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sexta-feira, 27 de outubro de 2006

 

PRF apreende carro com dinheiro para ser distribuído com prefeitos e lideranças políticas

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu no começo da noite desta quinta-feira (26) o Celta de placas MNY-4349, onde viajava o diretor financeiro da Secretaria Estadual de Controle Interno, Gláucio Arnaud, que conduzia uma mala com 10 envelopes que continham mais de R$ 100 mil para serem distribuidos com prefeitos e lideranças políticas do interior do Estado.
A prisão aconteceu por volta das 19h, quando Glauco passava pelo posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-230, em Bayeux, saída para Campina Grande, depois que os policiais receberam um telefonema anônimo. O Celta é locado à Secretaria do Controle Interno.
Todos os envelopes tinham um CD com a inscrição "Cássio 45", destinados a prefeitos, vereadores e lideranças políticas da região do Cariri aliados do governador e candidato à reeleição pelo PSDB, Cássio Cunha Lima.
Na mala, segundo a PRF, estavam dez envelopes com dinheiro. Cada envelope era destinado a uma liderança. Dentro dos envelopes havia dois pacotes de dinheiro. Um era destinado ao prefeito (ou liderança importante). O outro era destinado aos vereadores, cujos nomes estavam escritos em uma folha de caderno comum.
Os inspetores da PRF abriram apenas o envelope endereçado a uma liderança identificada apenas com o primeiro nome: Aldalcino, ex-prefeito de São Sebastião do Umbuzeiro. Dentro do envelope de Aldalcino, estavam 120 cédulas de R$ 50,00. O valor era de R$ 6 mil.
Do total, R$ 4 mil seriam destinados a Aldalcino José de Freitas. Outros R$ 2 mil seriam entregues aos vereadores Cícero do Salão (R$ 300,00), Chico de Mariane (R$ 300,00), Sandra (R$ 300), Rogério (R$ 300,00), Nelo (R$ 300) e Sebastião Amauri (R$ 500,00). Os outros envelopes estavam endereçados a Lucivaldo Vaz Henrique (ex-prefeito de Zabelê), Fred Menezes (ex-veredor de Monteiro e diretor de Operações do Jornal A União), Marcel Nunes (prefeito de Prata), Djaci Aleixo dos Santos, conhecido como Chuta (ex-vereador de Monteiro), Ivanildo Mendes de Sousa, conhecido como Galego da Granja (comerciante em Monteiro), Robério Vasconcelos (prefeito de Zabelê), Paulo Sérgio (suplente de vereador em Monteiro), Aristeu Chaves (ex-superintendente da Polícia Civil na região do Cariri e prefeito do município de Camalaú). (Jornal Correio da Paraíba, online)

Polícia diz que envelopes contêm apenas R$ 41 mil

Carro e secretário são conduzidos para PF e dinheiro seria supostamente encaminhado a líderes políticos no interior.
Já estão na Polícia Federal em João Pessoa o funcionário de Controle Externo do Governo do Estado, Gláucio Medeiros, e o motorista Reinaldo da Silva. No começo da noite, eles foram barrados no posto da Polícia Rodoviária Federal e flagrados transportando R$ 41 mil e 900 em envelopes destinados a lideranças políticas. Os envelopes – dez ao todo – tinham nomes de pessoas ligadas às prefeituras de Monteiro, Prata, Camalaú, Umbuzeiro e Zabelê. Além do dinheiro, foram apreendidos CDs com jingles do candidato Cássio Cunha Lima (PSDB), conforme fotografia e logomarca de campanha impressos na capa. Neste momento, advogados das coligações que se enfrentam no segundo turno das eleições na Paraíba estão na sede da PF. “Pensei que se tratasse de fato relevante, mas é só boataria”, minimizou o advogado da coligação Por Amor à Paraíba, Luciano Pires. O carro seguia na direção de Campina Grande quando foi orientado a parar, a partir de uma denúncia anônima endereçada à PRF. O diretor teve o carro apreendido – um Celta prata, placas MMY – 4249 – e responde a interrogatório, juntamente com o motorista Reinaldo da Silva. De acordo com informações que circulam na PF, a maioria dos cheques com valores baixos – em torno de R$ 300.. Envelopes apreendidos na PRF continham notas de R$ 50.
O dinheiro apreendido seria destinado a prefeitos, ex-prefeitos e vereadores dos municípios de Umbuzeiro, Camalaú, Prata, Monteiro e Zabelê. O prefeito de Umbuzeiro, de nome Aldacindo, receberia uma quantia de R$ 4 mil. Os outros nomes revelados pela PRF foram: Fred Menezes (Monteiro) Aristeu Chaves (Camalaú) Chuta (Monteiro) Lucinaldo (ex-prefeito de Zabelê) Robério (Prefeitura de Monteiro) Rogério (Monteiro) Galego (Monteiro) Marcel (Prata) Betinha (Monteiro) Uma pessoa identificada como Sebastião Amorim receberia a quantia de R$ 500. Outros nomes citados, que receberiam R$ 300 cada, são: Cícero do Salão Chico de Mariano Sandra Rogério Nelo
(Da redação WSCOM Online)

Cássio diz que dinheiro apreendido não indica crime eleitoral
O candidato à reeleição ao Governo do Estado, Cássio Cunha Lima (PSDB), disse durante coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (27), na sede da OAB, Centro, em João Pessoa, que a apreensão de dinheiro pela Polícia Rodoviária Federal não implica crime eleitoral.
Dutante a entrevista Cássio Cunha Lima apresentou um cheque no valor de R$ 45 mil reais que explicaria a origem do dinheiro apreendido e que, segundo ele, seria destinado ao pagamento de despesas de campanha.
Para o candidato do PSDB, o Celta de placas MNY-4349 teria sido interceptado pelos policiais rodoviários "de forma irregular", uma vez que o carro havia sido alugado, segundo garantiu, em nome de Nilo Feitosa, e não pela Controladoria Geral do Estado.
Quanto aos servidores do Estado Gláucio Arnaud, diretor da Controladoria Geral do Estado, e o motorista dele, Reinaldo da Silva, o candidato explicou que ambos não estavam mais em horário de trabalho. "Eles não estavam a serviço do Estado", garantiu Cássio.Fonte: TV Correio

Justiça Eleitoral apreende R$ 325 mil e camisas amarelas em edifício na Epitácio
Fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam agora há pouco uma caixa com 65 pacotes de R$ 5 mil, cada, totalizando R$ 325 mil, juntamente com 40 camisas amarelas e dezenas de contas de água e luz.
A apreensão foi feita em um edifício na Capital. O responsável ou dono do material fugiu, livrando-se de suposto flagrante por crime eleitoral.
O material encontra-se no cartório da 64ª Zona Eleitoral, em João Pessoa, à disposição da juíza Maria das Graças, que deve abrir investigação judicial para apurar a origem e o destino do dinheiro, camisas e contas de água e luz.
Segundo as primeiras informações, o dinheiro – inicialmente estimado em R$ 200 mil – e as camisas pertenceriam ao empresário Olavinho Cruz, surpreendido pelos fiscais em um escritório no Edifício Concorde, próximo ao supermercado Pão de Açúcar, na Avenida Epitácio Pessoa.
Olavinho teria se recusado a abrir a porta para a entrada dos fiscais e tentou livrar-se do material que potencialmente o incriminaria. Para tanto, jogou malas e camisas pela janela, na expectativa de que alguém de sua confiança recolheria e sumiria com as supostas provas.
A tentativa frustrou-se porque alguns fiscais que se encontravam no térreo do prédio viram quando o volume foi arremessado e o apreenderam de imediato. Outra quantidade não revelada de dinheiro teria sido encontrada pelos fiscais no interior do escritório.
A apreensão foi feita por volta das 19h, causando grande tumulto na Epitácio. Populares que se aglomeraram na porta do Concorde passaram a gritar palavras de ordem como "Fora Cunha Lima!" e tiveram que ser afastados por agentes da Polícia Federal que chegaram logo após os fiscais do TRE.
Um homem não identificado foi contido ao avançar sobre a máquina fotográfica do jornalista Stanley Talião, repórter do CORREIO da Paraíba. Ele seria um auxiliar de campanha do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), mas não conseguiu evitar que o material apreendido fosse fotografado.
Reincidente - No primeiro turno das eleições, dia 1º de outubro, a polícia prendeu em Campina Grande duas pessoas que estavam em poder de talonários com ordens de abastecimento assinadas pelo empresário Olavo Cruz. (Correio online)

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