a carga tributária durante cinco anos consecutivos. Para se ter uma idéia o prefeito acionou judicialmente 80 mil contribuintes. A tabela de correção imobiliária, em certos casos, atinge 800%. Essa é uma frente que vamos atacar e discutir com a população de forma clara e direta. Um dos setores que mais emprega, a construção civil, está parada. Por mais que o atual gestor fale, não condiz com a realidade, basta consultar o mercado imobiliário. A Saúde de João Pessoa está em seu pior instante de sua história. Como médico, nosso candidato a vice vai saber tratar da melhor forma possível a saúde dos pessoenses. Vamos também acabar com essa história de centralização de poder, que o prefeito exerce claramente em sua gestão e este modelo está fadado e com os dias contados e vou lutar para acabar com essa discussão de reeleição. Porque o que agente está vendo é um prefeito fazendo campanha, não para ser reeleito, mas para ser governador da Paraíba. Ele colocou mais de seis mil pessoas de com serviços prestados. Então por tudo isso eu quero ser prefeito de João Pessoa.

O nome do candidato a prefeito pelo PSDB demorou a sair. O senhor acredita que essa demora prejudicou a campanha?

Evidente que essa demora foi prejudicial, levando em consideração que agente já poderia ter avançado seis meses, um ano. Mas como o partido estava querendo colocar aquele modelo de prévias em João Pessoa, e como não passou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), acabamos por perder tempo. Mas, nunca é tarde para ser feliz. Nós temos que conversa muito com os moradores desta cidade. Uma cidade que vive hoje de mídia. Na realidade, temos um Centro Histórico abandonado, caindo, desmoronando. Nós temos a Lagoa, um cartão postal, em pleno abandono. Ponto de Cem Réis, o Viaduto da Miguel Couto, o Pavilhão do Chá, completamente esquecidos. E população não sabe porque. Se não fez neste mandato, vão fazer no outro? As tarifas de transporte pública, com dois aumentos, em média, por ano. O trabalhador não suporta. O preço da passagem de ônibus é extremamente cara para um percurso tão curto. Quero melhorar e aperfeiçoar o sistema de integração das linhas. Não o sistema de integração temporal, que é uma enganação. Temos que fazer outros pontos de integração espalhados pela cidade, para que o cidadão, no sol ou na chuva, possa ficar no local cômodo. Agora, um sistema temporal em que você comprando um bilhete, não tem direito a ela, tem que reclamar na Curadoria do Cidadão. E o pior, trata-se conduta vedada. O prefeito atual colocou isso em prática há uma semana da convenção partidária. Tudo isso estamos atentos. E vamos colocar João Pessoa, definitivamente, no século XXI. Nossa Capital tem a terceira maior população de idosos do País e esse público não tem acessibilidade nas ruas, assim como os deficientes físicos. Temos um estatuto do idoso que não é respeitado por esta Prefeitura. Eu tenho o respeito e a consideração com a pessoa idosa. Meu pai faleceu com 85 anos e minha mãe tem 84 anos. Nós precisamos preparar esta cidade para a terceira idade. O meio ambiente foi visivelmente agredido por esta administração. Não se tem a competência de tratar uma praga em nossas mangueiras centenárias e que era o sustento de muita gente, como na localidade de Paratibe e Monsenhor Magno. Poderia ser criada uma secretaria da agricultura para produzir alimentos às margens do Rio do Cabelo e do Rio Mangabeira. Os que mais precisam estão foram do contexto desta gestão pública municipal. Temos mais de duas mil ruas para serem pavimentadas. Será que a construção da Estação Ciência foi no melhor momento? Precisava discutir mais com a sociedade. Eu acredito que esta não foi o melhor momento. A população talvez não saiba, mas tem escola municipal que não tem nem merenda.

Quais são as chances efetivas de levar essa eleição para um segundo turno?

Essa pergunta me deixa até emocionado. Por onde agente tem caminhado, a solidariedade é forte e parte diversos segmentos. Como você pode entender uma gestão pública, onde a Saúde está esquecida? Em João Pessoa foi fechada a Maternidade Santa Maria, foi fechado o hospital do Valentina, foi fechado o PAM da Primavera, o Lactário da Torre. Enfim, uma série de medidas que chegam assustar a população. Foram fechados quadro PSFs, para instalar uma unidade de saúde. E o que é mais grave e que ainda não foi sentindo pela maioria; as últimas inaugurações que o prefeito fez foram para driblar o período eleitoral. Ele inaugura a obra e fecha. Aqui, inauguram unidade de saúde e fecharam as portas. Um hospital em Mangabeira da mesma forma e Hospital Santa Isabel vão fechar também. Somado a isso, vem o problema político-partidário. O prefeito enganou todo mundo, quando fez a escolha do seu vice, que não conhece os problemas da cidade e que só tem complicado o desenvolvimento de João Pessoa. O planejamento da cidade não existe. Quando se coloca uma draga para prestar um serviço a traga afunda dentro da lama, porque não há menor conhecimento técnico. Se por para Mangabeira, pelo Valentina, não passa. O mesmo acontece nas avenidas Tito Silva, Beira Rio, em vários pontos da João Machado, a exemplo nas proximidades do Hospital São Vicente de Paulo. E no Bessa............................


Perfil

O candidato tucano, João Gonçalves, tem como companheiro de chapa, Aníbal Marcolino, do Partido Democrático Trabalhista (PDT). João Gonçalves nasceu no Bairro de Cruz das Armas, João Pessoa, no dia 2 de novembro de 1958. Com 49 anos, ele começou a trabalhar muito cedo, aos 10 anos, como caixa de um bar. Em seguida, foi vender aves e ovos na feira, evoluindo para o comércio de botijões de gás, cimento e refrigerante.

Tem duas graduações: em Zootecnia, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e Administração, pela Unipê. E em breve estará retomando o curso de Direito. Participou ativamente dos movimentos estudantis contra a ditadura militar, bem como de movimentos esportivos. Já foi presidente de clube de futebol. Foi vereador por três mandatos e duas vezes deputado estadual, cargo que exerce atualmente pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). João Gonçalves é casado, pai de quatro filhos e avô de uma neta. Fernando Patriota Wscom Online

sexta-feira, 4 de julho de 2008

 

Ney X Ricardo

Ney X Ricardo
Não deixa dúvidas que Ney Suassuna começou a pavimentar seu retorno ao Senado Federal. Os entendimentos com o Prefeito Ricardo Coutinho procedem e são percebidos em linguagem telepática. Ricardo pôs na vitrine a vaga de pré-candidato a Vice-Prefeito de João Pessoa, com a propriedade de quem pode dá vitória a quem se habilitar junto a ele. Entretanto, o sucesso de sua ampla aceitação está vinculado a um perfil de administrador impar na condução dos negócios da Prefeitura, com rigorosa vigilância no cumprimento da lei. Esta é a chave do sucesso administrativo que o fez aplaudido pela população. Mas se isso foi bom para a cidade, não foi tão bom para o candidato. As transformações imprimidas na Prefeitura por sua gestão não foram suficientes para mudar a conduta eleitoral... Mudar procedimentos culturais é tarefa sociologicamente complexa, que depende de amplo envolvimento nacional. Não está ao seu alcance. Porém, a postura política que ele adotou reflete o perfil de administrador público que todos seguimentos sociais exigem, mas não reflete nisso quando vão as urnas. Todos sabem que, infelizmente, não é o interesse coletivo mas o individual, que move nossas lideranças e eleitores. A medida que a campanha eleitoral se desenvolva a pressão tende a aumentar, para flexibilizar ações do Edil municipal e isto vai colidir com a necessidade de maior rigor e conseqüente desgaste. É bom lembrar que Ricardo agora é vidraça e está numa função executiva. Não poderá ser maleável e terá de dar respostas paradoxalmente opostas, aos “interesses contrariados”.
Apesar do aparato legal e do redemoinho de processos agitando o clima eleitoral, ninguém de bom senso acredita que a conquista do voto vá se processar de forma diferente da tradicional. Neste aspecto o modelo “Ricardo” é o seu próprio algoz e isto não é coisa nova. Este perfil não ajudará à quem vai disputar um pleito eleitoral sem se afastar do Cargo executivo.
A divagação acima é para mostrar o quanto a presença de Ney Suassuna-PMDB, aparece como sendo de extrema necessária e inevitável! Trabalhador, eficiente que foi como Senador, conhecido como bem sucedido empresário derramando bênçãos de seus próprios recursos, pela Paraíba afora, vai abrir os espaços para regionalizar Ricardo.. Isto sugere que Ney suprirá a lacuna da necessidade de se criar a expectativa de das mãos estendidas ao eleitorado, levando generoso gesto multiplicador de benefícios diretos ao eleitorado. Será a força complementar que Ricardo não tem.
Está claro que desta união do “útil ao agradável”, se percebe que Ney vislumbra 2010 para Ricardo, também, com os olhos no seu particular projeto político e, esta visualização passa pelo cargo de Vice-Prefeito. Provavelmente um semi-Prefeito informalmente atuante, participando logo da atual gestão, até assumir definitivamente a Prefeitura, com a eleição de Ricardo em 2010, para Governador. E assim, sem que ninguém se aperceba será uma campanha de braços dados, para quatro funções eleitorais: Prefeito e Vice-Prefeito em 2008 e Governador e Senador 2010. Por isso, não tenham dúvidas, os entendimentos de Ney com Ricardo não terão outra explicação, o Vice de Ricardo será indicado pelo próprio Ney.
Esta do Prefeito Ricardo Coutinho dizer que não está pensando nas eleições de 2010, só ele acredita.
Por estas razões e fazendo conjecturas com os últimos acontecimentos ocorridos nas reuniões e contatos do conhecimento público, constata-se que dos 17 partidos com representação no Conselho Político de Ricardo Coutinho, nenhum dos candidatos a pré-candidatos a Vice, tem condições de concorrer com o preposto de Ney Suassuna.
E, anotem: O resto ficará na vitrine, quem sabe, para recrutamento e participação nas operações de campanha. Quem viver, verá. Wilson Terroso de Sousa.
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OTIMIZADOS: Não deu assim, mas...

17:05 | 03.07.2008
EXCLUSIVO: Ney almoça com Cássio no Rio de Janeiro e acerta apoio à candidatura de Rômulo Gouveia

Suassuna recebeu o governador em sua residência no Rio de Janeiro
EXCLUSIVO - O governador Cássio Cunha Lima almoçou nesta quinta-feira com o ex-senador Ney Suassuna, na residência do também empresário, na Barra da Tijuca, quando acertou a nomeação de Cassiano Pereira para a Secretaria de Interiorização em Campina Grande, bem como o apoio à candidatura de Rômulo Gouveia.

O almoço serviu também para os dois líderes políticos avaliarem a conjuntura política do estado e as repercussões para a disputa municipal, da mesma forma que na direção de 2010.

A participação de Ney na campanha de Rômulo representará o envolvimento total do ex-senador na estrutura e estratégia. “Vamos estar juntos defendendo o nome do deputado Rômulo”, afirmou.

O almoço na Barra da Tijuca contou com as presenças do ex-prefeito de Riacho dos Cavalos. Napoleão Suassuna e Cassiano Pereira. Da Redação
WSCOM Online
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OTIMIZADOS: Que contrariou Maranhão (PMDB !)
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19:38 | 03.07.2008

Surpreso, Maranhão lamenta decisão de Ney em apoiar Rômulo

Senador manifestou surpresa O senador José Maranhão (PMDB) manifestou surpresa ao ser informado da decisão do ex-senador Ney Suassuna em apoiar o candidato tucano Rômulo Gouveia na disputa pela Prefeitura de Campina Grande.

- É lamentável porque o que me consta o senador Ney Suassuna ainda pertence aos quadros do PMDB e deve ao PMDB o mandato de senador que teve, além de duas candidaturas, declarou Maranhão ao portal WSCOM Online.

O senador descartou retaliações:

- O PMDB é um partido democrata e não vai sair a campo contra um companheiro que está divergindo, mas que teve sua história com o partido, garantiu.

Maranhão fez questão de frisar que “não tem sentido partidário essa decisão do senador”. Adriana Bezerra WSCOM Online
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OTIMIZADOS: Que será provável candidato ao Senado em 2010, de braços dados com Ricardo, aquí em João Pessoa e, junto com os Cunha Lima em Campina. Para isso, a lei de fidelidade partidária está mudando.
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17:05 | 03.07.2008

EXCLUSIVO: Ney almoça com Cássio no Rio de Janeiro e acerta apoio à candidatura de Rômulo Gouveia

Suassuna recebeu o governador em sua residência no Rio de Janeiro
EXCLUSIVO - O governador Cássio Cunha Lima almoçou nesta quinta-feira com o ex-senador Ney Suassuna, na residência do também empresário, na Barra da Tijuca, quando acertou a nomeação de Cassiano Pereira para a Secretaria de Interiorização em Campina Grande, bem como o apoio à candidatura de Rômulo Gouveia.

O almoço serviu também para os dois líderes políticos avaliarem a conjuntura política do estado e as repercussões para a disputa municipal, da mesma forma que na direção de 2010.

A participação de Ney na campanha de Rômulo representará o envolvimento total do ex-senador na estrutura e estratégia. “Vamos estar juntos defendendo o nome do deputado Rômulo”, afirmou.

O almoço na Barra da Tijuca contou com as presenças do ex-prefeito de Riacho dos Cavalos. Napoleão Suassuna e Cassiano Pereira. Da Redação
WSCOM Online
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OTIMIZADOS: Assim, os dois principais redutos eleitorais do estado estão sendo fechados para o PMDB, com as chaves nas mãos de Ricardo, Cássio e Ney.
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15:15 | 04.07.2008

Ney nega acordo com Cássio, diz que tem simpatia por Rômulo e fala que Veneziano o apunhalou


O ex-senador Ney Suassuna (PMDB) manifestou nesta sexta-feira 4 desafeto em relação aos seus companheiros de partido. Sem citar nomes, ele disse que foi “apunhalado pelas costas” na campanha de 2006, quando perdeu a vaga no Senado Federal. E afirmou que não é “cínico nem hipócrita” para subir no palanque de quem o traiu.

Além de desabafar, Suassuna demonstrou moderação quando se referiu ao encontro com o governador Cássio Cunha Lima (PSDB), realizado nesta quarta-feira 2 no Rio de Janeiro, quando teria selado acordo de apoiar o candidato tucano Rômulo Gouveia a Prefeitura de Campina Grande.

“Eu tenho a maior simpatia por Rômulo, mas eu não firmei nenhum apoio. A reunião com o governador foi de gentileza, mas não tomei essa decisão de subir em palanque”, declarou Suassuna em entrevista a Rede Paraíba Sat.

Ele disse ainda que tem certeza de qual palanque não vai subir e que não pode apoiar que lhe apunhalou.

O senador confirmou ainda que seu aliado político, Cassiano Pereira, deve ser confirmado na Secretária de Interiorização em Campina Grande, mas negou que tenha feito o pedido ao governador.

“O governador quer fazer o convite e eu na qualidade de amigo de Cassiano, não tenho o direito de tentar impedir”, destacou. Marcos Wéric
WSCOM Online
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NEY - Fim do silêncio (Jornal da Paraíba, 5/07/2008
Em entrevista ontem à Rede Paraíba Sat de Rádio, o ex-senador Ney Suassuna (PMDB) recuou na intensidade – mas não da intenção – da aproximação com o governador Cássio e aliados. Acompanhe, a seguir, algumas opiniões de Ney.

Apoio ao ´tucano´
“Eu tenho a maior simpatia por Rômulo (Gouveia). É uma pessoa educada, gentil e trabalhadora. Ele tem honrado muito os quadros políticos da Paraíba. Eu e o governador (Cássio) ainda não tomamos essa decisão de subir em palanque e apoiá-lo. Não foi isso. O que eu disse ao governador foi que eu sei quem eu não apoio.

Quem não apóia?
“São pessoas as quais eu ajudei de todas as formas. Essas pessoas me traíram na eleição. Enquanto eu as apoiava fortemente, elas me apunhalavam pelas costas.

Apunhalavam como?
“Desejando a vaga de senador, puxando o tapete para ver se me prejudicavam. Foram pessoas que não tiveram lealdade.

Obviedade
“Não posso chegar agora, com a cara cínica e imbecil, e dizer que vou apoiar essas pessoas. Obvio que não! Não vou apoiar porque a toda ação corresponde uma reação igual e contrária. Isso é uma lei da física. Foram atos de grosseria, traição, atos ignóbeis.

Na campanha
“Vou estar na Paraíba ajudando os amigos, vou pensar seriamente em conseqüências, em coisas que têm que ser feitas para esses que eu devo gentilezas.

Civilidade
“Eu nunca deixei de tratar bem Cássio, Ivandro e Ronaldo, ao contrário de pessoas na Paraíba que tomam os adversários como inimigos. Eu nunca os tomei como inimigos.

Interesseiros
“Há aliados que nunca se lembram da gente, a não ser na hora de pedir para pagar a conta da campanha. Fora disso, a gente não existe. É só venha a nós e o vosso reino nada.

Instintivo
“Ninguém pode falar de lealdade comigo. Agora, eu tenho um sistema nervoso. O que eu estou fazendo é legítimo: é reagir às grosserias, às traições, aos atos ignóbeis, que me fizeram perder a eleição (2006).

Nomes
“Toda a Paraíba sabe quem foi e na campanha vai ficar patente. Não são muitos. Alguns do PMDB que se comportaram dessa forma.”

Nomeação
“O governador tem a intenção de fazê-la. Não posso, de maneira nenhuma, desautorizar um amigo meu.” Sobre a indicação de Cassiano Pereira para a Secretaria de Interiorização.

Odientas
“Nós sempre fizemos política na Paraíba sem ódio, diferente de algumas pessoas, que não sabem fazer política sem ódio. Só fazem a política da mesquinharia e da perseguição.

Escanteado
“Não fui convidado para a convenção, não fui ouvido para coisa absolutamente nenhuma. (...) O PMDB é monocrático e atende aos interesses de fulano ou beltrano. Foi-se o tempo em que me consultavam.

Lealdade
“O diálogo que eu tenho mantido em João Pessoa tem sido com Ricardo Coutinho, que tem sido um homem transparente, decente, amigo e respeitoso, o que me gera a obrigação de ter o mesmo tratamento com ele.”

Sem perdãoPor fim, Ney Suassuna afirmou que “algumas pessoas do meu partido merecem o meu desprezo, porque não foram corretas.”
- Isso é imperdoável! – exclamou.

1 - Ao comentar a revolta de Ney com alguns companheiros de partido e a sua aproximação dos ´tucanos´, o presidente do PMDB/PB, senador José Maranhão, afirmou que “é lamentável, porque ao que me consta Ney ainda está ligado ao PMDB, e deve o mandato que teve ao partido”.
2 - Sábado é dia de poesia. “... As canções em nossa memória vão ficar/ Profundas raízes vão crescer/ A luz das pessoas me faz crer/ E eu sinto que vamos juntos...” (Beto Guedes, que anteontem cantou em João Pessoa).
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OTIMIZADOS: Ney constitui álibe para se desvencilhar de punição do PMDB. Não podia fazer declaração pública de apoio a Rômulo, de outro partido.
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OTIMIZADOS: Dando sequência ao ocorrido acima não precisa ser profeta para constatar:
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07:10 | 01.09.2008
Ney desembarca na Paraíba dia 10; rumores são de que ele pavimenta candidatura ao Governo
O ex-senador Ney Suassuna estará na Paraíba dia 10. A confirmação foi dada pelo secretário Cassiano Pereira (Interiorização). O que ele não confirma, mas também não descarta, são os rumores de que Suassuna estaria “pavimentando” a candidatura dele ao Governo do Estado em 2010.
- Pergunte a ele, disse Pereira.
- É uma pergunta para fazer para ele, acrescentou o secretário.
O secretário – e fiel escudeiro de Suassuna na Paraíba – informou que a agenda do ex-senador estará focada nas campanhas eleitorais de aliados.
- Ele visitará seus amigos e aliados, disse Pereira.
Ele também informou que Suassuna tem cumprido a parte dele com os suportes prometidos aos comitês de Rômulo Gouveia (PSDB) em Campina Grande e de Ricardo Coutinho (PSB) em João Pessoa.Da redação WSCOM Online.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

 

João Gonçalves vê desgaste de RC e revela contatos com aliados do prefeito

18:17 | 01.07.2008

João Gonçalves vê desgaste de RC e revela contatos com aliados do prefeito
wscom

wscom Walter Santos e o deputado João Gonçalves, durante visita O candidato tucano a Prefeitura de João Pessoa, João Gonçalves, visitou na tarde desta terça-feira 1º a redação do portal WSCOM Online, onde antecipou suas estratégias de campanha e comentou o saldo das convenções realizadas no final de semana. Segundo ele, o prefeito Ricardo Coutinho (PSB) saiu desgastado do processo. Gonçalves revelou que tem sido acionado por aliados de Coutinho que estariam se sentindo “extremamente magoados e desprestigiados”.

“Tenho recebido contatos individuais de pessoas insatisfeitas com a forma imperiosa que Ricardo demonstrou de fazer política”, declarou Gonçalves, que acredita estar em curso uma crise entre o PSB e o PMDB.

“Disse no primeiro instante que aquele conselho não tinha a menor significação – era para fazer mídia, um jogo de cartas marcadas”, critica Gonçalves, que emenda: “Com a escolha que fez, demonstrou falta de confiança e respeito com seus aliados e está aí a crise formada”.

O candidato tucano antecipou seu foco de campanha. “Sou João do povo e minha campanha será modesta, dirigida a todos, mas dando especial atenção aos que mais precisam”. Ele antecipou ainda que fará mais arrastões do que comícios. As mobilizações começam após o dia 6.

Gonçalves acredita que uma série de segmentos pessoenses está descontente com a administração pecebista:

“Aqueles que tiveram seus familiares jogados nas ruas, espancados por segmentos da Prefeitura; aqueles que não tiveram direito a merenda escolar; aqueles que deixaram de ser atendidos porque fecharam a Maternidade Santa Maria, o Hospital do Valentina, o Pan da Primavera, a central de diabetes e hipertensos, Lactário da Torre e mais de 40 PSF’s”, lista o candidato tucano.

Ele acrescenta: “Aqueles que acima de tudo não conseguem entender como essa cidade paga por mês R$ 2 milhões e 700 mil para coleta de lixo, igual a cidade Porto Alegre e ainda aquele que não consegue entender o plano diretor que o prefeito mandou para a Câmara, criando um IPTU remunerado e cumulativo que em cinco anos terá aumento de 101,34%”.

E finaliza: “Aqueles que não aceitam a forma centralizadora e ainda dizem: ‘triste de uma cidade em que o prefeito só confia em duas pessoas’ e também não respeita o direito da família, querendo demitir 1.200 agentes de saúde”.Adriana Bezerra
WSCOM Online.
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16:35 | 01.07.2008

Barreto já destila denúncias: ‘Ricardo me fez duas propostas indecorosas’


A promessa de fazer uma campanha recheada de denúncias, feita no domingo 29 quando homologava candidatura a prefeito de João Pessoa, o professor Francisco Barreto (PTN) começou a cumprir nesta terça-feira 1º: ele revelou em entrevista a uma rádio da Capital que recebeu duas propostas consideradas “indecorosas” por parte do prefeito Ricardo Coutinho.

Barreto, porém, não revelou o teor das propostas. Explicou apenas que, junto com o senador Ney Suassuna (PMDB), Coutinho teria tentado implodir sua candidatura a prefeito. As gestões teriam sido feitas na executiva nacional do PTN.

Barreto, que já fez parte do estafe do prefeito de João Pessoa, criticou o conselho político de Coutinho, que classificou como “circo”. Adriana Bezerra
WSCOM Online
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07:50 | 02.07.2008

Watteau liga Barreto à ‘confraria’ e rebate críticas de ex-secretário


Rebatendo as críticas feitas pelo ex-secretário de Administração e também de Articulação Política de João Pessoa, Francisco Barreto (PTN), à gestão do prefeito Ricardo Coutinho (PSB), o vereador Watteau Rodrigues (PC do B) disse que Barreto está reagindo assim por frustração de não compor mais a equipe municipal.

“Francisco Barreto é um rancoroso e hoje não passa de um laranja da confraria", afirma.

Para o vereador do PC do B, Barreto teve oportunidades de mostrar competência na administração de Ricardo, mas hoje só “tenta, em vão, destruir uma administração já consolidada e aprovada pela população da cidade de João Pessoa".

Watteau relata as atuações da atual prefeitura, como a construção do Terminal de Integração, o Centro Comercial de Passagem, e o Empreender-JP, além da construção de casas populares, reformas de praças, creches, escolas, e outras, como forma de desmentir as críticas do candidato do PTN à prefeitura.

"Barreto diz que é uma força independente nesta eleição, o que é uma balela. Ele ainda vem dizer que o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) tem feito muito por João Pessoa. Isso demonstra o quanto Barreto desconhece a cidade. Ele defende um governo que passou bem longe da Capital", alfineta o vereador.(da Redação de wscom, com assessoria)

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