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sexta-feira, 11 de maio de 2007

 

Em defesa da Estação Ecológica

Apesar das posições que o leitor pode inferir da leitura da parte de cima, este espaço continua aberto a outras opiniões, tendências e variações sobre o mesmo tema, a exemplo da mensagem de Otaviana Maroja Sales, que mandou dizer o seguinte:
- Caro Jornalista, somente cabeças pequenas, atrasadas, antigas, podem se opor àconstrução da Estação Ciência do Cabo Branco. As mesmas cabeças que prenderam os empresários que construíam um hotel à beira-mar, que impedirama chegada de um shopping da rede Iguatemi também no Altiplano Cabo Branco.
- São cabeças vacinadas contra o progresso, contra a estética, contra a oferta de emprego, renda, trabalho, contra a injeção de dinheiro na economia de nossa cidade, já carente de tanta coisa.
- Mas agora essas cabeças se superaram ao condenar um equipamento educacional, científico e turístico, que traz a marca de Oscar Niemeyer, uma grife desejada por todas as cidades do mundo.
- Brasília, Paris, Niterói, Curitiba, brevemente Natal, Constantine (Argélia), só para citar alguns, são lugares que têm o privilégio da presença de Niemeyer, provavelmente o arquiteto mais importante dos últimos cem anos, dono de um traço que é símbolo de modernidade, beleza, harmonia de espaços, leveza de formas.
- É por cabeças como estas que merecemos o título ridículo, empobrecedor, humilhante, atrasado, de “pequenina Paraíba”, e só nos resta, com todo o respeito poraquele país, nos mudarmos para o Haiti. (da coluna de Rúbens Nóbrega)

segunda-feira, 7 de maio de 2007

 

Hotrel Marinas

Fale com Abelardo (Correio da Paraíba Antônio Augusto de Almeida - 7 de maio/2007 – Secretário do Meio Ambiente)
Prezado Abelardo Mais uma vez meu nome e o da Secretaria do Meio do Meio Ambiente são citados por leitores de sua coluna, a propósito do empreendimento Hotel Marinas Ocean, com afirmativas que fogem à verdade, o que me obriga a solicitar espaço para clarear os fatos verdadeiros. Prefiro partir do pressuposto de que o Senhor Irlen Guimarães está apenas mal informado. Senhor Irlen, ao assumir á Secretaria deparei-me com várias denúncias de que o processo de licenciamento ambiental do empreendimento continha irregularidades, sobretudo na documentação que o instruíra. Obviamente, determinei ao Assessor Jurídico que o revisse. Como, de fato, foram confirmadas irregularidades, remeti-o para apreciação do Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM, que cassou a Licença de Instalação concedida. Ato contínuo, a SEPLAN cassou também o Alvará de Construção. Com a publicação do Decreto Municipal houve mudança do zoneamento no local (Loteamento Coqueiral) e o grupo interessado protocolizou outro processo de licenciamento com um novo projeto. Ainda na fase de análise, houve, de fato, Auto de Infração por supressão de vegetação no sopé da falésia, sem a necessária autorização do IBAMA. Não havia obra.. Decorridos alguns dias da entrega pela SEMAM, do Termo de Referência para o diagnóstico de impacto ambiental, o grupo anunciou, inclusive na coluna de Abelardo, que havia desistido do empreendimento em João Pessoa e que iria realizá-lo em Natal. Para surpresa geral, alguns meses após, tem início uma grande construção no local. À fiscalização da SEMAM foi apresentada uma Liminar concedida pela Justiça Estadual para executar a obra. Não se sabe, de qual projeto? Uma outra liminar impedia a SEMAM de qualquer atitude em relação ao caso. Aí, veio o embargo do Supremo.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

 

Milton Cabral abre o jogo:revelações inéditas sobre a história e a atualidade

02.05.07 [12:26] wscom
Milton Cabral abre o jogo, lamenta demora do Projeto Cabo Branco, prepara livro e lembra que por pouco não foi governador pós-Bichara Milton Cabral: revelações inéditas sobre a história e a atualidade
EXCLUSIVO - O ex-governador e ex-senador Milton Cabral fez nesta segunda-feira o que há tempo não fazia. Se pôs a comentar temas conjunturais do Estado e fez revelações inéditas. Ele lamentou a demora na execução do Projeto Cabo Branco. Preparando-se para concluir livro de análise econômica ( Geo-economia da Paraiba - análises e propsota,) ele confirma que por um lapso não foi governador na disputa em que saiu vencedor Tarcisio de Miranda Burity. Residindo no Rio de Janeiro e casado com a senhora Mirtes, o ex-governador decididamente está fora da política partidária, embora tenha muitos amigos no setor. Seu objetivo no momento é concluir um livro já com 150 páginas tratando de vocações e tendências econômicas para o Nordeste a partir da história recente da Paraíba. - Há várias teses e conceitos formulados em torno da macro economia, mas estou produzindo algo voltado para nossa realidade nordestina, melhor dizendo, a partir da Paraíba – comentou. ’Estamos atrasados’ - Milton Cabral não quer entrar na polêmica da critica fácil na direção de pessoas. Ele entende que a discussão sobre os rumos da Paraíba precisa ser mais elevada do que estimular conflito pessoal. Dentro dessa lógica, ele lamentou que até hoje a Paraiba não tenha usufruído, sequer iniciado, a obra do Projeto Cabo Branco – projeto criado por ele depois modificado pelo ex-governador Tarcisio Burity recebendo nome de Costa do Sul, cujo desvirtuamento emperrou até hoje o desenvolvimento da área e do turismo. - Não entro no mérito do processo, mas o fato é que desde 1986 quando formulamos o projeto através de grande escritório de arquitetura em São Paulo, um dos mais bem conceituados do Pais, até hoje vemos que perdemos espaços preciosos para outras cidades, como Natal e Maceió no campo do turismo – teorizou. wscom Ex-governador e ex-senador em visita ao jornalista Walter Santos
Livro- O ex-senador se mantém com a postura de sempre: fala mansa, poucas vezes exaltada, raciocínio lúcido e auto- crítica comum aos homens públicos de bom senso. Confirmando que está em fase de elaboração de livro, já constando de 150 páginas, o ex-governador acha que “cabe uma abordagem atual sobre o processo de desenvolvimento sustentável da Paraíba, a partir da economia interferindo no sistema social”. Quase governador - Em 1978, época de forte disputa indireta para o governo do Estado, poucos registraram que, diferentemente do propalado favoritismo de Antonio Mariz por ter apoio do ex-governador João Agripino, era Milton Cabral quem tinha a simpatia do presidente Ernesto Geisel, a partir do governador Ivan Bichara Sobreira. Milton confirma que chegou a se reunir com o ex-ministro José Américo obtendo apoio do líder nacional na formatação do projeto governo do estado, mas admite que, por um lapso, acabou sendo preterido da preferência. Segundo testemunhas, José Américo fechou o apoio a Milton, que chegou a sugerir – e foi aceito – uma honraria articulada por ele junto ao senador Petrônio Portela para o Senado e da Câmara Federal homenagear o ex-ministro até porque tinha sido recebido o Prêmio Juca Pato de Literatura, mas isso não aconteceu porque no dia seguinte à sua chegada em Brasília, depois do encontro com o escritor, ele embarcou para a Suíça – Genebra exatamente – demorando-se no compromisso de gerar a solenidade. Depois desse episódio, a sucessão tomou outro rumo com a mudança da preferência do ex-ministro motivada por articulações do médico Augusto Almeida e do general Reinaldo Almeida, filho do escritor, construindo o nome do professor Tarcisio Burity, já que Mariz estava vetado pela ala dura do Governo por ser considerado esquerdista. Milton se contentou com a escolha do cargo de senador. - O que pesou muito, também, foi o fato do presidente Geisel ter preferido atender uma vontade do general Reinaldo Almeida, seu concorrente no Exército na escolha para presidente, depois que ficou sabendo do interesse do Ministro José Américo por Burity, através de carta endereçada ao filho general – informou Milton lembrando ter sido candidato das forças políticas coordenadas pelo governador Ivan Bichara, “que levou nosso nome ao presidente”.

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