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quarta-feira, 26 de julho de 2006

 

Marcondes Gadelha sai da CPI dos Sanguessugas

Marcondes vai pedir afastamento para não “constranger” membros da CPI dos Sanguessugas
O deputado federal Marcondes Gadelha (PSB/PB) vai pedir nesta quarta-feira (26) afastamento da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as fraudes na compra de ambulâncias. O parlamentar teve seu nome incluído na nova lista divulgada nesta terça-feira (25) pela CPI dos Sanguessugas, da qual fazem parte, ainda, outros quatro parlamentares paraibanos: Wellington Roberto e Ricardo Rique (PL), Benjamin Maranhão (PMDB) e Carlos Dunga (PTB).
Marcondes Gadelha foi acusado pelo dono da Planan, Luiz Antônio Vedoin, de estar envolvido no esquema que fornecia as ambulâncias a preços superfaturados. Segundo Vedoin, o deputado paraibano recebeu R$ 10 mil reais através de uma terceira pessoa que intermediava o negócio entre Marcondes e a Planam.
O deputado, no entanto, disse que não recebeu nenhum dinheiro e garantiu que não tem envolvimento com o esquema dos Sanguessugas. Marcondes não negou conhecer a terceira pessoa citada, mas afirma que essa pessoa nunca foi funcionário seu e que também não guarda laços de parentesco.
Imediatamente após ter seu nome incluído entre os supostos beneficiados pelo esquema, Marcondes Gadelha anunciou que irá pedir licença da CPI. O pedido formal será apresentado na manhã desta quarta-feira (26). O deputado disse que a iniciativa é para não constranger os seus colegas durante o processo de investigação.
“Quero dar aos membros da CPI toda a liberdade para aprofundar o inquérito até onde julgarem necessário”, declarou Gadelha.
O deputado garantiu não temer o encaminhamento das investigações, pois, ao contrário do que afirmou Vendoin, não tem envolvimento algum com a máfia das ambulâncias.
O parlamentar disse que vai tomar conhecimento dos termos que tratam sobre seu envolvimento para, a partir de então, elaborar sua defesa. O deputado tem cinco dias úteis para defender-se junto à CPI. (Patrícia Braz, da Redação do Correio da Paraíba).
Desvendado O ex-prefeito de Sousa, João Estrela, desvendou o mistério. “Mariana Melo Gadelha é filha do deputado Marcondes Gadelha; e Aline Pessoa Cunha é a esposa do seu filho”. Foram as citadas por Vedoin na PF. Depósitos Segundo o dono da Planam, principal envolvida com a máfia das ambulâncias, Aline e Mariana teriam “recebido propina a pedido do prefeito” Salomão Gadelha, no valor de R$ 7,5 mil cada. Depósito em conta. Desvendado O ex-prefeito de Sousa, João Estrela, desvendou o mistério. “Mariana Melo Gadelha é filha do deputado Marcondes Gadelha; e Aline Pessoa Cunha é a esposa do seu filho”. Foram as citadas por Vedoin na PF. Depósitos Segundo o dono da Planam, principal envolvida com a máfia das ambulâncias, Aline e Mariana teriam “recebido propina a pedido do prefeito” Salomão Gadelha, no valor de R$ 7,5 mil cada. Depósito em conta.

UMA PÉROLAO deputado Marcondes Gadelha (PSB) cometeu um discurso antológico da tribuna da Câmara no último dia 3. Não foi só oratória. Ele também se houve com muita competência na defesa da sua reputação e do seu mandato. Marcondes falou sobre a inclusão do seu nome entre os deputados envolvidos no escândalo da compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro oriundo de emendas parlamentares ao Orçamento da União. O deputado paraibano abriu o pronunciamento chamando o seu passado "para testemunha de defesa". Só essa abertura garantiria o retrato de Marcondes na galeria dos maiores tribunos da Paraíba, em toda a história da Pequenina. Como se não bastasse, ele apresentou documentos que o inocentam e mostrou de forma objetiva, didática até, as contradições do depoimento de Luiz Vedoin sobre a suposta participação do deputado no esquema sanguessuga. Fiquei realmente impressionado e estava devendo esse registro. (Rubens Nóbrega do Correio da Paraíba)

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