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segunda-feira, 21 de novembro de 2005

 

LULA DEIXOU AS DIGITAIS E ASSUMIU O CRIME

(Agência Estado)
O redator do processo que desembocou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o jurista Miguel Reale Jr., afirmou, hoje, à Agência Estado que vai mobilizar o movimento "Da Indignação à Ação", encabeçado por ele, para redigir uma petição de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, a operação montada pelo Planalto para barrar a prorrogação da CPMI dos Correios, inclusive com promessas de liberação de verbas para parlamentares em troca da retirada de nomes do requerimento, já é "motivo mais que suficiente para pedir o impedimento do presidente". "Ficou configurada a compra de deputados para conseguir barrar uma CPI que investiga seu governo. O presidente não pode mais comandar a Nação", disse. Reale Jr., entretanto, ainda vai aguardar uma reunião com o movimento "Da Indignação à Ação", no próximo dia 22, para definir o pedido. "A proposta é firme e já falei com alguns membros do movimento que estão igualmente envergonhados e indignados. Além disso, ainda hoje vou tentar entrar em contato com a OAB e com o Pró-Congresso." Para o jurista, o presidente não só quebrou o decoro do cargo ao liberar verbas para barrar a investigação, como mentiu à Nação, o que ajuda a configurar o crime de responsabilidade. "Na sua última entrevista, ele falou que não iria interferir nas investigações. Mentiu e agora deve ser responsabilizado com a perda do mandato", afirmou. Segundo o jurista, o pedido pode apoiar-se exclusivamente na operação montada ontem, pelo fato de o presidente ter se envolvido diretamente nas negociações. "Ele deixou suas digitais e assumiu o crime. Os deputados que retiraram suas assinaturas não foram compelidos por alguma ideologia ou raciocínio específico, mas pelo simples suborno patrocinado pelo governo", afirmou.

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