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quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

 

CPI amplia conceito de mensalão e revela que dinheiro pagava ‘trocas’

A CPI dos Correios divulgou documento de prestação de contas que reforça a tese de pagamento de "mensalão'' para partidos da base aliada próximos a votações importantes para o governo, para financiar a mudança de deputados de legendas, incluindo o PTB, PP e PL ou para atender interesses da legenda, que poderia ser o financiamento de campanhas. O documento da comissão amplia o conceito de mensalão. Inicialmente a CPI trabalhava com a tese de pagamento de mesada para deputados votarem com o governo. Agora, a abrangência é maior. "Mensalão'' seria um "fundo de recursos utilizados, especialmente, para atendimento a interesses político-partidários''. O PL, de acordo com as investigações, recebeu recursos semanalmente por intermédio da Guaranhuns. Durante quatro semanas, o PL teria recebido R$ 500 mil. Depois, o partido recebeu mais cinco parcelas de R$ 300 mil. Em seguida, mais seis parcelas de R$ 200 mil. Completariam os repasses depósitos variados que somariam R$ 1,33 milhões. De acordo com a prestação de contas da CPI, o pagamento de "mensalão'' se concentrou também em maio de 2003, "com intenso ingresso de parlamentares no PTB''. O mesmo é apontado em relação ao PP: "concentração de pagamentos entre janeiro e fevereiro de 2004, com mudança de parlamentares para o Partido Progressista''. Os repasses ao PP teriam intervalos de 48h a 72h e foram feitos por intermédio da corretora Bônus-Banval. Por fim, o documento preparado pelo relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), indica que houve pagamento de recursos a partidos em datas próximas às votações de interesse do governo. O deputado não indica, no entanto, quais foram os projetos votados próximos a depósitos feitos com recursos do "valerioduto''. FELIPE RECONDO

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