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quinta-feira, 1 de junho de 2006

 

Gabeira inclui Ney e Wilson no 'Quarteto Mágico' do PMDB que joga 'sujo' contra CPI dos Sanguessugas

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) acusou ontem (31/5) o PMDB de estar fazendo um “trabalho sujo” para sepultar a CPI dos Sanguessugas no Congresso Nacional, porque muitos parlamentares da legenda estariam envolvidos no escândalo.
Gabeira disse ainda que esse trabalho é comandado pelo que chamou de “Quarteto Mágico”, formado pelos senadores Renan Calheiros e Ney Suassuna, presidente do Senado e líder do partido na Casa, e os deputados Marcelino Fraga (presidente regional do PMDB do Espírito Santo) e Wilson Santiago (PB), líder do partido na Câmara, que também apresentarem emendas destinadas à aquisição superfaturada de ambulâncias.
Gabeira lidera um movimento dentro do Congresso para instalar a CPI dos Sanguessugas e declarou “guerra” ao Quarteto Mágico do PMDB desde a terça-feira (30), dia em que Renan recorreu a uma formalidade regimental para barrar a instalação da CPI.
O presidente do Senado e do Congresso alegou que o requerimento com 174 assinaturas de deputados e 30 de senadores possuía "assinaturas de apoiamento", o que contraria o regimento.
Na sua cruzada por essa CPI, Gabeira conta com apoio do PPS do deputado Roberto Freire (PE) e do PSOL da senadora Heloísa Helena (AL). Esses partidos anunciaram que vão protocolar novamente o requerimento, com a devida correção, para que a comissão comece imediatamente seus trabalhos.
A chamada Máfia das Ambulâncias foi desbaratada pela Polícia Federal e revelada ao Brasil no início de maio. Segundo as investigações, pelo menos 63 parlamentares cobravam propina (de 5 a 20%) para fazer emendas ao orçamento da União que beneficiassem os municípios atendidos pela Planam, empresa que vendia as ambulâncias superfaturadas. E depois cobravam de 50 até 100% para liberar as emendas.
Nas conversas entre funcionários do Ministério da Saúde e de parlamentares com os donos da Planam, aparece o nome do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), que teve um assessor preso pela PF por envolvimento no esquema.
Ney nega qualquer participação na máfia, garante que suas emendas patrocinaram compras de ambulâncias nos conformes da lei e argumenta que a Paraíba não figuraria entre os Estados onde foram detectados superfaturamentos nos negócios com a Planam.
Fonte: Congresso em Foco (congressoemfoco.com.br)

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