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quinta-feira, 7 de setembro de 2006

 

Ney reage e se compara a Lula no caso do “mensalão”

O senador Ney Suassuna (PMDB-PB), candidato à reeleição, está em pé de guerra com o deputado federal carioca Antônio Carlos Biscaia (PT), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, por causa das declarações dos empresários Antônio e Darci Vedoin, acusados de comandar a quadrilha das sanguessugas. “Quem quiser conhecer melhor o caráter de Biscaia, a ex-mulher dele fala sobre o assunto”, reagiu o parlamentar paraibano. Ele está sendo investigado pelo suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias. Suassuna insiste que não existem provas para incriminá-lo, chegando a comparar a sua situação com a do presidente Lula no caso do “mensalão”. Ele reiterou as acusações contra o presidente da CPMI de não agir como jurista. “Acho que ele ficou magoado com as críticas que fizemos recentemente, avaliando que a comissão estava mal conduzida”, comentou. “Minhas críticas são reais e necessárias, porque como magistrado, ele (Biscaia) deveria pelo menos ler o ofício que encaminhamos à CPMI dizendo que havia demitido o meu assessor (Marcelo Carvalho), mas isso ele não levou em consideração. Quem conhece o Biscaia sabe que ele enfrentou uma investigação parlamentar e um cidadão que pegou 30 anos de cadeia havia feito cerca de 100 telefonemas para ele, sem dizer que era um fato que podia marcar”, afirmou. Para o senador Ney Suassuna, o presidente da CPMI das Sanguessugas “usa dois pesos e duas medidas e não deveria estar com tanta vaidade”. Apesar da crise política que vem atravessando, o parlamentar paraibano está confiante e considera que está em “curva ascendente” na campanha à reeleição. Segundo ele, “isso mostra que o povo da Paraíba não está acreditando nesta baboseira”, acredita ele, ao se referir ao escândalo das ambulâncias. Ney Suassuna confessou sentir um pouco de “inveja” dos seus adversários políticos nas eleições deste ano, sobretudo a solidariedade dos tucanos com os parlamentares que tiveram seus nomes citados na investigação da máfia das sanguessugas. “Infelizmente, não ocorre com alguns dos meus companheiros”, lamentou. Ressaltou, ainda, que “no programa de lá (PSDB) estão sempre todos juntos”, acrescentou. Para o senador, não surgirá nenhum dado novo nos depoimentos que se seguem e chegou a garantir que irá mostrar no depoimento da próxima terça-feira, no Conselho de Ética, que não conhece os envolvidos. “Ninguém me conhece, eu nunca tive relação com esse povo”, defendeu-se. Ex-assessor diz que não falsificou assinaturas No depoimento de ontem, Marcelo Carvalho, ex-assessor de Ney, explicou que nunca falsificou a assinatura do senador, nem assinava os documentos encaminhados para efetivação das emendas. Ele insistiu em dizer que nunca recebeu nenhum dinheiro do empresário Vedoin fruto de emendas das ambulâncias, portanto, o valor de R$ 228 mil constantes em sua conta eram fruto de venda de um barco de sua propriedade O senador Jefferson Péres (PDT-AM), relator do processo contra o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), afirmou que os depoimentos não trouxeram “acréscimo nem decréscimo” aos fatos já apurados. Péres anunciou que estará apto a dar seu parecer logo depois de ouvir o acusado, na próxima terça-feira (12). (MARCONE FERREIRA do Joirnal da Paraíba).

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