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sábado, 7 de outubro de 2006

 

Lula / Alckmin: quem ajuda ou atrapalha?

Independe do resultado da Pesquisa Datafolha dando 7 pontos de diferença pró Lula numa disputa hoje contra Alckmin ( isso em termos absolutos) ou 10 pontos percentuais sem os indecisos e nulos. O fato é que a disputa presidencial pode ter um capitulo à parte na influência do processo estadual, queiram ou não queiram. Se é assim, se faz indispensável entender quem é quem nesse processo futurista envolvendo Lula do lado de Maranhão, da mesma forma que o encontro de Alckmin com Cássio também tem o mesmo grau de importância na formatação do futuro de cada uma das partes na vizinha eleição. A rigor, abstraindo a exploração complicada das coisas, Lula e Alckmin podem ter influência diferenciada para cima e para baixo – vai depender o que cada um deles construirá a partir do debate da Bandeirantes, domingo, às 8 da noite. É certo, sem precisar de muita embromação, que Lula tem melhor desempenho eleitoral no Nordeste, mesmo assim o crescimento de Alckmin dependendo da acentuação das denúncias colocadas à exposição pública nacional pode inverter tendências. Por enquanto, entretanto, segundo a insuspeita pesquisa Datafolha, o candidato paulista começa o segundo turno em desvantagem. É esse cenário que faz o pessoal de Maranhão torcer e vibrar de véspera diante das já anunciadas participações de Lula em João Pessoa, Campina Grande e Patos, enquanto a turma de Cássio se divide com uns achando normal colar ao lado de Alckmin e outros, tremendo de medo, falam em buscar alternativas, a exemplo dos comitês Cássio-Lula para fugir da fatalidade e perigo mortal. Embora neste momento pouco importe diferenciar quem é quem na essência de projetos de ação, pois a rapidez ao mesmo tempo coerência de Maranhão de buscar logo a cola em Lula – ele votou no petista já em 2002 – lhe credencia e beneficia, mesmo assim tal condição não anula a constatação de que ações de ponta nos governos Lula e Cássio se assemelham pelo foco/efeito, menos na questão político-partidário porque os dois estão em rotas diferentes. Como o resultado de primeiro turno foi apertado, deduz-se que todos os aspectos precisam ser analisados, a exemplo dessa questão presidencial, porque em qualquer vacilo pode sair de vez a diferença que selará a vitória dia 29 de outubro. Degola na Prefeitura I A rigidez stalinista ressurgiu das cinzas no meio da semana. Em encontro de avaliação do PSB com auxiliares do Governo Ricardo Coutinho, a secretária de Saúde, Roseana Meira, meteu bronca: pediu a demissão sumária dos secretários Francisco Barreto e Walter Galvão, da Articulação Política e Educação, respectivamente. A Razão, segundo ela, foi a indisciplina dos dois auxiliares que, no primeiro turno, contrariando orientação do voto em Lula, ficaram com Cristovam Buarque. Degola na Prefeitura II Os dois secretários ainda não se manifestaram na Imprensa, mas durante o encontro, Galvão entrou mudo saiu calado e, Barreto, defendeu-se lembrando que fora amigo de universidade com Cristovam em Paris, portanto, não podia lhe faltar num pedido de estar presente numa manifestação recente. O clima é de muito suspense. Estrutura A campanha do senador Maranhão anda correndo às pressas para tentar repor a escassez de estrutura, depois que o senador Ney Suassuna resolveu ausentar-se da campanha, ou seja, até os 78 carros de som, estão guardados sem uso pela candidatura do PMDB. Mesmo assim, Maranhão segue dando um lucro danado às operadoras de telefonia fazendo ligações para tudo o que é de pessoas pedindo apoio. Deve estar dando certo porque até um helicóptero já está na rota da Paraíba para ajudá-lo na campanha. Entusiasmo A Granja Aractum, do governador Cássio, em Lagoa Seca, abrigou ontem em torno de 46 pessoas do staff principal de campanha avaliando o resultado de primeiro turno, cidade por cidade. Com Efraim Morais e Cícero Lucena à frente, os coordenadores de cada região se revezaram em avaliações que, ao final, com a chegada de Cássio, mostrou animação por parte da turma. Umas & Outras ...O PT nacional pode inserir o caso Cícero Lucena na visibilidade nacional agora no segundo turno. ...Pelo menos em Brasília e São Paulo já chegaram fartos dossiês oriundos de João Pessoa, inclusive com recente decisão judicial. ...O alvo é desmontar o discurso de Alckmin. Pode até ser que o assunto venha à tona no debate da Band, domingo, admitem especialistas. ...Em qualquer situação, Cícero repete que agora vai poder defender-se e mostrar sua inocência. ...Chegar aos 49 anos construindo o que construímos ao lado de pessoas fantásticas é um atestado de valer à pena existir. Última “Que seria de mim/ sem a fé/ Que eu tenho em você...”
(Walter Santos) ws@wscom.com.br

O Secretário Galvão é o primeiro a assegurar que não votou no candiato de Ricardo Coujtinho

Roseane Meira confirma censura, mas sem pedir demissão; Galvão é o primeiro a assegurar problemawscom Walter Galvão confirma informação de Alta Fonte
EXCLUSIVO - A secretária de Saude da Prefeitura de João Pessoa, Roseane Meira, ligou para o Portal WSCOM Online confirmando ter feito censura aos secretários que destoaram da orientação de votar em Lula, mas negou ter pedido a demissão dos secretários Francisco Barreto (Articulação) e Walter Galvão (Educação). Pela primeira vez, Galvão confirmou informação de Alta Fonte de ter existido pedido para saida dos descontentes. Roseane explicou que defendeu e se mantém com mesmo entendimento no sentido de que os auxliares do governo precisam manter coesão e defender a mesma bandeira de luta, inclusive na questão de opção politica, embora entenda que a prefeitura enquanto máquina administrativa esteja fora do processo. - Não defendi a demissão dos secretários Walter Galvao e Francisco Barreto, com quem mantenho o melhor dos entendimentos, mesmo assim continuo defendendo que os auxiliares de governo aliados às politicas dele devam estar sintonizados no mesmo projeto - argumentou. Outra versão - Pela primeira vez, uma outra figura citada na reportagem do portal, o secretário Walter Galvão, reafirmou o que uma outra fonte havia dito originalmente ao WSCOM Online. - Não posso confirmar a citação pela secretária Roseana Meira de nossos nomes, mas a sua fala dura teve endereço direto a mim e a Barreto que fomos os secretários a assumir e defender o voto no educador Cristovam - afirmou em e-mail.
Da Redação WSCOM Online

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