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sábado, 24 de setembro de 2005

 

Ex-secretários confirmam “ordens” de Cícero

Em acareação, Rúbria, Evandro e Potengy sustentaram que o ex-prefeito autorizava cessões de contratos
Adriana Rodrigues
A delegada Luciana Paiva, responsável pelo inquérito da Operação Confraria, realizou, ontem das 9h15 às 11h00, na sede da Superintendência da Polícia Federal na Paraíba, em João Pessoa, uma acareação entre os ex-secretário s Evandro Almeida, Rúbria Beltrão, Potengy Lucena e Everaldo Sarmento, para esclarecer pontos conflitantes verificados nos depoimentos em relação as autorizações para cessões dos contratos feitos com base na licitação “vencida” da gestão do ex-prefeito Carlos Mangueira na administração prefeito Cícero Lucena para execução de obras com recursos federais. As cessões de contratos, um procedimento irregular, teriam sido usados para fraudar licitações para a execução de convênios federais.

O ex-prefeito Cícero Lucena, também foi intimado para acareação, não compareceu e de acordo com comunicado enviado pelo seu advogado, Walter Agra, encontra-se fora do Estado, no eixo Rio/São Paulo, mas mesmo que tivesse comparecido iria permanecer no direito de permanecer calado, ou seja, só falar em juízo, conforme informou a delegada.

O que motivou a acareação, conforme revelou a delegada, foram declarações conflitantes existentes entre os depoimentos de Evandro Almeida, Potengy Lucena e Rubria Beltrão, que foram semelhantes, com os depoimentos dados por Everaldo Sarmento e Cícero Lucena, totalmente contraditórios com os demais.

De acordo com o advogado Antônio Flávio Toscano, que está atuando na defesa de Evandro Almeida, e que acompanhou toda a acareação, os pontos divergentes nos depoimentos de Evandro, Rubria e Potegy com o de Everealdo, divergem no sentido de que as cessões dos contratos produzidas, que são objetos do inquérito como derivativas de práticas de crimes, junto às empresas construtoras, foram feitas por determinações de Everaldo Sarmento e do ex-prefeito Cícero Lucena, que sustentou em seu depoimento que não era ordenador de despesa e que não teve participação nas cessões.

"Evandro não teria competência, sozinho, para fazer essas cessões. Então, essas cessões eram determinadas em um nível superior hierárquico ao dele, na condição de secretário de Infra-estrutura, a ordem vinha de cima. Da mesma forma, eu não posso falar por ele, mas ouvi e vi Rúbria e Potengy Lucena sustentaram essa posição. Já Sarmento disse que não lembra que havia dado ordens e orientações aos demais secretários", comentou.

O advogado ressaltou, ainda, que, durante a acareação, os acareados mantiveram as afirmações prestadas anteriormente à delegada, no caso de Evandro e Rúbria, as mesmas que deram durante os depoimentos dados na prisão. " A verdade de Evandro , a verdade de Rúbria, a verdade de Potengy foram sustentadas. E Everaldo Sarmento sustentou a verdade dele. Cabe agora à delegada, e posteriormente ao Poder Judiciário, verificar qual das verdades é a verdade real", comentou

Segundo a delegada Luciana Paiva, durante a acareação, realizada mesmo com a ausência do ex-prefeito, os ex-secretários reafirmaram tudo que disseram no depoimento anterior, com exceção de Everaldo Sarmento, que entrou em contradição ao argumentar falha de memória. Ela considerou a acareação bastante satisfatória e que serviu para esclarecer os pontos conflitantes existentes entre os depoimentos. "Na minha concepção não houve contradições entre os depoimentos de Rúbria, Evandro e Potengy, o que avalio como as verdades ditas", revelou a delegada.

Luciana Paiva não afirmou se será necessário a realização de uma nova acareação entre os ex-secretários e o ex-prefeito Cícero Lucena, porque vai remeter os autos do inquérito na próxima Segunda-feira ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, com sede em Recife (PE), para redistribuição para a Justiça Federal da Paraíba. "Só vou reavaliar a necessidade de uma nova acareação quando retomar os trabalhos. Mas, a acareação de hoje foi bastante esclarecedora e serviu para tirar algumas dúvidas em relação aos depoimentos dados pelos acareados", declarou. [«]


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Flávio Sátiro propõe tolerância zero contra a corrupção

O corregedor do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Flávio Sátiro Fernandes, propôs ontem, na Assembléia Legislativa, a "tolerância zero" com a corrupção que hoje escandaliza o País. Contemplado com a Medalha de Epitácio Pessoa, ele considerou, na sessão solene instalada para a homenagem, que os esforços neste sentido exigem "um basta às liminares facilitadoras da libertação daqueles cuja detenção é imperiosa".

Flávio Sátiro, que já exerceu por três vezes a presidência do TCE, entende que o êxito das ações moralizadoras da vida pública nacional também necessitam de "um ponto final aos habeas corpus precoces que livram da prisão os depoentes mentirosos ou silentes e, ainda, que se acabem, de uma vez por todas, com as perniciosas pizzarias em que se transformam as CPIs".

Recomendou ele o fim da impunidade dos que avançam no patrimônio da sociedade, em vista do efeito multiplicador com que isso favorece a propagação dos delitos. "Eu diria que é chegada a hora de retirar das cadeias os ladrões de galinha e colocar em seu lugar os que roubam o dinheiro público", observou.

Em seu discurso, Flávio Sátiro à deputada Edina Wanderley pela homenagem a ele prestada decorrente de proposta da parlamentar de Patos. [«]


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filho do comandante Geral da PM, Lima Irmão, ganha duas vezes mais do que um coronel

Lima Irmão diz que filho teve bolsa de estudos e coronel vê privilégios
Presidente do Clube dos Oficiais afirma que há clima de revolta entre policiais
Adelson Barbosa dos Santos
A denúncia de que o tenente Allyson Lima, filho do comandante Geral da PM, Lima Irmão, ganha duas vezes mais do que um coronel, repercutiu, ontem, nos quartéis da corporação, em todo o Estado. Segundo o coronel Francisco de Assis, presidente do Clube dos Oficiais, o clima é de revolta, principalmente entre os tenentes, cujos vencimentos estão na ordem de R$ 2,1 mil.

Conforme denúncia do deputado Gervásio Filho, o tenente Alysson recebeu, em 2004, segundo comprovante do Imposto de Renda, cerca de R$ 9,8 mil por mês. No ano, o tenente recebeu R$ 118.558,28. No mesmo período, um coronel recebeu R$ 57.178,41.

Lima Irmão justificou que seu filho ganhou R$ 118.558,28 em 2004 a título de bolsa de estudo. Segundo ele, o rapaz recebeu a bolsa para gastos pessoais fora da Paraíba, durante treinamento para pilotagem de um helicóptero que será comprado para a PM, no próximo ano. Afirmou que a concessão de bolsa é legal e que seu filho foi escolhido pelo critério da competência.

Não é assim que pensa o coronel Francisco. Segundo ele, Allyson "ganhou a bolsa por ser filho do comandante". "Qual o critério que ele utilizou para mandar o filho fazer o treinamento?", indagou. Ele mesmo respondeu: "A indicação foi pessoal do comandante. Muitos tenentes e majores disputavam a indicação e não foram escolhidos".

Ele acrescentou que a escolha de Allyson "ocorreu na calada da noite, sem critério, a não ser o do vínculo familiar e pessoal". Francisco disse que foi vítima da perseguição do comandante Lima Irmão. Afirmou que, com base na mesma lei que contemplou Alysson, ele preencheu todos os requisitos para um curso na PM do Rio Grande do Norte, fez a matrícula e tomou todas as providências para a viagem numa segunda feira.

"Na sexta-feira, às 19h, o comandante decidiu que eu não iria mais e suspendeu a matrícula, alegando problemas financeiros. Tudo porque eu mostrei irregularidades na PM. Foi perseguição mesmo", declarou o coronel. [«]


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Presidente do PSB defende aliança com peemedebistas
Eduardo Campos abona a ficha de filiação de Marcondes e outras lideranças
Vanderlan Farias
O presidente do diretório nacional do PSB, deputado federal Eduardo Campos, deu carta branca aos dirigentes do partido na Paraíba para que decidam sobre as alianças que farão nas eleições de 2006. Campos, entretanto, não escondeu sua preferência pelo PMDB e outros partidos que apoiaram o atual prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, em 2002.

"O caso da Paraíba resolvem os companheiros da Paraíba. A direção estadual vai discutir o assunto com as outras forças políticas que caminham juntas. Nós fizemos uma aliança que deu certo na eleição do Ricardo Coutinho aqui em João Pessoa e esperamos que aqueles que estiveram juntos continuem juntos para outras alianças no futuro", afirmou Campos, pouco depois de encerrada a solenidade de filiação de novas lideranças paraibanas ao partido.

Campos disse que vai respeitar qualquer decisão tomada pelos dirigentes estaduais, mas acredita que, pelo quadro desenhado até agora, o caminho dos socialistas será mesmo na direção de uma coligação com os peemedebistas que votaram em Ricardo Coutinho.

"A direção estadual vai decidir o rumo do partido. Tenho a impressão de que o rumo será uma aliança e uma unidade com as forças que representam o mesmo que o PSB", insistiu o dirigente nacional socialista.

Eduardo Campos considerou "um momento muito importante" para o PSB a filiação de dezenas de lideranças municipais e estaduais, incluindo o deputado federal Marcondes Gadelha, durante a solenidade de ontem na Assembléia Legislativa. Segundo ele, são significativas não apenas as lideranças políticas, mas também os representantes de movimentos sociais que resolveram ingressar no Partido Socialista Brasileiro.

Vilma Faria esteve na Assembléia Legislativa
Vanderlan Farias
Em clima de campanha, o PSB filiou ontem dezenas de lideranças municipais e estaduais, incluindo o deputado federal Marcondes Gadelha (ex-PTB), durante solenidade no plenário da Assembléia Legislativa da Paraíba.

O presidente nacional do partido, Eduardo Campos, a governadora do Rio Grande do Norte, Vilma de Faria, a deputada federal Sandra Rosado (RN) e sua filha, a deputada estadual Larissa Rosado (RN) prestigiaram o evento socialista.

Também estiveram por lá o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PMDB), e o vereador pessoense Flávio Eduardo Fuba(ex-PPS). Os organizadores distribuíram com a imprensa uma relação de 30 nomes, incluindo políticos, dirigentes de associações e representantes de movimentos sociais, que assinaram ficha de filiação ontem.

O número é inferior ao divulgado previamente pelos dirigentes, mas a expectativa é de que até o prazo final de filiações para candidatos ás eleições de 2006, que se encerra no próximo dia 30, novas lideranças ingressem no PSB. O próprio prefeito Ricardo Coutinho, presidente estadual, admitiu que o processo de filiação deve continuar mesmo após esse prazo.

Além do deputado Marcondes Gadelha, se filiaram ontem o prefeito de Livramento (José Anastácio), os vereadores Guilherme Almeida (Campina Grande), Bonifácio Rocha (Patos), José Flávio (Livramento), Lenilson Bezerra (Congo), José Wellington de Oliveira (Jericó) e João Bezerra (Caraúbas), a superintendente da STTtrans, Aracilba Rocha, e o vice-prefeito de Santa Rita, Péricles Vilhena.

Também assinaram ficha o empresário Buega Gadelha, irmão de Marcondes e presidente da Fiep, o ex-vice-prefeito de Sousa, Leonardo Gadelha (filho de Marcondes), ex-prefeito de Itaporanga, Marleno Barros, o advogado Hebert Levi, o empresário Fernando Antonio e os jornalistas Abelardo Jurema Filho e Jonas Batista.

A governadora Vilma de Faria e as deputadas Sandra e Larissa Rosado chegaram cedo ao plenário da Assembléia Legislativa. Coube a Larissa abrir a série de discursos, antes mesmo da chegada dos presidentes nacional e estadual do PSB. Eduardo Campos e Ricardo Coutinho chegaram com mais de uma hora de atraso, mas ainda discursaram.

Antes de deixar a Assembléia Legislativa, o presidente nacional do PSB acompanhou e até vibrou com as palavras de ordem da militância que lotou as dependências do plenário.

Prefeito de João Pessoa quer coligação
O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, descartou a possibilidade de lançamento de candidatura própria ao governo do Estado nas eleições de 2006 e deixou claro que o projeto do PSB é contribuir para a vitória das oposições na Paraíba. Embora não tenha citado nomes, Ricardo deu a entender que os socialistas pretendem apoiar o senador José Maranhão (PMDB) para a sucessão estadual.

Embora reconheça que o partido tem nomes para qualquer disputa majoritária, o prefeito evitou até colocar a possibilidade de indicação do nome do vice, na chapa de Maranhão, como condição para uma aliança com o PMDB para a disputa do ano que vem.

"Claro que o partido temo nomes para disputar qualquer cargo, mas isso vamos discutir no momento certo. Antes de escolher nomes, temos que pensar numa idéia comum como objeto central de uma aliança eleitoral. Temos que fazer coligação com partidos que tenham idéias semelhantes às nossas", explicou o prefeito, que também preside no PSB na Paraíba.

Segundo Ricardo, o principal projeto do PSB, no momento, é eleger representantes na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal. O partido hoje não conta com nenhum deputado na Paraíba. Nivaldo Manoel, que assumiu o mandato com a posse de Ricardo na prefeitura, aderiu ao esquema do governador Cássio Cunha Lima e filiou-se ao PPS.

O prefeito prevê novas filiações até o próximo dia 30, prazo final de mudança de partido para quem deseja disputar as eleições de 2006, mas preferiu não adiantar nomes. O PSB espera a definição do deputado Vital do Rego Filho (sem partido) e do vice-prefeito da Capital, Manoel Júnior (PMDB), convidados para ingressar no PSB. [«]


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Salomão e seis vereadores ingressam hoje no PMDB
Os senadores José Maranhão e Ney Suassuna participam, hoje, na cidade de Sousa, das filiações de várias lideranças da família Gadelha ao PMDB. O prefeito Salomão Gadelha assinará a ficha de filiação, às 9h30, em solenidade que será realizada na Câmara Municipal de Sousa.

Também se filiarão ao PMDB a esposa de Salomão, Aline Gadelha (secretária de Saúde de Sousa e pré-candidata a deputada estadual), o vice-prefeito André Gadelha e os seis vereadores de forma sua base de sustentação na Câmara Municipal.

Os vereadores são: Aldeone Abrandes (presidente da Câmara), Ananias Vieira (vice-presidente da Câmara), Ridenize Diniz (primeira secretária da Câmara), Augusto Mouzinho Sarmento (líder do prefeito), Nedimar Gadelha Júnior e Jucélio Marques.

Fernanda Gadelha, sobrinha de Salomão e filha do ex-deputado estadual Doca Gadelha, também se filiará ao PMDB, hoje, em Sousa.

Na mesma solenidade, vão se filiar ao PMDB cinco vereadores do município de Marizópolis, que são aliados do empresário Marcus Braga. Salomão convida os peemedebistas de Sousa a permanecerem filiados à legenda.

"Serão muito bem tratados, terão espaço no Governo municipal e já saem na vantagem, porque ganham a Prefeitura e, no próximo ano, o Governo, com José Maranhão. O senador fará o mesmo apelo apara que seus amigos de Sousa permaneçam conosco".

Salomão disse que ingressará no PMDB com a missão de contribuir para o crescimento e o fortalecimento da legenda no Sertão Paraíba. Ele declarou que também vai trabalhar para que o PMDB eleja o senador José Maranhão, para governador em 2006. [«]

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