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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

 

A CRISE DA ECONOMIA AMERICANA

A CRISE DA ECONOMIA AMERICANA


Paul comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares
financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Paul passou a valer 1,1
milhão de dólares. Aí, um banco perguntou pro Paul se ele não queria uma
grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como
garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os
800.000 dólares. (ai começou a besteira)

Com os 800.000 dólares Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar,
comprou 3 casas em construção dando como entrada algo como 400.000
dólares. A diferença, 400.000 dólares que Paul recebeu do banco, ele se
comprometeu: comprou carro novo (alemão) pra ele, deu um carro (japonês)
para cada filho e com o resto do dinheiro comprou tv de plasma de 63
polegadas, 43 notebooks, 1634 cuecas. Tudo financiado, tudo a crédito. A
esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.

Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis
estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em
construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez...

O negócio era refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar
outras casas e revender com lucro. Fácil....parecia fácil. Só que todo
mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Paul pagava
começaram a subir (as taxas eram pós fixadas) e o Paul percebeu que seu
investimento em imóveis se transformara num desastre.

Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa pra vender como nunca.

Paul foi agüentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das 3
casas que ele comprou, como milhões de compatriotas, para revender, mais
as prestações dos carros, as das cuecas, dos notebooks, da tv de plasma e
do cartão de crédito.

Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha
que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já
teria revendido as 3 casas mas, ou não haviam compradores ou os que
haviam só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se
danou. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele orava e
das 3 casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem
receber de milhões de especuladores iguais a Paul.

Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os
bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as 3 casas que
comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul
quebrou. Ele e sua família pararam de consumir...

Milhões de Pauls deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam
feito baseado nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os
empréstimos de milhões de Pauls em títulos negociáveis. Esses títulos
passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos
Pauls esses títulos começaram a valer pó.

Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos
estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos
americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.

Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram
feitos baseados num preço de mercado desse imóvel... Preço que despencou.
Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e
de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia
compradores.

Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava,
como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos
milhões de Pauls atingiu fortemente os bancos americanos que perderam
centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba.
Acabou.

Com a inadimplência dos milhões de Pauls, os bancos pararam de emprestar
por medo de não receber. Os Pauls pararam de consumir porque não tinham
crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e
quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.

O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento,
é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.

O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas
de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a
injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo Bush
lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do
imposto de renda pago, visando incrementar o consumo porém essas ações
levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e,
até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em
recessão.

O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até
que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma
economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar
suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América,
o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.

No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado
pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear
foi vendido para o JP Morgan por 2 dólares por ação. Há um ano elas
valiam 160 dólares. Durante esta semana, dezenas de boatos voltaram a
acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers,
um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que nos espera na
próxima segunda-feira.

O que começou com o Paul hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar
apenas começando. Só o tempo dirá.


Castilho
Finabank CCTVM

E hoje, dia 15 de Setembro/2008, o Lehman Brothers pediu falência,
desempregando mais de 26 mil pessoas e provocando uma queda de mais de
500 (quinhentos ) pontos no Indice Dow Jones, que mede o valor ponderado
das ações das 30 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de New
York - a maior queda em um único dia, desde a quebra de 1929 ...

O dia de hoje, certamente, será lembrado para sempre na história do
capitalismo.

sábado, 20 de setembro de 2008

 

Ricardo Coutinho defende IPTU Progressivo

Por: JANILDO SILVA do Jornal da Paraíba


O prefeito de João Pessoa e candidato à reeleição, Ricardo Coutinho (PSB), participou ontem da série de entrevistas promovidas pela TV Cabo Branco, no JPB 1ª Edição, em João Pessoa, e defendeu o IPTU Progressivo, afirmando que as críticas da oposição ao imposto são fruto de desconhecimento ou má-fé. “Essa é uma pergunta importante, porque o IPTU Progressivo foi sendo deturpado pela oposição, assim como várias outras propostas, não sei se por desconhecimento ou má-fé. O IPTU Progressivo existe no Estatuto das Cidades, que é uma Lei Federal, desde 2001. Nós não estamos inventando nada. É nossa obrigação trazê-lo para o Plano Diretor”.
E disse mais: “O IPTU Progressivo é para que aqueles terrenos que servem para a especulação e que estão em áreas com infra-estrutura bancada pelo Poder Público, entrem para o mercado, gerando mais empregos, mais obras, mais residências. Isso é uma proposta progressiva e moderna, tanto que todo o Brasil e toda a Europa já o fez. Quem quiser manter o seu terreno vai pagar um pouquinho mais, que será aplicado nas favelas. Ou seja, quem diz que defende os pobres e é contra o IPTU progressivo não merece credibilidade”.
Sobre seus objetivos para um possível segundo mandato, Ricardo disse ter acumulado experiência e afirmou acreditar que pode fazer um governo melhor que o atual. “Fizemos muita coisa e podemos fazer muito melhor. Eu fui eleito em 2004 e não tinha experiência administrativa. Hoje, posso dizer que conheço bastante esta máquina administrativa e tenho a sensação de estar preparado para desenvolver um governo muito melhor que este que desenvolvemos em três anos e meio”, previu.
Quanto ao atendimento prestado nos PSFs, o prefeito disse que pretende investir nas relações humanas, aperfeiçoando os serviços e transformando a capital em uma referência em saúde pública. “Acho que estamos no caminho. Porque o que mais aparece na imprensa, e acho justo, são as exceções, os não atendimentos ou os atendimentos de má qualidade. Hoje a principal luta diz respeito à relação de profissional para usuário e de usuário para profissional. Antigamente nem se reclamava porque não se dava o menor crédito para a saúde pública. Reformamos toda rede hospitalar em três anos e meio, com investimentos de 22 milhões de reais nos hospitais. Faremos de João Pessoa uma referência em saúde pública”, arrematou.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

 

ofício do Banco do Brasil mostra transação de Veneziano

18:01 | 19.09.2008
Escândalo do cheque: WSCOM publica ofício do Banco do Brasil mostrando transação de Veneziano

Ampliar imagem O portal WSCOM Online mostra documento do Banco do Brasil encaminhado ao juiz da 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande, Brâncio Barreto Suassuna, em que confirma transação que favoreceu a conta de campanha do prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB).

No ofício, reproduzido ao lado, o gerente geral do BB, Valdir Dantas Cangussu, explica porque não enviou as imagens de circuito interno solicitadas pela Justiça Eleitoral:

- Informamos-lhe que deixamos de remeter as imagens captadas pelo sistema de segurança desta dependência, haja vista não mais possuí-las em nossos arquivos, diz o documento do BB, protocolado na manhã desta sexta-feira 19 na 16ª Zona Eleitoral.

Além do ofício, o BB anexou mais onze laudas com a reprodução dos extratos bancários que confirmam o saque do cheque do Fundo Municipal de Saúde emitido pela Prefeitura Municipal em favor da Construtora Maranata.

Os extratos (que o WSCOM Online publicou no começo desta edição) também mostram que logo após o saque do cheque, no valor de R$ 50.119,20, foram feitos doze depósitos na conta de campanha aberta por Vital do Rego no Tribunal Regional Eleitoral. O total dos depósitos somam R$ 50 mil.

No final do ofício, de caráter confidencial, o BB faz um alerta: “As informações e documentos ora fornecidos acham-se cobertos pelo sigilo bancário, lei complementar 105/2001.”

Irregularidades existem - Mais cedo o promotor eleitoral da cidade, Octavio Gondim Paulo Neto, disse que o documento do BB comprova irregularidade.

“Dificilmente o prefeito apresentará argumentos que justifiquem a transação”, disse Paulo Neto.

Confira nos ícones abaixo todos os comprovantes de depositos enviados pelo Banco do Brasil ao juiz Brâncio Barreto conseguidos com exclusividade pelo WSCOM Online.

Adriana Bezerra

WSCOM Online

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

 

Ricardo tem 71% da preferência dos pessoenses

09:25 | 12.09.2008
Ricardo faz caminhada 'pela verdade e ética na política' e equipe comemora números do Ibope

O vice-presidente do PSB na Paraíba, Edvaldo Rosas, avaliou que o resultado da pesquisa, onde o candidato à reeleição de partido Ricardo Coutinho lidera com mais de 50%, consolida o projeto eleitoral do atual prefeito e dá uma demonstração de que a campanha continua avançando. "Chegar aos 70% das intenções não é fácil. A população está consciente do que Ricardo é capaz de fazer pela cidade", ressaltou.

Outro detalhe importante, segundo Edvaldo Rosas, é o fato de que mesmo com toda a onda de ataques e mentiras contra Ricardo e sua administração a campanha não pára de crescer. "Nesta sexta-feira vamos realizar a caminhada da verdade e envolver ainda mais a militância e a população para lutar por uma política com ética. Tentar minimizar as ações de Ricardo é ir de encontro ao pessoense", finalizou.

A Coligação "A Força do Trabalho" realiza a Caminhada da Verdade, a partir das 15h, das imediações da Estação Ferroviária até o Parque Solon de Lucena. e pretende colorir de laranja as ruas do Centro de João Pessoa. A atividade é uma manifestação pública contra as campanhas inverídicas, com base em armações e mentiras, que vêm sendo realizada por alguns candidatos de oposição ao atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Coutinho.

Ricardo Coutinho ressaltou o objetivo da caminhada e lembrou que a sua trajetória política sempre foi pautada pela ética e pela transparência nas ações, desde o período em que foi vereador no município.

Essas posturas, inclusive, foram alvo de políticas públicas executadas durante a sua gestão, a exemplo da criação de uma Secretaria de Transparência, Conselho de Combate à Corrupção e implantação do Orçamento Democrático. "Se tivéssemos passado pela Prefeitura e não tivéssemos ao menos tentado fazer isso, não teria valido a pena", confessou.da Redação WSCOM Online Notícias relacionadas

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