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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

 

PB Agora - Paraíba - Parque Marinho de Areia Vermelha, na Paraíba, tem novas regras para visitação

Nada contra a preservação do meio ambiente, mas o formato, ao meu ver, está equivocado. No "deixa ficar pra vê como é que fica", o procedimento inicial seria criar uma força tarefa para uma ação didática civilizatória, a fim de educar os usuários, que são de variados níveis social e cultural, envolvendo até interesses comerciais.Onde tem mercado, tem transações e tudo delas decorrentes. Institucionalizar o procedimento coativo não vai resolver, sem antes induzir o procedimento educacional e civilizatório. Apenas vai se eliminar a inclusão social, por algum tempo, e contribuir para aumentar a tensão social.

PB Agora - Paraíba - Parque Marinho de Areia Vermelha, na Paraíba, tem novas regras para visitação

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA PARAÍBA CRIA FRENTE PARLAMENTAR DE PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO

ALPB cria Frente Parlamentar de Proteção da Falésia do Cabo Branco. Até que enfim, nasce uma esperança.
A olhos nu, o ponto crítico da Barreira do Cabo Branco que necessita tratamento especializado se configura numa área de praia de raio de, aproximadamente, 500 metros, numa costa oceânica de mais de 8.500 quilômetros.
A pedraria de óxido de ferro, remanescente da parte do morro desmoronado, espalhada nesta localidade, indica até aonde a Ponta do Seixas (Barreira do Cabo Branco), outrora adentrava ao mar. Neste ponto, o piso não é acidentado e é alcançado e percorrido a pé, na maré baixa e quase não existe fauna e flora consideráveis.
A primeira ideia que passa a quem observa a partir do mar para o continente é de que, se forem reagrupadas as rochas, que já pertenceram ao morro, reconstituindo-se o formato original, não há agressão ao meio ambiente, porque se devolve a natureza o que já lhe pertenceu fisicamente, em forma e tamanho.
Esta digressão vem a propósito para despreocupar os especialistas que buscam solução do problema da barreira, sem lançamentos de elementos físicos ao mar, desconsiderando o histórico outrora existente.
Não queremos com isto descartar que para a restauração não deva-se levar em conta, providências técnicas de estudos das correntes marinhas, ou para proteção contra as chuvas e ventos, a fim de conter o avanço das ondas do mar sobre o morro, mas, a grosso modo,constata-se que a obra de restauração não tem a complexidade que requeira um projeto oceanográfico. Talvez por esta razão tenha se tornado uma realização muito onerosa para a Paraíba. Entretanto, justificam-se os investimentos na restauração deste monumental patrimônio natural, destacado como ponto mais oriental das Américas, que passará a ser avaliado, não somente pelo simbolismo de um acidente histórico e geográfico, de referência internacional, localizado em João Pessoa, capital do estado da Paraíba, mas, também, por ampliar sua força de atração turística e cultural, que o mundo todo gostaria de visitar e contemplar, carreando divisas para nosso estado.
Visto assim, também pelo ângulo da economia, servimos do enfoque acima, para exemplificar e fazer sentir o tamanho do nosso prejuízo, à falta desta restauração. Basta se pensar no desperdício de oportunidades perdidas nesse meio século de discussões. Vale acrescentar, que a Ponta do Seixas (Cabo Branco) tem um leque de outros simbolismos e valores econômicos que vão além do paisagismo ainda nativo, mas sem exploração econômica que lhe dê sustentabilidade, apesar de toda exuberância. O excessivo zelo de alguns críticos, mesmo que mereça respeito pelas meritórias intenções, tem inibido as providências das autoridades competentes, "preocupadas" com os riscos de causarem danos ambientais.
Por outro lado, para se ter uma rápida ideia dos prejuízos com o retardamento da restauração, serve de exemplos, pela similaridade, o quanto se beneficiam os cariocas com a exploração do Pão de Açúcar e do Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro.Isto para não lembrar o quanto nossa vizinha cidade de Natal-RN, obtém de aproveitamento econômico com a exploração de um simples pé de caju "(Maior Cajueiro do Mundo)", comparativamente, muito mais do que os paraibanos, com o monumental "CABO BRANCO". Alguém duvida?
A Assembleia Legislativa da Paraíba chega num bom momento, Demonstrando com sua iniciativa, que vai colaborar com sua participação para por fim a delonga destes estudos; destas discussões e destes projetos mirabolantes, destinados a um micro ponto de praia de tão privilegiada localização, beleza e potencialidade turística.
A população aguarda ansiosa que a Engenharia, Arquitetura, Paisagismo e Ecologia e a legislação, convirjam para um consenso que resulte na transformação da paisagem macabra que se tornou o ambiente, em um perfil fotograficamente igual ao original, que pode ser executado, inclusive, com aproveitamento racional de espaços produzidos nas edificações, destinadas também a instalação de apoio administrativo, e comércio compatível, para geração de emprego e renda. Sim, porque o monumento precisará de conservação e manutenção e terá custos continuados, como também, de retorno financeiro para quem injetar recursos.
Ousamos sugerir que está na hora de se evitar a procrastinação do problema, agigantando o seu real tamanho. A solução que está a vista é pontual e claramente localizada. A paraíba está exausta de ver rodar este filme há 50 anos. Vamos rodar uma nova indústria: A do turismo que está em nossas mãos pela graça de Deus.

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