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quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

 

Benilton joga a toalha: ‘perdemos, acabou’

27.12.06 [13:52]

Benilton joga a toalha: ‘perdemos, acabou’; secretário questiona chapa ‘feita na calada da noite com Cícero Lucena’

Benilton Lucena: 'Eles arrebataram quatro dos nossos Benilton Lucena: 'Eles arrebataram quatro dos nossos"

Vereadores aliados ao prefeito Ricardo Coutinho na Câmara Municipal já admitem derrota nas eleições para composição da mesa diretora da Câmara Municipal. “Perdemos, acabou”, capitula o líder da bancada, Benilton Lucena. “Eles arrebataram quatro dos nossos”.

O secretário Nonato Bandeira (Comunicação) questiona formação da chapa dissidente: “É estranho que um senador eleito faça reunião na calada da noite para interferir na eleição da Câmara”, diz, em referência ao ex-prefeito Cícero Lucena.

Bandeira diz que o prefeito já foi comunicado e avisou que não vai interferir. “Aconteça o que acontecer, ele não vai participar desse processo”, garante o secretário.

Ele diz que o prefeito havia sido comunicado, também, da decisão do grupo de atrair dois vereadores da oposição – Tavinho Santos e Padre Adelino. “O prefeito disse que avalizaria o ingresso de Tavinho e respeitaria a decisão do grupo”.

Integrantes da oposição dizem, porém, que seria “muito ingênuo” supor que o prefeito esteve à margem do processo. “A interferência foi feita, o secretário Gervázio Maia participava das reuniões”, aponta Hervázio Bezerra.

Constrangimento - O líder da bancada aliada diz que estranhou a composição de uma chapa dissidente. “Estivemos juntos até às 11 horas da noite e a partir daí, até às 3 da madrugada, surgiu um novo candidato, capitaneado pelo senador Cícero e o governador Cássio Cunha Lima”, critica.

“A estratégia deles foi na calada da noite, a nossa era explícita”, acrescenta Lucena. “O clima é de constrangimento”.

Ele e o secretário defendem, agora, que a nova mesa possa desenvolver um relacionamento respeitoso junto a Prefeitura.

“Boa sorte a nova chapa eleita – eles são 13 e somos 8”, finaliza Lucena.

A chapa, já considerada eleita, foi formada com a participação de quatro vereadores da situação – Nadja Palitot, Eduardo Fuba, João Almeida e Durval Ferreira, apresentado como candidato a presidente. Eles terão o apoio da oposição.

Mais cedo, Palitot disse ao WSCOM Online que a dissidência foi provocada pela presença de um integrante da oposição, convidado sem negociação para ser eleito presidente da Câmara.

Nos bastidores, o rumor é de que os vereadores ficaram insatisfeitos com o prefeito desde a campanha eleitoral, quando Coutinho teria dado apoio mais consistente à candidatura do ex-presidente da Emlur, Alexandre Urquisa. Da redação WSCOM Online

27.12.06 [16:44]

Cícero rompe silêncio, se prepara para mandato, desmente crise com Cássio, fala da Câmara e desabafa: ‘a imprensa já não checa as notícias’

Cícero Lucena: analisando temas mais quentes da conjuntura

Cícero Lucena: analisando temas mais quentes da conjuntura

EXCLUSIVO - O senador eleito Cícero Lucena resolveu falar sobre a conjuntura no Portal WSCOM Online. Pela primeira vez, falou da nova realidade que aponta Durval Ferreira como provável futuro presidente. “Não interferi e nem tenho participado das articulações”, ponderou.

Cícero disse que está se preparando para exercer o mandato e desmentiu boatos de crise com o governador. “Isso é fantasia”, afirmou criticando a postura da Imprensa de não checar as noticias.

- Depois de tantos boatos e notas nos jornais, você (referiu-se ao repórter da WSCOM) é o primeiro profissional de comunicação que trata comigo de forma direta sobre os assuntos de crise, que inexistem, são fantasias de quem quer intrigar – comentou lamentando que a “Imprensa já não checa as noticias, as coloca como chegam em tom de boatos e ficam como se fossem verdade”.

Para ele, a coisa é tão séria que, por ter atrasado o vôo de São Paulo para João Pessoa no dia do anuncio da equipe (ele foi fazer exames físicos), logo propagou-se que estava havendo crise. “Assim já é demais, sem nenhuma responsabilidade de checar os dados, as informações querem passar para a opinião pública coisas inexistentes”.

Cássio - Cícero foi direto ao assunto da exploração de uma suposta crise política entre ele e o governador Cássio. “Volto a dizer é invencionice de quem não tem o que fazer porque tenho com Cássio um relacionamento estreito que extrapola a condição política, e não será agora, nem nunca, que isso será afetado”.

O ex-prefeito de João Pessoa negou contundentemente que tenha tido algum atrito com o conselheiro Fernando Catão. “Até hoje não sei como inventaram uma estória dessas, sem nenhum fundamento, portanto a desminto categoricamente”.

Sobre possíveis queixas pelo fato de alguns aliados não estarem no Governo, Cícero negou insatisfação com a nova equipe. “O governador precisa mais do que governar para os aliados precisa ajustas as ações para governar em favor dos paraibanos, por isso asseguro que não procedem novamente as informações de que estou chateado”.

Para ele, “Cássio tem feito o que é possível e todos compreendemos seu limite e as dificuldades hoje enfrentadas”.

Câmara - Indagado sobre como estava acompanhando a eleição na Câmara Municipal, Cícero disse que vê a projeção de vitória da humildade e do diálogo.

“Como político tenho acompanhado o processo, mas asseguro que não tenho tido nenhuma ingerência nos contatos, porque acreditamos nos nossos companheiros e torcemos pelo melhor para a Câmara”.

Ele disse que o cenário mostra que os vereadores Tavinho Santos e Padre Adelino já não têm mais clima de convivência com seu grupo. “Eles é que fizeram a opção contra nós”.

Mandato - Noutro momento, o senador eleito afirmou que está se cuidando para produzir um mandato atuante em favor da Paraíba e das teses do Nordeste.

- Como na região o PSDB só tem a mim e a Tasso, espero poder dar a maior contribuição possível – completou. Da Redação WSCOM Online.



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