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sábado, 4 de outubro de 2008

 

"MENSALÃO": Barreto denuncia cotas de empregos para vereadores na Prefeitura

13:22 | 16.12.2008 Wscom.com
Dança das cadeiras: Ricardo extingue dez e cria 38 novos cargos na administração da Capital
O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, enviou mensagem nesta terça-feira 16 a Câmara Municipal onde extingue dez cargos da administração direta e cria 38 novos postos, com salários que variam entre seis e sete mil reais (o maior é de R$ 7.128,00). Os cargos extintos tinham salários em torno de R$ 300.
O prefeito grifa na mensagem que a extinção dos cargos visa reduzir custos.
“As supressões e adequações fazem-se necessárias, principalmente, em razão do início de um novo mandato administrativo a partir de 01 de janeiro de 2009”, diz o texto.
Veja onde serão criados os cargos:
Em contrapartida, a mensagem prevê criação de cargos de secretário-adjunto de Transparência Pública (SAD-1), Superintendência adjunta da Guarda Municipal (SGM-1), Superintendente adjunto da Superintendência de Limpeza Urbana – Emlur (STA-2), Superintendente adjunto da Superintendência de Transportes e Trânsito – STTrans (STA-2), mais 10 cargos de Chefia de Unidade Esportiva (DAÍ-1), e ainda 24 cargos de distribuídos em Diretorias de Centros de Referência de Educação Infantil – CREIS (DAS-1), Vice-diretorias de CREIS (DAS-2), Diretorias de Unidades Municipais de Ensino (DAS-1) e vice-diretorias de Unidades Municipais de Ensino (DAS-2).

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Barreto denuncia que vereadores recebem ‘cotas’

Por: ALINE LINS, do Jornal da Paraíba


DOCUMENTOS - Francisco Barreto citou três nomes de vereadores ontem

Ocandidato a prefeito de João Pessoa pela coligação ‘João Pessoa em Mãos Limpas’, Francisco Barreto (PTN), denunciou, ontem, que os vereadores da bancada de situação na Câmara Municipal de João Pessoa e alguns vereadores da oposição têm “cotas-partes” de cargos comissionados da Prefeitura da capital para filhos e pessoas indicadas pelos parlamentares.
Dentro deste esquema denunciado como o “mensalão dos vereadores”, as cotas, segundo Barreto, são distribuídas de acordo com a capacidade e o nível de servilidade de cada vereador ao prefeito Ricardo Coutinho (PSB). De acordo com Barreto, o número de cargos disponibilizados nestas cotas, em alguns casos pode chegar a 90 cargos por vereador. Segundo cálculos do candidato do PTN, a remuneração e gratificações a esses apadrinhados dos vereadores vão de R$ 1.000 a R$ 2.000, e podem representar em média de R$ 30 mil a R$ 50 mil por mês para cada vereador beneficiado.
Barreto apresentou uma lista com nomes e valores dos vereadores que participariam desse “mensalão”, mas preferiu não revelar os nomes durante a coletiva que concedeu na Associação Paraibana de Imprensa (API), no centro de João Pessoa, citando apenas os nomes dos vereadores Luciano Cartaxo, Tavinho Santos e Benilton Lucena. Mas Barreto garantiu que, se for convocado pela Justiça ou provocado, apresentará a relação de vereadores e as provas que detém. Além do “mensalão”, Barreto denunciou a existência do nepotismo cruzado entre a Prefeitura de João Pessoa e a do Conde, e ainda o gabinete do deputado Manoel Júnior (PMDB).

* Rosas diz que Barreto será processado

O vice-presidente do PSB na Paraíba, Edvaldo Rosas, disse que o candidato Francisco Barreto (PTN) convocou a imprensa para apresentar provas de denúncias contra o prefeito Ricardo Coutinho e frustrou a todos os presentes na API, pois, “além de não apresentar uma única prova, também não conseguiu, como anunciou antes, convencer os presentes de que não empregou o filho na Prefeitura e nem recebeu R$ 80 mil de Cícero Lucena, conforme afirmara seus companheiros de partido”.
Segundo o vice-presidente do PSB paraibano, Barreto será processado independentemente de eleições, “para que ele tenha mais uma vez a oportunidade de provar, agora na Justiça, as acusações contra Ricardo e a administração municipal”. Edvaldo Rosas disse que o candidato Francisco Barreto (PTN), à época secretário de Administração, agiu sem o conhecimento do prefeito Ricardo Coutinho (PSB), para criar uma espécie de ‘confraria das gratificações’. Segundo o socialista, Barreto foi demitido, porque, sem autorização de Ricardo, beneficiou amigos e apadrinhados com gratificações acima da média paga pela Prefeitura.
Edvaldo Rosas também confirmou que o candidato do PTN indicou um filho para assumir um cargo na Prefeitura. Ainda sobre a conduta de Barreto enquanto gestor, Edvaldo revelou que outro motivo de sua demissão é que ele fez viagens particulares para Campina Grande, utilizando carro e motoristas oficiais da PMJP.
Prestação de contas
Dez candidatos a vereador dissidentes da coligação de Barreto acusaram o candidato do PTN de receber R$ 80 mil de um partido adversário de Ricardo Coutinho (PSB) para serem aplicados na campanha contra o prefeito e no guia eleitoral do PTN. O candidato a vereador Silva Neto, durante o anúncio oficial do rompimento com Barreto, chegou a revelar que o grupo sofreu pressões para não apoiar Ricardo.
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* PMJP teria contratado 5 mil prestadores

O candidato a prefeito de João Pessoa pela coligação ‘João Pessoa em Mãos Limpas’, Francisco Barreto, denunciou ainda uma suposta “farra de gratificações” na Prefeitura de João Pessoa, apresentando documentos que comprovam a existência de pelo menos 5.092 prestadores de serviço. Segundo Barreto, o ex-porta-voz da Prefeitura, Ubiratan Pereira, o Bira, era o agenciador destes servidores, mas o sistema de “apadrinhamento” ainda continua na administração municipal. A denúncia foi feita devido à afirmação do prefeito Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição pela coligação ‘A Força do Trabalho’, em debate da TV Cabo Branco, de que o ex-secretário de Administração da Prefeitura, Francisco Barreto, teria promovido uma “ciranda de gratificações” em sua gestão.
Barreto rebateu as acusações do prefeito de que ele teria sido demitido por Ricardo Coutinho e que o ex-secretário de Administração, então à frente da pasta, teria promovido uma “ciranda de gratificações” na administração municipal de João Pessoa. Para provar que não foi demitido por irregularidades, como afirmou o prefeito, Barreto apresentou o Semanário Oficial em que a Prefeitura o exonerou a pedido, afirmando que o prefeito mentiu. Além disso, Barreto revelou que o prefeito o teria afastado justificando também que ele não tinha “a mão pesada de Gervásio Maia”, o ex-secretário de Finanças.
Barreto apresentou uma relação com 5.092 pessoas prestadoras de serviço da Prefeitura em 2005, ou seja, ultrapassando os cerca de 900 admitidos pelo prefeito, no debate da TV. Segundo Barreto, ao assumir a Prefeitura, em 2005, o prefeito socialista promoveu um aumento no número de prestadores de serviço. “Quando chegamos, em janeiro de 2005, tinha 1.800 e, em dezembro de 2005, tinha 5.092”, revelou. “E continuam acontecendo as contratações”, assegurou Barreto, sugerindo que o Ministério Público do Trabalho deveria averiguar as folhas de pagamento dos últimos meses de agosto e setembro.
De acordo com Barreto, em janeiro de 2005, logo após a administração de Cícero, a Prefeitura pagou mais de R$ 488 mil de gratificações. O crescimento durante 2005 foi de 129,46% no gasto com gratificações de prestadores de serviço, implicando num gasto de R$ 1 milhão por mês. O candidato apresentou diversos documentos, entre listas, balanços, relatório, autorizações e um documento com 678 páginas que mostra a relação entre prestadores de serviço e efetivos. (AL)

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Sexta, 3 de Outubro de 2008 - 18h40 Jornal Correio da

O candidato Francisco Barreto (PTN), voltou a denunciar a prática de "mensalão" na Prefeitura de João Pessoa, durante entrevista coletiva realizada na Associação Paraibana, na tarde desta sexta-feira (3). Mas fez uma ressalva, "os vereadores não recebiam em dinheiro, mas em empregos".

Barreto disse que vários vereadores, entre os quais citou nominalmente Tavinho Santos (PTB), Benilton Lucena (PT) e Luciano Cartaxo (PT), tinham direito ao que chamou de "cotas de empregabilidade" nas Secretarias municipais.

Francisco Barreto disse que os vereadores citados têm filhos “agraciados” com um emprego na Prefeitura de João Pessoa.

Segundo o candidato do PTN, dependendo do grau de capacidade e servidão ao prefeito Ricardo Coutinho (PSB), "a cota de emprego chegava a 90 cargos, o que causava um prejuízo aproximado de R$ 80 mil aos cofres públicos”, denunciou.

Apesar de fazer a denúncia, Barreto não apresentou nenhuma prova. Quando indagado, disse: “Só mostro os documentos na Justiça”.

Ao final da entrevista, Barreto voltou a desafiar Ricardo Coutinho: "Ele não tem competência nem coragem para me processar".


Da Redação do Correio da Paraíba com o Portal Click-PB
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Sexta, 3 de Outubro de 2008
Ex-aliados acusam Barreto de Caixa 2

Um grupo de oito vereadores do PTN e PR ingressaram ontem com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), contra o candidato a prefeito Francisco Barreto (PTN), da coligação João Pessoas em Mãos Limpas, por suposta prática de caixa 2 na Campanha Eleitoral deste ano.
A Aije, ajuizada junto ao juiz da 64ª Zona Eleitoral da Capital, Aluízio Bezerra Filho, pelos candidatos a vereador Sostenes dos Santos (PR), Eunice Néri da Silva (PR), Edson Crispim (PTN), Adeilton Gomes (PR), José Wellington (PR), Kleber Geraldo Laurentino dos Santos (PR) e Zezelância Lopes Iacone (PR), todos dissidentes da coligação João Pessoa em Mãos Limas, pedem que a Justiça instaure procedimento judicial para apurar o uso de Caixa 2 na campanha de Barreto.
Conforme a denúncia fundamentada pelos candidatos a vereadores dissidentes, Barreto teria recebido uma doação de R$ 80 mil, que não foi devidamente contabilizada na campanha, o que configura crime eleitoral, que poderá resultar na suspensão de sua candidatura a prefeito de João Pessoa.

Despacho para o Ministério Público
O juiz Aluízio Bezerra despachou a ação para ser apreciada, em primeiro lugar, pelo representante do Ministério Público Eleitoral, junto a 64 ª Zona Eleitoral, para apresentar seu parecer quanto à admissibilidade ou não da abertura do procedimento.
Francisco Barreto disse ontem, ao tomar conhecimento da ação movida contra ele, que achou muito boa a iniciativa dos vereadores, porque, assim poderá provar que não há prática de Caixa 2 em sua campanha.
Adriana Rodrigues, do Jornal Correio da Paraíba

Comments:
Uma denúncia muito grave face a procedencia, visto Barreto ter sido Secretário de Administração, à época das adesões dos Vereadores.
 
A segunda gestão de Ricardo que está provavelmente se consolidando, hoje, dia de eleição,se projeta para ser tão tumultuada quanto vem sendo a do Governador Cássio Cunha Lima 2.A cassação do seu mandato pela Justiça Eleitoral serviu até agora, apenas para manter o "palanque armado" e o governo desestabilizado,devido as agressões permanentes entre as militâncias.Brigas à parte, mas as conseqüencias foram arrazadoras para o desenvolvimento do estado. Será que isso não serve de lição para evitar o mesmo a nível municipal, no Ricardo 2?
 
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