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segunda-feira, 24 de outubro de 2005

 

As insignificâncias de Buarque (contraste brasileiro)

As insignificâncias de Buarque
O senador Cristovam Buarque distraiu o Senado Federal e a comunidade política do país com discurso sobre insignificâncias. Examinemos algumas das ninharias sobre as quais o senador discorreu para fazer contraste relaxante com os temas terrivelmente significantes de que se ocupa, neste momento, a política brasileira (bingos, caixa 2, mensalões). A instalação de bases militares dos Estados Unidos em nossas fronteiras. A pretexto de combater a guerrilha que se eterniza e a toxicomania que são incapazes de coibir internamente, ao Norte já instalaram base na Colômbia, dotada de homens e capacidade técnica para em poucos minutos ocupar qualquer parte da Amazônia. Ao Sul, estão montando base aérea à margem do maior aqüífero de água doce do mundo (e de foco de insurreições populares anunciadas, acrescento). Insignificâncias agora relacionadas à segurança nacional - o sucateamento de nossas Forças Armadas, as extremas desigualdades sociais e regionais de renda, a falta de educação básica e superior, a dependência científica e tecnológica. O senador chega a pedir desculpas por mencionar essa frivolidade: o Brasil é o campeão do mundo em desigualdade e exclusão social, com o risco também frívolo de iminente ruptura da unidade nacional. Pede desculpas também por referir a bagatela que é o genocídio cometido pelos 10% mais ricos da sociedade brasileira, os quais detém 47% da renda nacional, enquanto os 50% mais pobres ficam com apenas 10%. O tecido social da nação está sendo destruído pela apartação de elites que vivem em condomínios fechados, votam pelo comércio de armas, avançam os sinais de trânsito e transformam seus automóveis de luxos em carros de combate. Há no Brasil 5 milhões de crianças que trabalham, pelo menos 100 mil são vitimas de exploração sexual, 1,5 milhão sequer são matriculadas, 30 milhões não terminarão o ensino médio, 52% da quarta série não sabem escrever, 30 mil escolas carecem de energia elétrica e banheiro e 80% dos professores ganham menos de um salário mínimo. A última insignificância mencionada pelo senador Buarque (não referi todas) foi monumental excesso de futilidade expositiva - no orçamento proposto pelo governo para o próximo exercício, 11,7 bilhões de reais são destinados à infraestrutura e 5,85 bilhões à educação básica. Ao serviço da dívida interna e externa estão reservados 266 bilhões (quase tudo em juros). A ironia é a arte de dizer ao interlocutor, com muita ênfase, o contrário daquilo que pensamos dele. Buarque usou o artifício das insignificâncias para demonstrar que a comunidade política brasileira não está a altura das responsabilidades nacionais: que é insignificante. (Adalberto Barreto do Jornal da Paraíba)
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UMA QUESTÃO DE ATITUDE

A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2000 anos e são pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado. Mas é a segunda economia mundial.

O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria–prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo.

Em seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade.

É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou no caixa forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele, também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Qual será então a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

A ética, como princípio básico. A integridade. A responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos. O respeito pelo direito dos demais cidadãos. O amor ao trabalho. O esforço pela poupança e pelo investimento. O desejo de superação. A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco.

Somos pobres porque nos falta atitude. Falta-nos vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Está em nossas mãos tornar o nosso país um lugar melhor para viver.

Deus já nos deu um clima tropical, belezas naturais em abundância, um solo rico e uma imensa criatividade.

Basta somente que acionemos os nossos esforços para colocar em prática os itens relacionados.

Por isso, comece cumprindo todos os seus deveres, com pontualidade e zelo.

Trabalhe com entusiasmo, vencendo as horas.

Conheça e respeite as leis, não as utilizando para usufruir vantagens pessoais.

Cuide do patrimônio público, consciente de que o que mantém o município, o estado e o país somos nós.

Quando se destroem ônibus, quando se picham monumentos públicos, quando se roubam livros nas bibliotecas públicas, lembremos que somos nós que pagamos a conta.

São os nossos impostos que mantêm a cidade limpa, as praças em condições de serem usufruídas pelos nossos filhos, as escolas e os hospitais funcionando.

Também não esqueçamos que os homens públicos, do vereador de nossa cidade ao presidente da república estão a nosso serviço.

Contudo, e muito importante, lembremos que somos exatamente nós os que devemos ter olhos e ouvidos atentos à administração pública, cobrando resultados, sim, mas colaborando, eficazmente. Porque ninguém consegue fazer nada sozinho.

Mas, uma nação unida vence a fome, a guerra, as condições adversas.

Nós precisamos vencer o descaso e investir na educação individual, objetivando um cidadão consciente e atuante. E a educação inicia, em princípio, em nós mesmos.

É assim que o Brasil será melhor:
quando nós quisermos!

Equipe de redação do Momento Espírita, com base em texto de autor ignorado.

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