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sexta-feira, 29 de maio de 2009

 

ESTAÇÃO CABO BRANCO AMEAÇADA

Sexta, 29 de Maio de 2009 - 21h03
Barreira do Cabo Branco pode deixar de existir

Um estudo das correntes marítimas, realizado por pesquisadores, ambientalistas e geólogos apontou a construção de arrecifes artificiais submersos, espigões pedra e um muro de contenção como alternativas para evitar o avanço da erosão Barreira do Cabo Branco.

Segundo o geólogo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos coordenadores do projeto, Paulo Nóbrega Coutinho, caso não haja nenhuma intervenção no local, a barreira poderá deixar de existir nos próximos 20 anos. “Eu posso afirmar, que se algo não for feito em breve, até mesmo o Farol do Cabo Branco poderá ser destruído”, disse Paulo.
Leia a matéria completa na edição do sábado (30) no Jornal CORREIO da Paraíba
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OTIMIZADOS COMENTA:
Deu o que se esperava,também, há mais de vinte anos. Os estudos mirabolantes chegaram a conclusões óbvias: A proteção da barreira do Cabo Branco vai exigir o lançamento de material sólido ao mar. "Arrecifes artificiais submersos, espigões pedra e um muro de contenção", como anunciou um dos coordenadores das pesquisas, Paulo Nóbrega Coutinho.Por ventura isto não era o óbvio ululante, cantado por todo mundo e por todos os meios de comunicações. Os estudos tiveram elevados custos e, acima de tudo, os prejuízos maiores foram causados pelo retardamento das conclusões. De tanto atraso,quase patrocinaram a ruína total do histórico monumento. Agora, quem vai avaliar e cobrar esses prejuízos. E de quem? Com a palavra a Câmara de Vereadores, a Assembléia Legislativa e o Ministério Público estadual e federal. O descaso com o Cabo Branco foi criminoso e cabe uma CPI. *******************
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A ESTAÇÃO CABO BRANCO, inaugurada ha pouco mais de seis meses está ruindo com fissuras expostas vistas a olhos nus, documentadas na imprensa. Infelizmente foi um acontecimento anunciado e esperado. As contestações que precederam a escolha do local para a construção do monumental investimento, de mais de 38 milhões de reais, não foram ouvidas. Toda Paraíba sabe que há muito tempo, as ondas vem avançando e destruindo o Cabo Branco, que adentrava ao mar, enquanto era mais resistente, composto de pedras de óxido de ferro agregadas a argila. Mas, sem nenhuma proteção deixaram as intempéries da natureza corroer-lhe os materiais de sustentação natural, permitindo que as ondas tivessem livre acesso as areias inconsistentes do morro. O pior é que esta verdade tão proclamada era do conhecimento e domínio da Prefeitura, que tem um verdadeiro arsenal de estudos e documentos sobre os fatos e nada fez, até hoje. O Prefeito Ricardo Coutinho não somente manteve a mesma postura de descaso do problema, como precipitou a irracional decisão de executar, em cima do platô do cabo uma obra de carregamento insuportável. Ora, sem contenção do lado do mar, um morro de areia de cerca de 40 metros de altura, com a retirada da cobertura vegetal e, ainda mais comprimido com o peso das edificações de prédios, jardins, estradas de acesso e outros equipamentos, sobre a areia agora mais permeável e umedecida, não poderia resultar em outra coisa, senão em expulsão do material para o lado mais vulnerável. Some-se a isto a vibração produzida por pequenas e grandes viaturas que acorrem ao local. Vamos apelar agora para a estrutura de concreto suportar as oscilações de desníveis do solo não previstas e não se romper.
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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ESTÁ APURANDO

DEU NO "CORREIO DA PARAÍBA":
Segunda, 20 de Abril de 2009 - 19h25
MPF apura rachaduras na Estação Cabo Branco

O Ministério Público Federal na Paraíba anunciou no final da tarde desta segunda-feira (20), que vai apurar possível ocorrência de irregularidades na execução do projeto da Estação Cabo Branco, em virtude do surgimento de rachaduras no prédio. A matéria, divulgada no sítio do próprio MPF, é a seguinte:

O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF), através do procurador da República, Rodolfo Alves Silva, determinou, em despacho, diligências para apurar possível ocorrência de irregularidades na execução do projeto da Estação Ciência, Cultura e Artes Cabo Branco, na Capital.

Segundo o despacho, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) será notificada para que preste informações quanto às providências adotadas em razão da ocorrência de rachaduras na estrutura física da Estação Ciência. A PMJP também deverá informar ao MPF quais os responsáveis pela fiscalização da execução da obra, por parte da PMJP, e o responsável técnico da empresa executora do projeto.

O MPF também requisitou da prefeitura cópias do convênio firmado com a União, bem como todos os aditivos, por meio do qual foi transferida verba para a construção da Estação Ciência, do contrato firmado com a empresa vencedora da licitação e aditivos ao mesmo.

Em relação à obra, o MPF requisitou cópias do Diário de Obra, Controle de Concreto, Projeto Estrutural e Especificações Técnicas.

O despacho também requisitou ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da Paraíba (CREA/PB) que informe se foi feita alguma visita técnica ou fiscalização na obra em virtude dos fatos relacionados à existência de rachaduras na estrutura física.

Também será notificado o professor da Universidade Federal da Paraíba, Normando Perazzo Barbosa, para prestar informações sobre os fatos apurados no Procedimento Administrativo (PA), instaurado pelo MPF.

Rodolfo Alves Silva fixou o prazo de cinco dias para que a PMJP envie os documentos requisitados pelo MPF. O procurador também fixou praxo de 90 dias, prorrogáveis, para conclusão do PA.

O Procedimento Administrativo foi instaurado, de ofício, pelo procurador-chefe da Procuradoria da República na Paraíba, Yordan Moreira Delgado que considerou reportagens publicadas na imprensa local sobre a ocorrência de rachaduras na estrutura física da Estação Ciência, Cultura e Artes Cabo Branco.
Do sítio do MPF
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Problema Técnicos impedem que MPF divulgue relatório sobre Estação Ciência

Problemas técnicos impediram que o Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) concluísse o relatório sobre as denúncias de fissuras na estrutura da Estação Ciência, Cultura e Artes.

De acordo com a assessoria de imprensa da Procuradoria Geral da República, em João Pessoa, o computador do engenheiro – que é de Brasília - responsável pela confecção do documento sofreu uma pane e alguns dados foram perdidos, mas que novo relatório já está sendo elaborado.

O documento que deveria ter ficado pronto desde a semana passada consiste na análise técnica do laudo investigatório para esclarecer se houve comprometimento da estrutura da Estação Ciência. Em relatório preliminar o MPF já havia constatado que, em princípio não existiam danos na obra.

À época, o trabalho de vistoria técnica foi feito procurador da República Rodolfo Alves Silva que, juntamente com o diretor administrativo da Estação Ciência, engenheiros do MPF e da Via Engenharia, empresa responsável pela construção da obra, afastou possibilidade de problemas na estrutura de concreto.

Em entrevista ao ClickPB, no dia 29 de abril, Rodolfo Alves disse que preferia aguardar a elaboração do parecer técnico por parte do engenheiro do MPF, para verificar se existiam outras providências a serem adotadas.


O caso

O Procedimento Administrativo nº 1.24.000.000641/2009-13 foi instaurado em 16 de abril de 2009, de ofício, pelo procurador-chefe da Procuradoria da República na Paraíba, Yordan Moreira Delgado, com base em reportagens publicadas na imprensa paraibana sobre a ocorrência de rachaduras na estrutura física da Estação Ciência, Cultura e Artes Cabo Branco.

Fernando Rodriguies
ClickPB, EM 05/06/2009
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Diante das considerações sobre o tipo de terreno e trânsito do morro do Cabo Branco, por que então o Farol do Cabo Branco nunca (acho que nunca) apresentou rachaduras?

# posted by Anonymous Anônimo : Quinta-feira, 14 Maio, 2009
RESPOSTA:
Porque, principalmente para os profissionais de engenharia civil, que se aprofundam no conhecimento da lei da física, existe, em resistência de solos um ponto denominado de rompimento. Certamente o morro tinha resistência para suportar, com alguma folga a carga exercida pela edificação do Farol (que é um simples obelisco), sem apresentar sinais de rompimento. Este ponto de rompimento tornou-se mais vulnerável com a execução das edificações do complexo de obras da Estação Cabo Branco, representado pelos prédios, vias de acessos, calçadas, estacionamentos e viaturas de médio e grande porte, paradas e em movimentos,fazendo papel de vibrador, em cima do morro mais permeável e, portanto mais úmido, devido a supressão das amarras das raízes das árvores que lhes davam maior sustentabilidade. O projeto inicial foi para 8.500 metros quadrados, num fosso de 36 mil metros de terreno arenoso, devastado. Afora isso, considere-se ainda, a área de mais um acesso, atualmente em construção, que parece não está contabilizada neste tamanho. No entanto, pior do que tudo isso é, embora previamente alertada e sob as vistas de todos, a Prefeitura, não haver dado prioridade a contenção do mar, que continua livremente arrebentando o sopé do morro.
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MATÉRIAS PRECEDENTES

Abaixo estou enviando algumas matérias precedentes (uma tomada de informações antes da obra), de interesse público, que por certo servirão de subsídios a quem pretenda fazer valor de juízo e aprofundar as investigações.

A primeira vista, foi uma construção em alicerce de areia altamente condenável.Uma desobediência a cuidados elementares, recomendado desde antiguidade bíblica. Quem pagará o prejuizo? Todos, venham de onde vierem os recursos para a solução.
Wilson Terroso

OTIMIZADOS

Seleção, pesquisa e republicação de matérias da midia, lançadas para o domínio público, colaborando com nossa opinião e crítica.

Domingo, Junho 05, 2005
Cabo Branco - Restauração Indefinida

Obras no Cabo Branco só ocorrerão com base em estudo científico
Marly Lúcio do Jornal Correio da Paraiba
Nenhum tipo de obra será realizada na falésia do Cabo Branco antes de serem feitos estudos científicos na área. O anuncio foi dado pelo secretário do Meio Ambiente de João Pessoa, Antônio Augusto de Almeida, na manhã de ontem, durante a VII Jornada de Estudo e Debates sobre a Mata Atlântica do Nordeste, que aconteceu no auditório do Jardim Botânico Benjamim Maranhão, na Capital.
Ele disse ainda que a Secretaria de Planejamento está realizando estudos para fazer a mudança no trânsito e a implantação de um Parque Ecológico entre o Cabo Branco e o Altiplano, para preservar o entorno da falésia. Outra medida que foi citada pelo secretário seria a retirada de uma pista de motocross, que também fica localizada entre os dois bairros.
O evento foi promovido pela Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE), em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A temática principal ficou em torno das possíveis soluções para conter a erosão marinha que vem atingindo a falésia. Antônio Almeida disse que é preciso realizar estudos científicos no oceano e também na área que fica próxima a falésia, para só assim, se chegar a um resultado preciso sobre o que deve ser feito para contornar o problema.
Para a professora Rosa Leonel, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as obras que devem ser feitas no local têm que ser elaboradas com muito cuidado, respeitando a diversidade de espécies marinhas que há no lugar. "Temos que encontrar uma maneira realista para conter a erosão da falésia, mesmo que esta não seja imediata", declarou.
As discussões contaram ainda com a presença da bióloga e ambientalista Paula Frassinete, representando a Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan). Ela explicou que a proposta mais viável para o lugar seria a colocação de pedras sobre as franjas dos arrecifes que ficam no oceano. Segundo a ambientalista essa medida iria minimizar a intensidade das ondas na costa, diminuindo a erosão da falésia. [«

# posted by Terroso @ 9:19 AM

Comments:

"Para a professora Rosa Leonel, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as obras que devem ser feitas no local têm que ser elaboradas com muito cuidado, respeitando a diversidade de espécies marinhas que há no lugar. "Temos que encontrar uma maneira realista para conter a erosão da falésia, mesmo que esta não seja imediata", declarou."
COMENTÁRIO:
É preocupante saber que esses estudos já levam mais de uma década ainda sem uma conclusão definitiva.O trecho considerado tem menos de 300 metros de costa. A idéia que se infere do que exprimem os estudiosos é que se procura uma solução para um problema oceânico, quando se sabe que a falésia já esteve dentro do mar.Assim,de relance, a lógica indica, que devolve-la ao seu ponto geográfico original não causará danos à Natureza.Ao contrário, as preocupações alegadas deverão desaparecer com a sua volta. Percebe-se que a população está cobrando a contenção do mar para evitar mais desmoronamentos que já atingiu importantes equipamentos urbanos do platô.
Achamos que já é chegada a hora de, independentemente, de quaisquer estudos (se o são do tamanho das alegações),a Pefeitura ou o Estado improvisarem uma medida de contenção do mar naquele local,com o aproveitamento dos materiais remanescentes espalhados ou com outros materiais físicos de outras origens. Transportá-los ou juntá-los não é obra cara.Até a população e as empresas, se convocados, ajudariam a fazer um mutirão. Mesmo se esta não fosse a solução definitiva, não haveria prejuizo algum, pois não há como se pensar numa solução de projeto técnico para o local, que não consuma sólidos como materia prima.Assim sendo, a estocagem serveria para as primeiras providências e, até para melhorar os ânimos da população, alimentando-lhe as esperanças.

# posted by Terroso : Domingo, 05 Junho, 2005



Original da Publicação no jornal O NORTE de 19/01/2005

Comissão estuda medidas emergenciais para a Barreira do Cabo Branco


Da Redação

O diagnóstico preliminar feito recentemente por uma comissão de engenheiros da Secretaria da Infra-Estrutura (Seinfra) do Município de João Pessoa sobre a Barreira do Cabo Branco é alarmante. Os dados da análise apontam para uma situação de gravidade que poderia ter sido evitada ou amenizada por ações anteriores. “Ficamos estarrecidos pelo descaso total em relação à situação da Barreira do Cabo Branco”, avalia o engenheiro Alessandro de Paula Marques, da comissão.

Os membros da comissão chegaram à conclusão de que o problema da falésia não necessita de soluções pontuais e sim de uma macro-intervenção, envolvendo especialistas como geólogos, biólogos, engenheiros de pesca, arquitetos, agrônomos, entre outros especialistas. Sem, no entanto, ser necessário um projeto faraônico, como o que foi já chegou a ser apresentado.

A comissão tomou conhecimento, através da Secretaria do Planejamento do Município, dos projetos já existentes para aquela área, porém, sem o caráter urgente-urgentíssimo que o problema requer, já que o desabamento da barreira sofre constante agravamento devido à ação da água do mar, das chuvas, da erosão eólica, queimadas, desmatamentos e a falta de umidade no solo, além do trânsito no local. Os engenheiros da Seinfra estão analisando os projetos existentes e estudando outras possibilidades a serem aplicadas em curto prazo no local.

O engenheiro Hermes Felinto de Brito adverte que, neste período do ano, os cuidados com a segurança de visitantes na área devem ser redobrados para evitar acidentes graves. A Secretaria está providenciando placas de sinalização para reforçar os avisos de segurança no local para os visitantes, bem como placas de sinalização para disciplinar o fluxo de veículos, através da STTrans.

# posted by Terroso : Domingo, 05 Junho, 2005



Original publicado no Jornal O Norte, de 29/01/2005

Prefeitura pode usar gabiões para conter erosão da barreira do Cabo Branco

Arquivo

A Prefeitura de João Pessoa poderá adotar gabiões para conter a erosão da Barreira do Cabo Branco. O assunto foi tratado durante uma reunião ocorrida nesta terça-feira, dia 22, entre várias secretarias municipais, na sede da Secretaria do Planejamento (Seplan). A reunião dá continuidade à discussão em torno de propostas urgentes para conter o processo de desmoronamento da falésia, que atendam aos quesitos básicos de custo-benefício e menor agressão ao meio ambiente.

Dentre as propostas, a Secretaria da Infra-Estrutura (Seinfra) defende a construção de um muro de gabiões sob a argumentação de ser a proposta mais viável em todos os aspectos. Segundo o secretário Fred Pitanga, da Seinfra, a economia com essa proposta pode chegar a 50%, comparada aos métodos tradicionais, levando em conta a sua durabilidade e pouca manutenção.

O projeto está orçado em torno de R$ 3 milhões. Outra vantagem é que o gabião não exige tempo de “cura”, não necessita de fundações elaboradas e pode ser executado em pouco tempo. “A opção pelos gabiões atende às necessidades para a contenção imediata da falésia do Cabo Branco. É um método rápido, eficiente e de custos baixos comparados às outras propostas, além de ser também a de menor impacto ambiental”, enfatizou.

A barreira tem aproximadamente 25 metros de altura por 1,5 quilômetros. A proposta prevê a construção de um muro de gabiões com aproximadamente 1.800 metros. São blocos de pedras agrupadas por telas de arame, revestidas de plástico PVC. As várias caixas são unidas por um fio semelhante ao da própria tela, o que possibilita a execução da obra em etapas e até intervenções no decorrer do tempo, sendo que a estrutura do gabião conserva inalterada suas características de homogeneidade e resistência.

Além do muro, a proposta prevê a colocação de um filtro geotêxtil. Esse material é colocado entre a barreira e o muro de gabião e sua função é reter a areia que se desgarra da barreira no momento do choque das ondas, evitando a erosão. Na parte superior está prevista a colocação de uma tela para estimular o crescimento da vegetação, com a função de conter o deslizamento.

A proposta que a Seinfra apresenta poderá ser vista na prática muito em breve: a erosão da ciclovia do Cabo Branco receberá o mesmo tratamento. Cerca de 80 metros da calçada ruíram com o avanço das águas do mar e, por isso, um muro de gabiões de aproximadamente 200 metros de comprimento e 1,5 metros de altura vai proteger a área.

Situação Atual
O desmoronamento da barreira do Cabo Branco se arrasta há muitas décadas, porém a situação se agravou recentemente com a queda de parte da mureta do mirante, em frente ao farol. A queda foi causada essencialmente pelo avanço do mar, porém outros efeitos naturais também contribuíram, como a ação do vento e das chuvas. A visitação ao local ainda inspira cuidados e em vários pontos foram colocadas placas e fitas de sinalização alertando os visitantes sobre os riscos de desabamento.

# posted by Terroso : Domingo, 05 Junho, 2005
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PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO

A imprensa Paraibana de modo geral, vem noticiando, que a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Seman (Secretaria do Meio Ambiente), estar fazendo estudo de um Projeto de Engenharia Oceânica, aonde irão estudarem a deriva das correntes marítimas, estudo batimetrico oceânico deste especifico ponto, entre outros estudos da Engenharia oceânica, para que se viabilizem construções de arrecifes artificiais Para proteção da falésia do Cabo Branco( o ponto mais oriental das Américas) Do desgaste de abrasão, que o ponto dos Seixas, vem sofrendo, ao longo dos tempos.

Segundo especulação jornalística, este mencionado estudo, balizará o projeto adequado, ou melhor, a construções de arrecifes, que impeçam o avanço das correntes marítimas das marés altas...Impedindo desta forma, o deslizamento secular, permanente e constante da barreira do farol do Cabo Branco...Que se continuar no ritmo que vai, em poucos anos ou décadas, o Cabo Branco da Ponta do Seixas, se tornará, simplesmente, num Cabedelo afogado pelas ondas do mar.

Agora, entretanto, este referido “Estudo”, entre inúmeros outros, ao meu vê, não encontrarão respaldo cientifico, dentro da Engenharia hidráulica marítima, que se coadune com os parâmetros da engenharia de obras marítimas para conter o avanço do mar...Sem “Efeito Colateral”...

Pois, este suposto “Arrecife”, será mais um “Corpo Estranho”, construído em cima de uma barragem submersa, suporte rochoso, que outrora, a ponta do Cabo Branco, se sustentava em cima dela... Antes, da erosão desta falésia do Cabo Branco, aonde outrora era mais avançada.

Certamente, o estudo batimetrico, identificará esta barragem submersa, que nas “Grandes Marés”(Fev/Mar e Ago/Set), influenciam as “Ressacas” nas praias do Cabo Branco E da praia do Seixas...

Obviamente, com a construção deste propalado “Arrecife”potencializará mais ainda, as ressacas das marés altas, nestes citadas praias e meses...Além do mais, se vendo, pelo lado Político, será uma “obra Afogada”. Não trazendo dividendo Político. Para quem o construir.

Diante disto, em suma, que invés de se construir um “Arrecife”... Se devia construir um “ Muro de Contenção”

Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.

Postado por PEDRO SEVERINO DE SOUSA em 24 abril 2009 às 22:04
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ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO ESTÁ COM RACHADURAS
OPINIÃO DE: PEDRO SEVERINO DE SOUSA em 24 abril 2009

Não precisa ser um especialista (Engenheiro Civil e/ou Geológico)...Para ser entender, que as rachaduras ora apresentadas na Estação Ciência Cabo Branco...Ao meu vê, são mais de ordem geológico, do que mal dimensiomento de cálculos estruturais... A boca maldita, especulam que, houve até mesmo, superfaturamento desta “Obra de Arte”(Estação Ciência Cabo Branco)...

Agora, entretanto, estudando o comportamento “Geofísico” das “Falésias Costeiras”...Principalmente, as falésias de formação geológicas com solos lateríticos... E não de formação geológica cristalinas, ou seja, de formações rochosas... São susceptíveis, a permanentes impercebíveis abalos sísmicos... Impercebíveis a olho nu... Entretanto visíveis, através de sismógrafos... Partindo desses pressupostos, imagino, que a Falésia do Cabo Branco, sofre com as “Intempéries”...Desses supostos abalos sísmicos...

Para se melhor, compreender isto...Vamos voltar no Túnel do Tempo...
Provavelmente, a milhares ou milhões de anos atrás...A falésia do Cabo Branco...Tinha um topografia mais Oriental do que a de hoje...Ou seja, tinha uma maior porção de terra...Que avançava ao oceano atlântico...Entretanto, as intempéries da natureza...Ao logo desses milhares ou milhões de anos atrás...Degradou a tal ponto...A falésia do Cabo Branco...Ao ponto que se encontra hoje...Entretanto, isto que dizer que, com o recuo da barreira do Cabo Branco...A crosta ou plataforma, que a parte erodida da falésia do Cabo Branco que supostamente, estava sobreposta...Naturalmente, perdeu seu equilíbrio hidrostático...Ficando a Barreira do Cabo Branco atual...A mercê do “Vai e Vem” das marés “Alta Baixa” do mar...Que por via de conseqüência...Ocasionando a porção de terra da atual Falésia do Cabo Branco... A repetitivos movimentos hidrodinâmicos e hidrostáticos, da descarga e sobrecarga das marés oceânicas...

Que conseqüentemente, suscitando a Falésia do Cabo Branco... Diariamente, a sucessivos impercebíveis (pequeníssimos) abalos sísmicos... Em suma, é providencial em caráter de urgência urgentíssima... Se devia construir um “ Muro de Contenção” Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.

DO ESCRITOR DO LIVRO
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 12.04.2009
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Carta enviada ao Prefeito Ricardo Coutinho e Câmara Municipal, em 27 de junho de 2007, pelo OTIMIZADOS.

À Câmara Municipal de João Pessoa, para conhecimento:
Carta ao Prefeito Ricardo Coutinho,
Mandamos-lhe esta foto de Bora Bora Pearl Beach One – Polinésia, extraída de uma coleção denominada “As mais belas praias do mundo”, porque achamos que ela poderia inspirar uma solução mais rápida e econômica para o problema do nosso “Cabo Branco”.
Chega de perder tempo com estudos mirabolantes, que já levam décadas sem nenhuma definição, enquanto a erosão vai destruindo a nossa principal referência geográfica.
A deglutição da barreira pelo mar continua. Os danos que poderiam ser contidos no início do desmoronamento, com a colocação de uma simples proteção física, se ampliam com as ondas e o vento batendo livremente na falésia, a espera da conclusão de intermináveis estudos e projetos científicos.
Mas, pensando bem, ainda se poderia fazer alguma coisa emergencial, a exemplo do que fizeram em Bora Bora, sem prejuízo destes sofisticados estudos e ainda mais com aproveitamento do investimento para solução de outro grande problema da Capital, conforme sugerimos abaixo.
Sabe-se que o avanço do mar vem destruindo a barreira por que a natureza do seu material é inconsistente, apesar de ter resistido à erosão até pouco tempo atrás. Constata-se isso pelos resíduos remanescentes. Verifica-se que outrora, a parte mais penetrante ao mar se compunha de pedras de óxido de ferro e argila e por isso foi mais resistente ao desmoronamento. Depois dessa parte, o morro é só de argila. O trabalho do mar e do vento encontraram menor resistência e estão corroendo a falésia com mais velocidade. Por isso a erosão está mais rápida e progressiva, principalmente depois de ter destruído o sopé do morro e a proteção do revestimento vegetal.
Frequentemente contorno a Ponta de Seixas de motocicleta e acompanho esta situação. Não é preciso estudos científicos para se perceber isso, basta olhar. Não há dúvidas de que a ponta do Cabo Branco já esteve lá dentro do oceano. Os danos causados ao meio ambiente, paradoxalmente, advieram da própria natureza, mas com a complacência das autoridades, que por negligência ou tibieza, tem relaxado providências.
Se as evidências nos assegura que o morro esteve lá dentro do mar, (Ponta de Seixas), com volume físico muito mais considerável, também é verdade que a vida marinha, flora e fauna existentes, à época, no mar, pré existiram sem perturbação ambiental.Que o fenômeno do avanço do mar requer tratamento especializado é indiscutível, mas a sofisticação dos estudos é inquietante e mais prejudicial do que uma providência bem pensada. Não podemos nos assustar para realizar uma obra configurada num raio de pouco mais de 500 metros, numa costa de tamanho continental e perdermos o destacado marco geográfico do estremo oriental latino americano.
Não vamos discorrer aqui sobre a importância social, política e econômica ou sobre as implicações da urbanização local. Principalmente pela importância geográfica da Ponta de Seixas e sua referência internacionalmente conhecida. Estamos sugerindo a implantação de uma obra de inexpressível tamanho para influenciar o oceano e, dada a relevância do assunto, somente os fracos se intimidam para uma tomada de decisão. É preciso sair do foco da miopia de uns poucos, que se dizem ver muito mais do que os outros, mas não percebem o prejuízo de suas exageradas contribiuições. São os chamados “donos de toda verdade”. Para eles, de outros não valem nem as críticas, quanto mais as opiniões.
Quem refletir no exposto e ama esta cidade, não tem como se eximir de cobrar urgentes providências das autoridades. A construção de uma proteção física para o Cabo Branco é inevitável. O que está sendo sugerido é apenas se devolver a própria natureza, àquilo que a ela pertenceu, em versão melhorada que não lhe causará danos nenhum.
Além do mais, a curto prazo, a construção da “Estação Ciência”, que será também uma espécie de sentinela natural da Ponta de Seixas, marco geográfico internacional, foi aprovada com aplausos de todos paraibanos e suas obras requerem, também, antecipação de providências de proteção da falésia, visto ter que se considerar que houve devastação da área com a retirada da flora natural, que ampliou a exposição do solo permeável, permitindo maior filtração das águas pluviais. Avalie-se, também, a pressão da nova carga adicional de peso sobre a duna, devido a construção de edificações e de outros equipamentos de apoio. Preveja-se ainda o agravante com aumento do volume do tráfego e de estacionamentos de veículos, leves e pesados, vibrando em cima do solo arenoso.
De relance, sente-se que houve a permuta das garras das raízes da Mata Atlântica pelas toneladas de materiais sólidos, lançadas sobre areia e, mesmo admitindo-se toda competência das obras de engenharia, arquitetura e paisagismo, todo mundo sabe, que a tendência será a expulsão do material mais vulnerável. Por isso, se não deve deixar a base como está, sendo deglutida pelo mar, para não comprometer a segurança do empreendimento.
É interessante lembrar que a própria Prefeitura reconheceu esta vulnerabilidade local, quando há pouco tempo atrás isolou a área para proibir a circulação de veículos na área, sob estas alegações.
Portanto, não é exagero afirmar que a antecipação da proteção do Cabo Branco é tão importante que servirá até como alicerce da construção das obras da "Estação Ciência" e, pelo visto, vale citar a conhecida recomendação Bíblica, muito antiga e oportuna: "ninguém deve construir castelo em cima de areia".

Como funcionará o projeto
A exemplo da foto anexa, será adaptado um projeto de construção de tantos quiosques quanto sejam necessários para relocalização dos existentes, hoje, nas calçadas das praias que vão do Cabo Branco ao Bessa, os quais estão obstruindo as calçadas e ofuscando a paisagem. Assim sendo, ao mesmo tempo em que se protege a barreira com as estacas de apoio, para suportar os acessos; as passarelas; e as palafitas, a Ponta de Seixas ressurgirá em versão urbanizada, se transformando no mais avançado “Point Turístico” das Américas.
O mecanismo de proteção
As estacas serão lançadas superpostas, como se fossem uma após outras, formando um gabião, mas engenhosamente distribuídas por toda área, de forma a impedirem a livre fluência das correntes marinhas e do vento, evitando assim que continuem a impulsionar o mar e promover o trabalho de erosão.
João Pessoa 27 de junho de 2007.
Respeitáveis saudações: Wilson Terroso de Sousa


PS: Não foi possível enviar a foto. Favor dar busca no http://ranger.uta.edu/~gdas/websitepages/photos_personal/bora_bora.JPG
Bora Bora Pearl Beach One Polynesia ou praias mais lindas do mundo do www.goolgle.com
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OTIMIZADOS é uma publicação de:

Nome: Wilson Terroso

Local: João Pessoa, Nordeste, BR

Executivo com experiência no Setor Público e Privado, formado em economia(UFPB)e administração(SENAM/IBAM/CENDEC), com pós graduação na Universidade de Miami e Fundação Getúlio Vargas.Atividades exercidas: Secretário Chefe da Casa Civil do Prefeito e Secretário de Turismo da Prefeitura de João Pessoa, Diretor de Transporte do DER-PB, Conselheiro Presidente da CINEP, Membro do Conselho do CETRAN-PB, Chefe da Assessoria de Modernização Administrativa do DER, Gerente Administrativo do Jornal A UNIÃO, onde também desempenhou atividades jornalísticas por seis anos. Fundador e Editor do Jornal "O Timoneiro", do Iate Clube. Fundador e Conselheiro do Clube dos Economistas da Paraíba.Consultor do projeto de reforma tributária e implantação do I Cadastro Imobiliário da PMJP (Boletim Fiscal Imobiliário).Projeto de Cadastro Patrimonial da PMJP. Projeto de Reforma Administrativa do Jornal A União, com orientação do SEBRAE-PB e Coordenador do PDTCRI -(Plano Diretor de Transporte Coletivo Intermunicipal)do DER.
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CONTROLE DO AVANÇO DO MAR EM FALÉSIAS

De:
marcolyra lyra souza (marcolyra2@yahoo.com.br)

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segunda-feira, 21 de julho de 2008 1:07:19

Para:

wterrosocd@hotmail.com

Prezado Wilson Terroso,

Foi muito gratificante ler seus comentários sobre o problema da erosão das falésias na Ponta do Seixas, parabéns pela lucidez de suas palavras, espero que elas cheguem as autoridades resposáveis pela inécia nas ações para controle da erosão marinha no local.

Em 2007, estive visitando a Secretaria de Obras do município de João Pessoa, na oportunidade apresentei aos técnicos a solução que adotamos para o DER/AL, para proteger as falésias na AL 101-NORTE, no município de Japaratinga-AL, onde há cinco anos construímos um dissipador de energia do tipo Barra mar "Bagwall", que além de conter o processo erosivo no local, promove a engorda natural do perfil de praia.

Entretanto, existe uma grande resistência de alguns técnicos dentro da Secretaria de Obras que defedem o uso de gabiões comoalternativa para contenção de avnço de mar.

Ao ler seu artigo fiquei preocupado com a solução que pretendem adotar para o Cabo Branco. A experiência mostra que nos estados do Ceará e Pernambuco a construção de quebra mares emersos ou submersos e espigões não apresentaram resultados satisfatórios.Na melhor das hipóteses, tranferem o processo erosivo para áreas adjacentes.

Toda obra dentro do mar interfere na dinâmica sedimentar na área da intervenção.

Defendemos uma proposta onshore,portanto, o dissipador não interfere na dinâmica do movimento do mar, com isso, não há necessidade de se fazer um EIA/RIMA, um simples PRAD- Plano de Recuperação de Área Degradada resolve o problema e não leva mais de 90 dias para se obter uma Licença Ambiental para obra.

Caso tenha interesse em conhecer melhor essa tecnologia você pode assessar o site www.sindimoveis-al onde escrevemos um artigo sobre as obras usando a tecnologia do "Bagwall", ou através de correspondência para o meu e mail.

Atenciosamente.

Marco Lyra - Engenheiro Civil Especialista em Obras de Contenção

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