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segunda-feira, 31 de julho de 2006

 

José Maranhão é o 4º candidato a governador mais rico no País

O senador José Maranhão (PMDB), que briga por uma vaga ao governo do Estado na Paraíba, é o quarto colocado no ranking dos candidatos mais ricos a governador de cada um dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal, nas eleições deste ano. Maranhão, com um patrimônio estimado em R$ 23 milhões, perde apenas para os candidatos ao governo de Alagoas, o usineiro alagoano João José Pereira de Lyra (PTB), cuja fortuna é de R$ 235.173.376,00, São Paulo com Orestes Quércia (PMDB), que detém R$ 111.501.675,36, e Mato Grosso, que tem como o mais rico Blairo Borges Maggi (PPS), com R$ 33.444.394,07. Os cálculos foram feitos com base na declaração do patrimônio feito por todos os candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O patrimônio declarado pelo candidato da Coligação ‘Paraíba de Futuro’ supera ainda a soma dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (PSOL), Luciano Caldas Bivar (PSL), Cristovam Buarque (PDT), José Maria Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Ana Maria Teixeira Rangel (PRP). Os valores dos candidatos à Presidência da República somam R$ 12.080,000,00. A colocação que o senador José Maranhão ostenta no ranking dos candidatos mais ricos a governador dos Estados brasileiros chama a atenção das demais candidaturas aos cargos eletivos na Paraíba. “Enquanto, oficialmente, Maranhão declara dispor de um patrimônio na ordem de R$ 23 milhões, muitos candidatos a governo nos Estados não chegam nem perto dessa fortuna”, afirmou o deputado federal Inaldo Leitão (PL). Para o deputado peelista, o candidato peemedebista não pode declarar que se trata de uma herança, “uma justificativa que se enquadra à candidatura de governador de João Lyra, em Alagoas”, adiantou Inaldo Leitão. Ao se referir ao usineiro João Lyra, o deputado Inaldo lembra que se trata de um usineiro que começou a trabalhar com 17 anos de idade na antiga Companhia Açucareira Usina Laginha, na época um pequeno engenho de açúcar situado no município alagoano de União dos Palmares, a 75 km de Maceió. Nasceu de uma família ligada ao setor sucroalcooleiro há mais de 100 anos. Herdeiro, portanto, de uma fortuna que começou em 1892. “Diferente do ex-governador, conforme revela uma realidade que é a declaração de bens que ele apresentou à Justiça Eleitoral, inclusive o que chega a impressionar é que houve uma evolução de quase 1000%, coincidência ou não, quatro anos depois de haver declarado um patrimônio estimado em R$ 2,1 milhões”, acrescentou o deputado Inaldo Leitão. Com exceção de João Lyra, Orestes Quércia e Blairo Borges, incluindo também o vice-presidente da República José de Alencar, proprietário da Coteminas, uma indústria instalada em Minas Gerais, com uma filial em Campina Grande. Alencar apresentou um valor patrimonial estimado em R$ 12.534.846,08, bem abaixo da relação declarada pelo ex-governador José Maranhão. Entre os candidatos ao governo dos nove Estados do Nordeste, o senador José Maranhão ficou em segundo lugar, só perdendo para o candidato alagoano João Lyra. Além disso, está muito à frente dos candidatos em Pernambuco, Ceará, Sergipe, Bahia, Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí. Patrimônio supera o dos presidenciáveis Entre os candidatos à Presidência da República, o mais rico é o empresário Luciano Bivar, com uma fortuna de R$ 8,7 milhões. O patrimônio mais modesto é da cientista política Ana Maria Teixeira Rangel, R$ 42 mil. Em relação a Luciano Bivar, o patrimônio de Maranhão é 164,3% maior. O candidato ao governo da Paraíba possui, inclusive, bens maiores se comparado aos apresentados pelos dois principais adversários a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin. Os dois principais concorrentes na disputa ao Palácio do Planalto apresentaram bens que não chegam a R$ 1 milhão. Lula declarou dispor de um patrimônio de R$ 839 mil, enquanto o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin registrou R$ 681 mil. Os outros concorrentes a presidente da República também apresentam valores ínfimos se comparados à fortuna amealhada pelo senador José Maranhão: Cristóvão Buarque, ex-governador do Distrito Federal, ex-ministro do governo Lula e senador da República, declarou R$ 769 mil, Heloísa Helena apresentou R$ 89 mil, José Maria Eymael, R$ 985 mil, e Rui Costa Pimenta, R$ 100 mil. O deputado Inaldo Leitão chamou a atenção para o detalhe da declaração de bens dos candidatos. Enquanto, segundo ele, o ex-governador José Maranhão diz possuir mais de 28 mil cabeças de gado, em 11 fazendas, o presidenciável Geraldo Alckmin é o único dos concorrentes ao Palácio da Alvorada a dispor de mesmo tipo de bem, mas numa quantidade bem mais reduzida: apenas 20 garrotes. (MF) Senador declarou 28.290 cabeças de gado O que mais chama a atenção na relação de bens do senador José Maranhão é a quantidade de cabeças de gado de sua propriedade, que, de acordo com a própria declaração ao Tribunal Regional Eleitoral, revela ser de 28.290 mil, estimadas em R$ 15 milhões. Maranhão, no entanto, não informou o valor correspondente, tampouco o ano em que os bois foram adquiridos. A informação também é que se trata de animal de corte para abastecer o mercado brasileiro. Especialistas informam que a fazenda localizada em Tocantins, de propriedade do senador Maranhão pode ter mais de 30 mil hectares, considerando a quantidade de cabeças de gado que ele declarou ter ao TSE, visto que, para cada boi, é necessário um hectare. Na relação de bens apresentada pelo candidato ao governo do Estado pelo PMDB em 2002, não constam os bois. Além das cabeças de gado, o senador José Maranhão declarou ser dono de onze propriedades rurais, sendo dez localizadas em municípios paraibanos, além de imóveis e até um avião. Na campanha à reeleição em 1998, o candidato peemedebista ao governo estadual informou ser proprietário de duas aeronaves. Desta vez, ele declarou apenas um avião. (MARCONE FERREIRA do Correio da Paraíba)

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