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domingo, 5 de junho de 2005

 

Cabo Branco - Restauração Indefinida

14:50 | 19.07.2008
Recifes artificiais podem ser instalados na Ponta do Cabo Branco para conter correntes marinhas

. De acordo com os estudos, os recifes devem ficar submersos e invisíveis EXCLUSIVO – Estudos encomendados pela Prefeitura de João Pessoa têm apontado para a necessidade de instalação de recifes artificiais na Ponta do Cabo Branco, região de falésias que vem apresentando problemas de erosão.

De acordo com os estudos, conduzidos por equipe formada por biólogos, antropólogos e oceanógrafos, os recifes devem ficar submersos e invisíveis em determinadas elevações de maré – evitando, assim, prejuízos cênicos para um dos maiores cartões postais da Capital paraibana.

Os estudos ainda não estão concluídos, mas há consenso de que o avanço da erosão tem sido provocado pelo movimento das correntes marinhas durante as tábuas mais elevadas.

A erosão fez com que o Cabo Branco, antes apontado como o ponto mais oriental das Américas, perdesse o posto para a Ponta do Seixas. A informação foi veiculada na edição da ‘Revista Desafios para o Desenvolvimento’, do PNUD, em reportagem especial.

Segundo a informação confirmada pelo especialista Fábio Oliveira Guerra, o fato que levou o Cabo Branco a perder o posto para a Ponta do Seixas, três quilômetros ao Sul, foi a erosão marinha que desgastou a área levando sedimentos para o Seixas.da redação Wscom Online

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Obras no Cabo Branco só ocorrerão com base em estudo científico -Lúcio do Jornal Correio da Paraiba
Nenhum tipo de obra será realizada na falésia do Cabo Branco antes de serem feitos estudos científicos na área. O anuncio foi dado pelo secretário do Meio Ambiente de João Pessoa, Antônio Augusto de Almeida, na manhã de ontem, durante a VII Jornada de Estudo e Debates sobre a Mata Atlântica do Nordeste, que aconteceu no auditório do Jardim Botânico Benjamim Maranhão, na Capital.
Ele disse ainda que a Secretaria de Planejamento está realizando estudos para fazer a mudança no trânsito e a implantação de um Parque Ecológico entre o Cabo Branco e o Altiplano, para preservar o entorno da falésia. Outra medida que foi citada pelo secretário seria a retirada de uma pista de motocross, que também fica localizada entre os dois bairros.
O evento foi promovido pela Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE), em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A temática principal ficou em torno das possíveis soluções para conter a erosão marinha que vem atingindo a falésia. Antônio Almeida disse que é preciso realizar estudos científicos no oceano e também na área que fica próxima a falésia, para só assim, se chegar a um resultado preciso sobre o que deve ser feito para contornar o problema.
Para a professora Rosa Leonel, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as obras que devem ser feitas no local têm que ser elaboradas com muito cuidado, respeitando a diversidade de espécies marinhas que há no lugar. "Temos que encontrar uma maneira realista para conter a erosão da falésia, mesmo que esta não seja imediata", declarou.
As discussões contaram ainda com a presença da bióloga e ambientalista Paula Frassinete, representando a Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan). Ela explicou que a proposta mais viável para o lugar seria a colocação de pedras sobre as franjas dos arrecifes que ficam no oceano. Segundo a ambientalista essa medida iria minimizar a intensidade das ondas na costa, diminuindo a erosão da falésia.

Comments:
"Para a professora Rosa Leonel, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as obras que devem ser feitas no local têm que ser elaboradas com muito cuidado, respeitando a diversidade de espécies marinhas que há no lugar. "Temos que encontrar uma maneira realista para conter a erosão da falésia, mesmo que esta não seja imediata", declarou."
COMENTÁRIO:
É preocupante saber que esses estudos já levam mais de uma década ainda sem uma conclusão definitiva.O trecho considerado tem menos de 300 metros de costa. A idéia que se infere do que exprimem os estudiosos é que se procura uma solução para um problema oceânico, quando se sabe que a falésia já esteve dentro do mar.Assim,de relance, a lógica indica, que devolve-la ao seu ponto geográfico original não causará danos à Natureza.Ao contrário, as preocupações alegadas deverão desaparecer com a sua volta. Percebe-se que a população está cobrando a contenção do mar para evitar mais desmoronamentos que já atingiu importantes equipamentos urbanos do platô.
Achamos que já é chegada a hora de, independentemente, de quaisquer estudos (se o são do tamanho das alegações),a Pefeitura ou o Estado improvisarem uma medida de contenção do mar naquele local,com o aproveitamento dos materiais remanescentes espalhados ou com outros materiais físicos de outras origens. Transportá-los ou juntá-los não é obra cara.Até a população e as empresas, se convocados, ajudariam a fazer um mutirão. Mesmo se esta não fosse a solução definitiva, não haveria prejuizo algum, pois não há como se pensar numa solução de projeto técnico para o local, que não consuma sólidos como materia prima.Assim sendo, a estocagem serveria para as primeiras providências e, até para melhorar os ânimos da população, alimentando-lhe as esperanças.
 
Original da Publicação no jornal O NORTE de 19/01/2005

Comissão estuda medidas emergenciais para a Barreira do Cabo Branco


Da Redação

O diagnóstico preliminar feito recentemente por uma comissão de engenheiros da Secretaria da Infra-Estrutura (Seinfra) do Município de João Pessoa sobre a Barreira do Cabo Branco é alarmante. Os dados da análise apontam para uma situação de gravidade que poderia ter sido evitada ou amenizada por ações anteriores. “Ficamos estarrecidos pelo descaso total em relação à situação da Barreira do Cabo Branco”, avalia o engenheiro Alessandro de Paula Marques, da comissão.

Os membros da comissão chegaram à conclusão de que o problema da falésia não necessita de soluções pontuais e sim de uma macro-intervenção, envolvendo especialistas como geólogos, biólogos, engenheiros de pesca, arquitetos, agrônomos, entre outros especialistas. Sem, no entanto, ser necessário um projeto faraônico, como o que foi já chegou a ser apresentado.

A comissão tomou conhecimento, através da Secretaria do Planejamento do Município, dos projetos já existentes para aquela área, porém, sem o caráter urgente-urgentíssimo que o problema requer, já que o desabamento da barreira sofre constante agravamento devido à ação da água do mar, das chuvas, da erosão eólica, queimadas, desmatamentos e a falta de umidade no solo, além do trânsito no local. Os engenheiros da Seinfra estão analisando os projetos existentes e estudando outras possibilidades a serem aplicadas em curto prazo no local.

O engenheiro Hermes Felinto de Brito adverte que, neste período do ano, os cuidados com a segurança de visitantes na área devem ser redobrados para evitar acidentes graves. A Secretaria está providenciando placas de sinalização para reforçar os avisos de segurança no local para os visitantes, bem como placas de sinalização para disciplinar o fluxo de veículos, através da STTrans.
 
Original publicado no Jornal O Norte, de 29/01/2005

Prefeitura pode usar gabiões para conter erosão da barreira do Cabo Branco


Arquivo





A Prefeitura de João Pessoa poderá adotar gabiões para conter a erosão da Barreira do Cabo Branco. O assunto foi tratado durante uma reunião ocorrida nesta terça-feira, dia 22, entre várias secretarias municipais, na sede da Secretaria do Planejamento (Seplan). A reunião dá continuidade à discussão em torno de propostas urgentes para conter o processo de desmoronamento da falésia, que atendam aos quesitos básicos de custo-benefício e menor agressão ao meio ambiente.

Dentre as propostas, a Secretaria da Infra-Estrutura (Seinfra) defende a construção de um muro de gabiões sob a argumentação de ser a proposta mais viável em todos os aspectos. Segundo o secretário Fred Pitanga, da Seinfra, a economia com essa proposta pode chegar a 50%, comparada aos métodos tradicionais, levando em conta a sua durabilidade e pouca manutenção.

O projeto está orçado em torno de R$ 3 milhões. Outra vantagem é que o gabião não exige tempo de “cura”, não necessita de fundações elaboradas e pode ser executado em pouco tempo. “A opção pelos gabiões atende às necessidades para a contenção imediata da falésia do Cabo Branco. É um método rápido, eficiente e de custos baixos comparados às outras propostas, além de ser também a de menor impacto ambiental”, enfatizou.

A barreira tem aproximadamente 25 metros de altura por 1,5 quilômetros. A proposta prevê a construção de um muro de gabiões com aproximadamente 1.800 metros. São blocos de pedras agrupadas por telas de arame, revestidas de plástico PVC. As várias caixas são unidas por um fio semelhante ao da própria tela, o que possibilita a execução da obra em etapas e até intervenções no decorrer do tempo, sendo que a estrutura do gabião conserva inalterada suas características de homogeneidade e resistência.

Além do muro, a proposta prevê a colocação de um filtro geotêxtil. Esse material é colocado entre a barreira e o muro de gabião e sua função é reter a areia que se desgarra da barreira no momento do choque das ondas, evitando a erosão. Na parte superior está prevista a colocação de uma tela para estimular o crescimento da vegetação, com a função de conter o deslizamento.

A proposta que a Seinfra apresenta poderá ser vista na prática muito em breve: a erosão da ciclovia do Cabo Branco receberá o mesmo tratamento. Cerca de 80 metros da calçada ruíram com o avanço das águas do mar e, por isso, um muro de gabiões de aproximadamente 200 metros de comprimento e 1,5 metros de altura vai proteger a área.

Situação Atual
O desmoronamento da barreira do Cabo Branco se arrasta há muitas décadas, porém a situação se agravou recentemente com a queda de parte da mureta do mirante, em frente ao farol. A queda foi causada essencialmente pelo avanço do mar, porém outros efeitos naturais também contribuíram, como a ação do vento e das chuvas. A visitação ao local ainda inspira cuidados e em vários pontos foram colocadas placas e fitas de sinalização alertando os visitantes sobre os riscos de desabamento.
 
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Terroso disse...
"Para a professora Rosa Leonel, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as obras que devem ser feitas no local têm que ser elaboradas com muito cuidado, respeitando a diversidade de espécies marinhas que há no lugar. "Temos que encontrar uma maneira realista para conter a erosão da falésia, mesmo que esta não seja imediata", declarou."
COMENTÁRIO:
É preocupante saber que esses estudos já levam mais de uma década ainda sem uma conclusão definitiva.O trecho considerado tem menos de 300 metros de costa. A idéia que se infere do que exprimem os estudiosos é que se procura uma solução para um problema oceânico, quando se sabe que a falésia já esteve dentro do mar.Assim,de relance, a lógica indica, que devolve-la ao seu ponto geográfico original não causará danos à Natureza.Ao contrário, as preocupações alegadas deverão desaparecer com a sua volta. Percebe-se que a população está cobrando a contenção do mar para evitar mais desmoronamentos que já atingiu importantes equipamentos urbanos do platô.
Achamos que já é chegada a hora de, independentemente, de quaisquer estudos (se o são do tamanho das alegações),a Pefeitura ou o Estado improvisarem uma medida de contenção do mar naquele local,com o aproveitamento dos materiais remanescentes espalhados ou com outros materiais físicos de outras origens. Transportá-los ou juntá-los não é obra cara.Até a população e as empresas, se convocados, ajudariam a fazer um mutirão. Mesmo se esta não fosse a solução definitiva, não haveria prejuizo algum, pois não há como se pensar numa solução de projeto técnico para o local, que não consuma sólidos como materia prima.Assim sendo, a estocagem serveria para as primeiras providências e, até para melhorar os ânimos da população, alimentando-lhe as esperanças.

Domingo, 05 Junho, 2005


Terroso disse...
Original da Publicação no jornal O NORTE de 19/01/2005

Comissão estuda medidas emergenciais para a Barreira do Cabo Branco


Da Redação

O diagnóstico preliminar feito recentemente por uma comissão de engenheiros da Secretaria da Infra-Estrutura (Seinfra) do Município de João Pessoa sobre a Barreira do Cabo Branco é alarmante. Os dados da análise apontam para uma situação de gravidade que poderia ter sido evitada ou amenizada por ações anteriores. “Ficamos estarrecidos pelo descaso total em relação à situação da Barreira do Cabo Branco”, avalia o engenheiro Alessandro de Paula Marques, da comissão.

Os membros da comissão chegaram à conclusão de que o problema da falésia não necessita de soluções pontuais e sim de uma macro-intervenção, envolvendo especialistas como geólogos, biólogos, engenheiros de pesca, arquitetos, agrônomos, entre outros especialistas. Sem, no entanto, ser necessário um projeto faraônico, como o que foi já chegou a ser apresentado.

A comissão tomou conhecimento, através da Secretaria do Planejamento do Município, dos projetos já existentes para aquela área, porém, sem o caráter urgente-urgentíssimo que o problema requer, já que o desabamento da barreira sofre constante agravamento devido à ação da água do mar, das chuvas, da erosão eólica, queimadas, desmatamentos e a falta de umidade no solo, além do trânsito no local. Os engenheiros da Seinfra estão analisando os projetos existentes e estudando outras possibilidades a serem aplicadas em curto prazo no local.

O engenheiro Hermes Felinto de Brito adverte que, neste período do ano, os cuidados com a segurança de visitantes na área devem ser redobrados para evitar acidentes graves. A Secretaria está providenciando placas de sinalização para reforçar os avisos de segurança no local para os visitantes, bem como placas de sinalização para disciplinar o fluxo de veículos, através da STTrans.

Domingo, 05 Junho, 2005


Terroso disse...
Original publicado no Jornal O Norte, de 29/01/2005
 
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