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domingo, 20 de novembro de 2005

 

Senador Ney Suassuna é acusado integrar esquema de corrupção

O senador Ney Suassuna (PB), líder do PMDB no Senado, é acusado de participar de um suposto "esquema de corrupção" para favorecer uma empresa privada. Segundo reportagem publicada na edição deste domingo, dia 20, pela Folha de S.Paulo, Ministério Público (MP) entregou ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, relatório reservado pedindo abertura de ação penal contra Suassuna.A Embrasc, com sede em Santos (SP), teria pagado "pedágio" a Suassuna em troca de contrato firmado com a Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) em janeiro de 2000. A firma é especializada em saneamento fiscal, ou seja, ajuda empresas a resolverem dívidas tributárias.De acordo com depoimento de uma ex-diretora da Embrasc, a firma recebeu R$ 29,8 milhões da Cedae, correspondente a 12% do montante economizado pela estatal em tributos. Parte dessa comissão teria sido desviada para um grupo de pessoas ligadas ao senador Suassuna, afirmou a ex-diretora da Embrasc, Norma Boff, ao MP."Os valores repassados pela Embrasc para o senador Ney Suassuna eram justificados na contabilidade da empresa por intermédio de fictícias aquisições de ouro e emissão de notas frias", diz o relatório que pede a abertura de ação penal.Por ser parlamentar, Suassuna só pode ser processado no Supremo Tribunal Federal. Cabe ao procurador-geral, portanto, formular a denúncia, caso seja convencido pelos argumentos do relatório do MP, escrito por dois procuradores: José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho.Em resposta à acusação, Ney Suassuna negou a existência de favorecimento. Segundo o senador, a ex-diretora da Embrasc é uma pessoa "desqualificada". Suassuna se disse também "perseguido" pela procuradora Raquel Branquinho, redatora da ação.Suassuna afirmou também à Folha que irá ao Ministério Público espontaneamente para "desmontar a farsa". A investigação começou em novembro de 2003, instaurada originalmente na Procuradoria da República em Santos.


Corregedor do Senado diz que não há provas contra Suassuna - jornal da paraiba 05/-9/2006 O corregedor-geral do Senado Federal, senador Romeu Tuma (PFL-SP), afirmou ontem em plenário, durante aparte ao líder do PMDB em exercício, senador Wellington Salgado (MG), que não existe qualquer prova do envolvimento do senador Ney Suassuna com a máfia das ambulâncias. “Em todos os depoimentos que tomei na Corregedoria até agora, nenhum acusa o senador. Até agora não tem nada contra o senador”, declarou Tuma. O senador, que já foi diretor-geral da Polícia Federal, está investigando internamente se houve ou não participação do senador Ney Suassuna no caso das ambulâncias. Ele disse que até agora a única participação comprovada no esquema foi do ex-funcionário Marcelo Cardoso Carvalho. “Ele inclusive chegou a ser preso”, destacou. Tuma disse também que no depoimento à Corregedoria Marcelo não acusou o senador Ney Suassuna. Para Tuma, é preciso que se investigue com cautela e seriedade, uma vez que nos últimos depoimentos e entrevistas, o empresário Luiz Antonio Vedoin tem mudado a versão acusando uns e livrando outros. Com relação à matéria veiculada pela revista Veja, o senador Romeu Tuma disse que não acredita no teor do assunto. “Acho que tudo, que todas as queixas do senador Ney com relação às investigações foram faladas no plenário do Senado”, disse.
Ney se defende de acusações de revista Acusado de integrar a máfia dos sanguessugas, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) ocupou ontem a tribuna do Senado Federal para rebater reportagem publicada pela revista “Veja”, que o acusa de estar ameaçando integrantes do PMDB. Segundo a reportagem, Suassuna teria em mãos um “dossiê” com informações que comprometeriam a alta cúpula do partido. Se os peemedebistas não lhe apoiassem no processo de perda de mandato, o senador estaria disposto a divulgar as supostas informações. Suassuna disse não ser “homem de dossiês” e garantiu nunca ter ameaçado nenhum membro do Senado Federal. “A quem interessaria se indispor com os principais líderes do seu partido? Jamais poderia dedicar algo que não lealdade a todos eles”, afirmou. A reportagem afirma que Suassuna teria distribuído “recados ameaçadores” a colegas de partido, incluindo o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, o ex-presidente José Sarney e o relator da CPI dos Sanguessugas, Amir Lando. Os documentos supostamente comprovariam a participação dos peemedebistas em irregularidades. “Não me bastasse o massacre moral a que fui submetido, ainda tenho que passar por isso”, afirmou. Acusações O ex-líder do PMDB reiterou inocência nas acusações do empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam. “Tenho tanta certeza que a Justiça virá que não tenho tratado deste assunto com ninguém”, afirmou. Vedoin incluiu Suassuna entre os parlamentares que teriam recebido propina em troca da liberação de emendas para a compra superfaturada de ambulâncias. O senador se mostrou satisfeito com a escolha do senador Jefferson Péres (PDT-AM) para relatar seu processo de cassação no Conselho de Ética do Senado. Segundo Suassuna, Péres é um homem “justo e correto”. Ele afirmou, no entanto, que não vai procurar Jefferson Péres para se explicar sobre as denúncias. “Se for convidado, vou até lá me explicar. Mas não vou procurá-lo, nem a nenhum membro do Conselho”, encerrou.
Conselho faz sorteio de relatores O Conselho de Ética da Câmara sorteou ontem os relatores dos 67 processos de cassação contra parlamentares acusados de participação na máfia dos sanguessugas. O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), designou alguns deputados para relatarem até três processos, já que o órgão possui apenas 28 relatores entre titulares e suplentes para acompanharem cada um dos 67 casos. Izar garantiu que, até a próxima segunda-feira, todos os 67 deputados serão notificados sobre a abertura dos processos. A partir da notificação, eles têm cinco sessões plenárias para apresentarem defesa ao Conselho. Como o Congresso Nacional está em recesso branco até as eleições, na prática a análise dos casos pelo Conselho terá início somente após o primeiro turno, em 1º de outubro. “Eu só posso ouvir testemunhas [apresentadas pelos acusados] depois que os deputados apresentarem defesa. Mas os relatores já vão começar imediatamente a analisar os processos e poderão apresentar sugestões de testemunhas, que podem ser convocadas por eles para serem ouvidas antes desse prazo”, disse. A expectativa de Izar é que as testemunhas de defesa comecem a ser ouvidas na primeira semana de outubro. Mesmo diante da grande quantidade de processos, o presidente do Conselho está confiante de que todos serão julgados pelo órgão até o início de dezembro. “Vamos criar oito subcomissões dentro do Conselho, para cada uma ouvir três ou quatro testemunhas por dia”, ressaltou. Segundo o presidente do Conselho, as testemunhas que forem comuns a vários processos serão ouvidas pelo plenário do órgão. Izar adiantou que pretende ouvir o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, e outros envolvidos diretamente nas fraudes para a compra superfaturada de ambulâncias.

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