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sábado, 27 de maio de 2006

 

Simon prega afastamento de Ney, mas ele permanece

O senador paraibano Ney Suassuna vai permanecer na liderança do PMDB, apesar do discurso de ontem do senador gaúcho Pedro Simon, pré-candidato a presidente da República, defendendo o seu afastamento. Simon diz que Ney precisa se explicar sobre as denúncias de envolvimento no escândalo da máfia das ambulâncias. Ney reage com tranqüilidade. Diz que Simon está ‘irado’ por causa do seu posicionamento contrário à tese de candidatura própria na eleição presidencial. Além disso, Simon alegou também que o senador paraibano não costuma reunir-se com os demais integrantes da bancada do PMDB na consulta aos parlamentares a respeito das posições do partido nas votações em plenário. O senador gaúcho afirmou que a imprensa já divulgou várias notícias, comentando sobre o suposto envolvimento do senador nas fraudes, o que não foi confirmado. “Portanto, é recomendável que ele (Suassuna) prove sua inocência sem a ‘patente’ de líder do nosso partido”, comentou. “São tantas as referências envolvendo o seu nome que é necessário o seu afastamento para responder às acusações como cidadão. Não mais como líder do PMDB”, acrescentou o senador Pedro Simon. No mesmo discurso, ele acusou outros companheiros de legenda, a exemplo dos senadores Renan Calheiros, José Sarney e os deputados federais Geddel Vieira Lima e Jader Barbalho. Todos favoráveis a uma aliança com o PT. Em Cajazeiras, onde se encontra participando do Seminário Paraíba do Futuro, promovido pela Fundação Ulisses Guimarães, o senador Ney Suassuna não quis comentar o que considerou de “a ira” do seu companheiro de partido Pedro Simon, “mas só posso atribuir que seja o reflexo da decisão do PMDB nacional em adiar a convenção do dia 11 para 29 de junho”, afirmou. Na opinião de Suassuna, o adiamento da convenção peemedebista “sepulta” a tese de candidatura própria defendida por alguns peemedebistas, “entre os quais se enquadra o senador Simon”, destacou. Na opinião de Ney, esse não é assunto para ser discutido pela imprensa, mas sim uma questão interna do partido, “instância que deveríamos estar conversando a respeito do assunto”, acrescentou. “Acho que é um assunto para ser discutido internamente, até porque o senador (Pedro Simon) não tem autoridade para fazer essa defesa de forma isolada”, afirmou Suassuna, lembrando que a bancada do PMDB é composta de 23 senadores. Suassuna está convencido que a insatisfação de Pedro Simon com a liderança do PMDB é pelo fato de sua posição contrária ao lançamento de candidatura própria. Ney não pretende estabelecer uma reação mais forte ao pronunciamento do senador gaúcho, “até porque o partido já decidiu transferir para o dia 29 de junho a convenção nacional, que o senador gaúcho é contrário”, concluiu. (MARCONE RREIRA
do Jornal da Paraíba)

Comissão adia relatório e Suassuna denuncia boicote
Senador diz que PSDB e PFL faltaram à reunião porque sabiam que ele seria absolvido
Vanderlan Farias
O senador Ney Suassuna (PMDB), candidato a reeleição, acusou PSDB e PFL de boicotarem a apresentação do parecer do senador Jéfferson Peres (PDT/AM) sobre o processo que responde no Conselho de Ética, acusado de envolvimento no escândalo das ambulâncias. Cinco dos seis representantes do PFL e os três do PSDB não compareceram à reunião de ontem, prejudicando o quorum, e a apresentação do relatório ficou para o dia 4 de outubro.
"Percebemos claramente que há uma sincronia nas ações, a partir da Paraíba, dos dois partidos no sentido de me prejudicar. Tanto que apenas o senador Romeu Tuma (PFL) compareceu à reunião. Só posso lamentar tudo isso porque queria uma solução rápida para o problema", afirmou Suassuna. Ney mostrou-se chocado com o adiamento porque está convicto de que o parecer de Peres seria no sentido de inocentá-lo, diante da farta documentação apresentada ao processo, em sua defesa, e da constatação pelo próprio relator de que inexistem provas da acusação de recebimento de propina no caso da compra superfaturada das ambulâncias. "Chego até mesmo a duvidar se realmente existe essa acusação porque sabemos agora que gente de João Pessoa vinha constantemente à Brasília conversar com a família Vedoim, com o pretexto de estar à procura de dossiês. Sabemos agora o que essas pessoas faziam aqui (em Brasília)", disparou o senador peemedebista.
Suassuna disse que agora pretende retomar a campanha pela reeleição na Paraíba, concentrando suas ações em João Pessoa e Campina Grande, onde conta com apoio dos prefeitos Ricardo Coutinho (PSB) e Veneziano Vital (PMDB). Apesar de chateado com a decisão da Comissão de Ética, o senador continua confiante no julgamento do eleitorado paraibano. “Tenho certeza que o eleitor paraibano saberá diferenciar um candidato suspeito, que esperava esclarecer tudo com a apresentação do relatório de hoje (ontem) , de outro condenado em vários processos onde terá que devolver algo em torno de R$ 160 milhões", concluiu. (Correio da Paraíba)

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