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quarta-feira, 21 de março de 2007

 

Quintans confessa que governo falhou na compra de sementes e não tem para distribuir em 2007

21/03/2007 - 08:Jornal Correio da Paraíba
"Somente depois que tomei posse, em fevereiro, é que fui providenciar um estudo sobre sementes para os agricultores da Paraíba". A declaração é do secretário de agropecuária e da pesca da Paraíba, Francisco de Assis Quintans, assumindo, no Jornal Correio da Manhã (Correio Sat), que o Estado não se preparou e perdeu os prazos do calendário agropecuário para compra e repasse de sementes aos agricultores paraibanos.
Respondendo a uma crítica do deputado Trócolli Júnior (PMDB), que nos estúdios da Correio FM abordou o problema, Quintans informou que tentou corrigir a falha a partir de quando tomou posse novamente na Secretaria, em 2 de fevereiro deste ano.
Com isso, o secretário deixou claro que até então nenhuma providência havia sido tomada para aquisição de sementes, o que demandaria no mínimo a realização de um pregão eletrônico pela Secretaria da Administração do Estado, que centraliza as compras licitadas no atual governo.
Providenciar um pregão exige preparação de cerca de 30 dias, lembrou Quintans, revelando ainda que no caso do algodão, uma das principais culturas do Estado, a compra ficou inviável mesmo após a sua posse. (ouça clicando aqui)
O secretário disse que a semente disponível, apesar de barata (R$ 1,59 o quilo), somente seria aproveitável se fosse submetida a um "deslindamento", processo de limpeza que a livraria de fios que impedem ou retardam o desenvolvimento do algodão. Não existiria tecnologia disponível na Paraíba para realizar tal procedimento.
Mas essa limpeza é feito industrialmente e, como a única usina que existia no Nordeste (no interior do Ceará) fechou, só restaria mandar as sementes para Minas Gerais. Com isso, o custo seria elevado para cerca de R$ 8 o quilo, o que inviabiliza, economicamente, a aquisição.
Quintans garantiu que ano que vem não haverá tal problema, porque está tomando todas as providências no sentido de evitar o que está acontecendo em 2007. Afinal, não fosse a ação de órgãos federais de agricultura ou por iniciativa própria do interessado, nenhum agricultor paraibano receberia alguma semente subsdiada este ano.

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