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terça-feira, 4 de março de 2008

 

D. Aldo: diz que a Paraiba “está à mercê do arbítrio”

Terça, 4 de Março de 2008
D. Aldo: diz que a Paraiba “está à mercê do arbítrio”
O arcebispo de João Pessoa, Dom Aldo Pagotto, divulgou nota na qual faz severas críticas à falta de segurança, condena a escalada da violência, presta solidariedade às vitimas de seqüestros, ataca políticos “bandidos ou incompetentes” e diz que a Paraíba está á mercê do arbítrio.
Na nota, divulgada ontem, o arcebispo afirma textualmente: “Não precisamos de furações, nem terremotos: elegemos uma quantidade letal de políticos bandidos ou incompetentes. Deixamos nossas crianças crescerem analfabetas até se transformarem em latrocidas cruéis. Nós próprios nos destruímos”.
De acordo com Dom Aldo Pagotto, a sociedade está farta de presenciar adolescentes (menores de 18 anos) serem levados por bandidos para a criminalidade.
Segundo ele, se faz necessário “tomar medidas pedagógicas e profissionalizantes”, para que os menores sejam “arrancados das mãos de algozes que vitimam tanto a eles, quanto à população”.
Vulnerabilidade
“Já passamos dos limites da vulnerabilidade. Sofremos hoje as conseqüências de uma civilização cruel, organizada e sem Cristo”, diz o arcebispo.
A nota foi distribuída para a imprensa pelo arcebispo diante da onda de violência que se alastra pelo Estado da Paraíba. “Fragilizados, os cidadãos e cidadãs, confiando na força de Deus, esperam e se escudam no rigor da lei, não obstante a cooptação de corruptos cheios de dinheiro, tentando aliciar as fileiras de escol (conjunto de pessoas cultas, segundo o Dicionário Aurélio) das mais sagradas instituições que zelam pela ordem”, afirma o sacerdote católico.
Na nota, ele presta solidariedade às vítimas dos seqüestros. “A Arquidiocese, na pessoa do arcebispo, preposto à missão evangelizadora, presta a sua solidariedade às vítimas dos seqüestros recentemente inferidos contra jovens advogados e empresários no Estado”, diz Dom Aldo Pagotto.
Sacerdote vê conflitos e desassossego
Segundo Dom Aldo, tal prática (seqüestros) tornou-se comum e deixa a sociedade em desassossego, experimentando um clima de insegurança crônica. “Acompanhada ou não de requintes de covardia por parte de bandidos (cada vez mais organizados), propala a sensação real de que estamos à mercê do arbítrio. Vivemos em estado de conflito e desassossego. Conseqüentemente, experimentamos um clima de insegurança crônica, provocando reações emotivas imprevisíveis”, acrescenta a nota de Dom Aldo Pagotto.
Para o arcebispo, o clamor popular reivindica medidas preventivas e repressivas ao crime. “Interpretendo o clamor popular...aplaudimos as oportunas sugestões da OAB e criamos expectativas exitosas sobre as resoluções e encaminhamentos a serem dados em conjunto pela Defesa Civil e Cidadania, integrando suas forças através das polícias Civil e Militar, bem como de forças de segurança”, afirma. (ABS)Adelson Barbosa dos Santos do Correio da Paraíba.

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