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quinta-feira, 3 de agosto de 2006

 

Sanguessuga: Vedoin diz que deu dinheiro a genro de Ney

O senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse que o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin confirmou nesta quinta-feira (3) aos parlamentares da CPI dos Sanguessugas que deu dinheiro a Paulo Roberto, a quem identificou como genro do senador Ney Suassuna, líder do PMDB, e sugeriu quebra de sigilo bancário do rapaz para que se comprove tal acusação.
Vedoin, ouvido pela CPI na sede da Polícia Federal, disse também acreditar que Ney tinha conhecimento da participação de seus assessores e da destinação de suas emendas para compra superfaturada de ambulâncias.
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) deixou a audiência na Polícia Federal para ouvir, em seu gabinete, Marcelo de Carvalho, assessor do líder do PMDB no Senado, no procedimento que investiga a participação de senadores no esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
Segundo Tuma, Vedoin falou com bastante ênfase sobre assessores de Suassuna. O corregedor lembrou que existem ofícios que mostram pedidos do senador sobre emendas extras ao Ministério da Saúde. Responsável pela investigação que envolve ainda Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT), Tuma informou que Vedoin sugeriu a quebra do sigilo do genro do senador Paulo Roberto e confirmou ter dado dinheiro a ele.
O presidente da CPI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), classificou o novo depoimento de Vedoin como fundamental para novas investigações. Segundo ele, com as informações dadas pelo empresário a comissão terá condição de derrubar a defesa de parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias.Fonte: Globo.com
Apertou geral
O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), pediu a abertura de processo contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko ( PT-MT). Eles são acusados de operar com os sanguessugas.
Numa hora dessas é uma péssima notícia.
E mais...
Segundo o senador Romeu Tuma, os assessores do senador Ney Suassuna, envolvidos com os sanguessugas, serão também ouvidos. O primeiro a depor será Marcelo Cardoso Carvalho, funcionário do gabinete de Ney, preso pela Polícia Federal.
Aos poucos o cerco vai se fechando.
Acusou
O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, ao depor para a Justiça Federal, disse que freqüentava o gabinete do senador Ney Suassuna e teria feito 14 repasses em dinheiro para o senador por conta de uma emenda do orçamento no valor de R$ 2 milhões.
Segura porque é nessa parte que o bicho pega.
Quem recebeu?
Segundo o empresário Antônio Vedoin, os repasses em dinheiro eram entregues em dinheiro vivo ao assessor de Ney, Marcelo Carvalho. Ele garantiu em depoimento que todos os repasses foram feitos a Marcelo para serem entregues a Ney.
Então o bicho é mais feio do que se pensava. Coluna de Zé Euflávio do Jornal O Norte, Quinta, 03 de Agosto de 2006 08h00.

Em entrevista coletiva, Ney fala que vai provar a sua inocência
Sexta, 04 de Agosto de 2006 18h55

O senador Ney Suassuna reuniu a imprensa paraibana na tarde desta sexta-feira, dia 04, na sede do PMDB, com o intuito de se defender das acusações acerca de seu envolvimento na Máfia das Sanguessugas. Suassuna disse que era inocente e que provará isso no seu depoimento à CPI do Congresso, na próxima terça-feira. “Sou inocente. Vou dar um depoimento forte e vou exigir a divulgação disso. Tenho provas que irei apresentar na próxima terça quando depor na CPMI. Os depoimentos atestam que eu não tive participação alguma”, declarou o senador.
Ele disse ainda que não vai renunciar, e propôs um desafio ao seu principal adversário, o ex-prefeito de João Pessoa Cícero Lucena (PSDB), para que ele tente provar sua inocência na Operação Confraria e explique o rombo de R$ 100 milhões deixado na sua passagem pela Prefeitura.
Ney afirmou que sabia onde o orçamento ia ser aplicado, mas não desconfiava das ilegalidades praticadas pelo seu funcionário Marcelo Carvalho, empregado há mais de três anos. Ele também afirmou que não conhecia nenhuma das pessoas envolvidas. O seu contato com Marcelo Carvalho seria apenas administrativo e a única ordem era para que ele não enviasse ambulâncias para cidades repetidas.
Na sua opinião, grande parte das notícias que saem na imprensa nacional são produzidas pelos seus adversários locais como forma de desestabilizar sua candidatura. “Está na hora do outro lado deixar de plantar informações falsas contra mim e começar a explicar os escândalos que envolvem Cícero Lucena”, declarou.
Uma nova entrevista já está agendada após o seu retorno de Brasília, na terça-feira, dia 08. Segundo o senador depois que estiver provada a sua inocência ele não quer tocar mais no assunto para poder "tocar" a sua candidatura ao Senado Federal.
Fonte: da Redação de O NORTE.

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