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sábado, 28 de outubro de 2006

 

Fiscais do TRE apreendem R$ 304 mil em João Pessoa

Saco com dinheiro e camisas amarelas foi jogado pela janela de um prédio na Epitácio Pessoa
Adelson Barbosa dos Santos
Uma denúncia anônima levou ontem, às 19h, fiscais da Justiça Eleitoral de João Pessoa ao Edifício Concorde, na Avenida Epitácio Pessoa, onde estaria sendo feita distribuição de dinheiro e material de propaganda com eleitores. A denúncia anônima foi feita por um rapaz que trabalha no local.
Os fiscais chegaram ao prédio e se dirigiram a uma sala no primeiro andar, onde estaria sendo feita a distribuição. Bateram à porta, mas as pessoas que estavam no interior da sala não abriram.
Na seqüência, ocorreu um fato espetacular: um saco com duas caixas com dinheiro, dezenas de camisas amarelas, um título de eleitor e contas de água e luz foi jogado pela janela e caiu sobre o toldo de metal do prédio.
Pessoas que estavam em um comitê do PT, nas proximidades, viram quando o saco foi jogado e avisaram aos fiscais, que acionaram a Polícia Federal e pediram uma escada emprestada a funcionários da Saelpa que estavam em um veículo nas imediações. As pessoas que estavam na sala fugiram logo que os fiscais desceram para averiguar o que havia caído.
Um fiscal subiu no toldo e recolheu o saco de dinheiro, que continha R$ 304.050 em cédulas de R$ 50,00, além de 40 camisas amarelas e dezenas de contas de água e luz. A distribuição estaria sendo feita sob a responsabilidade do empresário Olavo Cruz, conhecido como “Olavinho”, que seria dono de uma locadora da veículos. “Olavinho” não foi encontrado pelos fiscais.
PF inicia procedimentos de investigação
O saco de dinheiro foi levado para o Cartório da 64ª Zona Eleitoral. Ontem mesmo, a PF iniciou os procedimentos de investigação da origem do dinheiro, que será periciado na próxima semana. Os fiscais da Justiça Eleitoral não quiseram falar. Permitiram apenas que a imprensa fotografasse e filmasse as cédulas, as camisas e os recibos de água e luz, além do título. As cédulas serão fotocopiadas pela perícia da PF, que vai pedir o rastreamento de todas elas, para se descobrir a origem. Os donos das contas de água e luz serão todos ouvidos pela PF.
Para os advogados do PMDB, Hilton e Marcos Souto Maior, que acompanharam a operação, o dinheiro seria para compra de votos em favor do candidato do PSDB. Segundo ele, o candidato do PSDB teria cometido abuso do poder político e econômico.
O advogado e coordenador jurídico da campanha do PSDB, Luciano Pires, saiu em defesa do governador e rebateu qualquer insinuação que tenha por objetivo ligar o dinheiro apreendido à campanha do governador. “Para idéia fixa, só manicômio. Se tudo o que ocorre de errado no Estado é universalizado para a campanha, é a síndrome do pânico”, disse Pires, para quem o esquema de Maranhão estaria desesperado.
O saco de dinheiro foi levado para o Cartório da 64ª Zona Eleitoral. Ontem mesmo, a PF iniciou os procedimentos de investigação da origem do dinheiro, que será periciado na próxima semana. Os fiscais da Justiça Eleitoral não quiseram falar. Permitiram apenas que a imprensa fotografasse e filmasse as cédulas, as camisas e os recibos de água e luz, além do título. As cédulas serão fotocopiadas pela perícia da PF, que vai pedir o rastreamento de todas elas, para se descobrir a origem. Os donos das contas de água e luz serão todos ouvidos pela PF.
Para os advogados do PMDB, Hilton e Marcos Souto Maior, que acompanharam a operação, o dinheiro seria para compra de votos em favor do candidato do PSDB. Segundo ele, o candidato do PSDB teria cometido abuso do poder político e econômico.
O advogado e coordenador jurídico da campanha do PSDB, Luciano Pires, saiu em defesa do governador e rebateu qualquer insinuação que tenha por objetivo ligar o dinheiro apreendido à campanha do governador. “Para idéia fixa, só manicômio. Se tudo o que ocorre de errado no Estado é universalizado para a campanha, é a síndrome do pânico”, disse Pires, para quem o esquema de Maranhão estaria desesperado.

 

Justiça Eleitoral apreende camisas amarelas e R$ 325 mil em João Pessoa

Justiça Eleitoral apreende camisas amarelas e R$ 325 mil em João Pessoa. Além do dinheiro, camisetas de campanha teriam sido apreendidas
A Justiça Eleitoral apreendeu nesta noite de sexta-feira, 27, em um edifício, em João Pessoa, uma caixa, contendo 65 pacotes cada um no valor de R$ 5 mil, num total de R$ 325 mil. Na ocasião, fiscais eleitorais recolheram, ainda, 40 camisas amarelas, contas de água e luz, contudo, o responsável pelo material conseguiu fugir do local, evitando o flagrante por crime eleitoral. Após a ação eleitoral, o material foi remetido para o cartório da 64ª Zona Eleitoral, em João Pessoa, estando à disposição da juíza Maria das Graças, para abertura de investigação judicial que deve apurar a origem e o destino do dinheiro, além das camisas e contas de água e luz. As informações dão conta de que tanto o dinheiro quanto as camisas pertencem ao empresário Olavinho Cruz, que teria sido surpreendido pelos fiscais em um escritório no Edifício Concorde, próximo ao supermercado Pão de Açúcar, na Avenida Epitácio Pessoa. Olavinho teria relutado em abrir a porta para a entrada dos fiscais. Para se desfazer do material,ele teria jogado malas e camisas pela janela. Alguns fiscais que se encontravam no térreo do prédio presenciaram o volume arremessado, apreendendo-o naquele instante.Uma quantidade não revelada de dinheiro também teria sido encontrada no interior do escritório.

 

Cássio diz que dinheiro apreendido não indica crime eleitoral

O candidato à reeleição ao Governo do Estado, Cássio Cunha Lima (PSDB), disse durante coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (27), na sede da OAB, Centro, em João Pessoa, que a apreensão de dinheiro pela Polícia Rodoviária Federal não implica crime eleitoral.
Dutante a entrevista Cássio Cunha Lima apresentou um cheque no valor de R$ 45 mil reais que explicaria a origem do dinheiro apreendido e que, segundo ele, seria destinado ao pagamento de despesas de campanha.
Para o candidato do PSDB, o Celta de placas MNY-4349 teria sido interceptado pelos policiais rodoviários "de forma irregular", uma vez que o carro havia sido alugado, segundo garantiu, em nome de Nilo Feitosa, e não pela Controladoria Geral do Estado.
Quanto aos servidores do Estado Gláucio Arnaud, diretor da Controladoria Geral do Estado, e o motorista dele, Reinaldo da Silva, o candidato explicou que ambos não estavam mais em horário de trabalho. "Eles não estavam a serviço do Estado", garantiu Cássio.

 

Cássio diz que dinheiro apreendido não indica crime eleitoral

O candidato à reeleição ao Governo do Estado, Cássio Cunha Lima (PSDB), disse durante coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (27), na sede da OAB, Centro, em João Pessoa, que a apreensão de dinheiro pela Polícia Rodoviária Federal não implica crime eleitoral.
Dutante a entrevista Cássio Cunha Lima apresentou um cheque no valor de R$ 45 mil reais que explicaria a origem do dinheiro apreendido e que, segundo ele, seria destinado ao pagamento de despesas de campanha.
Para o candidato do PSDB, o Celta de placas MNY-4349 teria sido interceptado pelos policiais rodoviários "de forma irregular", uma vez que o carro havia sido alugado, segundo garantiu, em nome de Nilo Feitosa, e não pela Controladoria Geral do Estado.
Quanto aos servidores do Estado Gláucio Arnaud, diretor da Controladoria Geral do Estado, e o motorista dele, Reinaldo da Silva, o candidato explicou que ambos não estavam mais em horário de trabalho. "Eles não estavam a serviço do Estado", garantiu Cássio.Fonte: TV Correio

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

 

PRF apreende carro com dinheiro para ser distribuído com prefeitos e lideranças políticas

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu no começo da noite desta quinta-feira (26) o Celta de placas MNY-4349, onde viajava o diretor financeiro da Secretaria Estadual de Controle Interno, Gláucio Arnaud, que conduzia uma mala com 10 envelopes que continham mais de R$ 100 mil para serem distribuidos com prefeitos e lideranças políticas do interior do Estado.
A prisão aconteceu por volta das 19h, quando Glauco passava pelo posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-230, em Bayeux, saída para Campina Grande, depois que os policiais receberam um telefonema anônimo. O Celta é locado à Secretaria do Controle Interno.
Todos os envelopes tinham um CD com a inscrição "Cássio 45", destinados a prefeitos, vereadores e lideranças políticas da região do Cariri aliados do governador e candidato à reeleição pelo PSDB, Cássio Cunha Lima.
Na mala, segundo a PRF, estavam dez envelopes com dinheiro. Cada envelope era destinado a uma liderança. Dentro dos envelopes havia dois pacotes de dinheiro. Um era destinado ao prefeito (ou liderança importante). O outro era destinado aos vereadores, cujos nomes estavam escritos em uma folha de caderno comum.
Os inspetores da PRF abriram apenas o envelope endereçado a uma liderança identificada apenas com o primeiro nome: Aldalcino, ex-prefeito de São Sebastião do Umbuzeiro. Dentro do envelope de Aldalcino, estavam 120 cédulas de R$ 50,00. O valor era de R$ 6 mil.
Do total, R$ 4 mil seriam destinados a Aldalcino José de Freitas. Outros R$ 2 mil seriam entregues aos vereadores Cícero do Salão (R$ 300,00), Chico de Mariane (R$ 300,00), Sandra (R$ 300), Rogério (R$ 300,00), Nelo (R$ 300) e Sebastião Amauri (R$ 500,00). Os outros envelopes estavam endereçados a Lucivaldo Vaz Henrique (ex-prefeito de Zabelê), Fred Menezes (ex-veredor de Monteiro e diretor de Operações do Jornal A União), Marcel Nunes (prefeito de Prata), Djaci Aleixo dos Santos, conhecido como Chuta (ex-vereador de Monteiro), Ivanildo Mendes de Sousa, conhecido como Galego da Granja (comerciante em Monteiro), Robério Vasconcelos (prefeito de Zabelê), Paulo Sérgio (suplente de vereador em Monteiro), Aristeu Chaves (ex-superintendente da Polícia Civil na região do Cariri e prefeito do município de Camalaú). (Jornal Correio da Paraíba, online)

Polícia diz que envelopes contêm apenas R$ 41 mil

Carro e secretário são conduzidos para PF e dinheiro seria supostamente encaminhado a líderes políticos no interior.
Já estão na Polícia Federal em João Pessoa o funcionário de Controle Externo do Governo do Estado, Gláucio Medeiros, e o motorista Reinaldo da Silva. No começo da noite, eles foram barrados no posto da Polícia Rodoviária Federal e flagrados transportando R$ 41 mil e 900 em envelopes destinados a lideranças políticas. Os envelopes – dez ao todo – tinham nomes de pessoas ligadas às prefeituras de Monteiro, Prata, Camalaú, Umbuzeiro e Zabelê. Além do dinheiro, foram apreendidos CDs com jingles do candidato Cássio Cunha Lima (PSDB), conforme fotografia e logomarca de campanha impressos na capa. Neste momento, advogados das coligações que se enfrentam no segundo turno das eleições na Paraíba estão na sede da PF. “Pensei que se tratasse de fato relevante, mas é só boataria”, minimizou o advogado da coligação Por Amor à Paraíba, Luciano Pires. O carro seguia na direção de Campina Grande quando foi orientado a parar, a partir de uma denúncia anônima endereçada à PRF. O diretor teve o carro apreendido – um Celta prata, placas MMY – 4249 – e responde a interrogatório, juntamente com o motorista Reinaldo da Silva. De acordo com informações que circulam na PF, a maioria dos cheques com valores baixos – em torno de R$ 300.. Envelopes apreendidos na PRF continham notas de R$ 50.
O dinheiro apreendido seria destinado a prefeitos, ex-prefeitos e vereadores dos municípios de Umbuzeiro, Camalaú, Prata, Monteiro e Zabelê. O prefeito de Umbuzeiro, de nome Aldacindo, receberia uma quantia de R$ 4 mil. Os outros nomes revelados pela PRF foram: Fred Menezes (Monteiro) Aristeu Chaves (Camalaú) Chuta (Monteiro) Lucinaldo (ex-prefeito de Zabelê) Robério (Prefeitura de Monteiro) Rogério (Monteiro) Galego (Monteiro) Marcel (Prata) Betinha (Monteiro) Uma pessoa identificada como Sebastião Amorim receberia a quantia de R$ 500. Outros nomes citados, que receberiam R$ 300 cada, são: Cícero do Salão Chico de Mariano Sandra Rogério Nelo
(Da redação WSCOM Online)

Cássio diz que dinheiro apreendido não indica crime eleitoral
O candidato à reeleição ao Governo do Estado, Cássio Cunha Lima (PSDB), disse durante coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (27), na sede da OAB, Centro, em João Pessoa, que a apreensão de dinheiro pela Polícia Rodoviária Federal não implica crime eleitoral.
Dutante a entrevista Cássio Cunha Lima apresentou um cheque no valor de R$ 45 mil reais que explicaria a origem do dinheiro apreendido e que, segundo ele, seria destinado ao pagamento de despesas de campanha.
Para o candidato do PSDB, o Celta de placas MNY-4349 teria sido interceptado pelos policiais rodoviários "de forma irregular", uma vez que o carro havia sido alugado, segundo garantiu, em nome de Nilo Feitosa, e não pela Controladoria Geral do Estado.
Quanto aos servidores do Estado Gláucio Arnaud, diretor da Controladoria Geral do Estado, e o motorista dele, Reinaldo da Silva, o candidato explicou que ambos não estavam mais em horário de trabalho. "Eles não estavam a serviço do Estado", garantiu Cássio.Fonte: TV Correio

Justiça Eleitoral apreende R$ 325 mil e camisas amarelas em edifício na Epitácio
Fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam agora há pouco uma caixa com 65 pacotes de R$ 5 mil, cada, totalizando R$ 325 mil, juntamente com 40 camisas amarelas e dezenas de contas de água e luz.
A apreensão foi feita em um edifício na Capital. O responsável ou dono do material fugiu, livrando-se de suposto flagrante por crime eleitoral.
O material encontra-se no cartório da 64ª Zona Eleitoral, em João Pessoa, à disposição da juíza Maria das Graças, que deve abrir investigação judicial para apurar a origem e o destino do dinheiro, camisas e contas de água e luz.
Segundo as primeiras informações, o dinheiro – inicialmente estimado em R$ 200 mil – e as camisas pertenceriam ao empresário Olavinho Cruz, surpreendido pelos fiscais em um escritório no Edifício Concorde, próximo ao supermercado Pão de Açúcar, na Avenida Epitácio Pessoa.
Olavinho teria se recusado a abrir a porta para a entrada dos fiscais e tentou livrar-se do material que potencialmente o incriminaria. Para tanto, jogou malas e camisas pela janela, na expectativa de que alguém de sua confiança recolheria e sumiria com as supostas provas.
A tentativa frustrou-se porque alguns fiscais que se encontravam no térreo do prédio viram quando o volume foi arremessado e o apreenderam de imediato. Outra quantidade não revelada de dinheiro teria sido encontrada pelos fiscais no interior do escritório.
A apreensão foi feita por volta das 19h, causando grande tumulto na Epitácio. Populares que se aglomeraram na porta do Concorde passaram a gritar palavras de ordem como "Fora Cunha Lima!" e tiveram que ser afastados por agentes da Polícia Federal que chegaram logo após os fiscais do TRE.
Um homem não identificado foi contido ao avançar sobre a máquina fotográfica do jornalista Stanley Talião, repórter do CORREIO da Paraíba. Ele seria um auxiliar de campanha do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), mas não conseguiu evitar que o material apreendido fosse fotografado.
Reincidente - No primeiro turno das eleições, dia 1º de outubro, a polícia prendeu em Campina Grande duas pessoas que estavam em poder de talonários com ordens de abastecimento assinadas pelo empresário Olavo Cruz. (Correio online)

terça-feira, 24 de outubro de 2006

 

Petistas acusam delegado de investigação paralela no caso Dossiê

Líderes do PT reagiram de forma enérgica em relação à atuação do delegado da Polícia Federal Edmílson Bruno, suspeito de manter um esquema paralelo de investigações sobre o caso do dossiê contra os tucanos. O deputado federal Jorge Bittar, vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, considerou o fato uma "trama maquiavélica para conduzir a opinião pública". Baseado em trechos de conversa gravada entre o delegado e jornalistas de diversos veículos, foi possível mostrar que Edmílson montou linha paralela de investigação e armou farsa para divulgar as fotos do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê.
"Há, evidentemente, uma trama montada contra a candidatura Lula. Isso é absolutamente evidente, tanto nessa investigação paralela quanto também pela manipulação de certos órgãos da mídia, que só fazem apurações manipuladas, como o caso do Abel Pereira, que até hoje não foi apurado", disse Bittar. Segundo ele, "há coisas arquitetadas nacionalmente que envolvem a oposição tucano-pefelista com o apoio da mídia, tentando conduzir a população para o candidato tucano-pefelista. Mas a população já percebeu essa manipulação. Alckmin é a volta ao martírio dos oito anos de Fernando Henrique Cardoso".
Bittar defendeu que a CPI que investiga a máfia dos sanguessugas convoque o delegado para responder às denúncias. Ele prometeu acompanhar a investigação interna da Polícia Federal contra o delegado.
Segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, que esteve ontem no Rio para uma palestra, o delegado tomou uma atitude "ilegal e politicamente orientada" em sua investigação. "Está claro que ele teve o objetivo de prejudicar a campanha de Lula, no bojo de uma montagem política de interesse do tucanato", disse Tarso Genro.
Já o governador eleito da Bahia e um dos coordenadores da campanha de Lula no Nordeste, Jaques Wagner (PT), não perdeu a oportunidade de alfinetar a oposição.
"Na Polícia Federal, não é para ter turma, é para trabalhar. Deve ser resquício qualquer da época em que a Polícia Federal atendia ao governo e não à sociedade", afirmou. Jaques Wagner se referiu à possibilidade de Bruno ser ligado aos adversários do presidente Lula, embora não tenha citado nomes nem partidos políticos.
Segundo Wagner, a coordenação da campanha do presidente não pensa, por enquanto, em entrar com recursos na Justiça nem recorrer às instâncias superiores contra o delegado. Na opinião dele, as medidas devem ser tomadas pela própria direção da PF.
"Se houve uma investigação paralela, é inadmissível. As medidas administrativas devem ser tomadas", disse o governador eleito. "Sempre defendi a Polícia Federal como sendo uma instituição republicana", completou.
Adiada busca em casa de câmbio da Baixada A Polícia Federal adiou a busca que faria ontem na empresa Vicatur Câmbio e Turismo, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, de onde pode ter saído a maior parte dos 248,8 mil dólares destinados à suposta compra do dossiê Vedoin. O motivo foi o vazamento do nome da empresa. O objetivo da operação, que não tem data para ser realizada, é obter a contabilidade paralela da agência e desmontar o esquema de "clientes laranjas", pessoas que teriam emprestado seus CPFs para a compra de dólar. A PF sabe que eles são de família humilde que mora na Baixada.
Os dólares fazem parte do montante de R$ 1,75 milhão, apreendido em poder dos petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha, presos num hotel em São Paulo, no dia 15 de setembro.
Uma das sócias da Vicatur, Sirlei da Silva Chaves, negou ontem que a agência esteja envolvida com a emissão dos dólares. Sirlei, que estava acompanhada de Marco Apolo, cunhado do sócio Fernando Manoel Ribas Soares, disse que a casa de câmbio atende a todas as normas do Banco Central.
Senador nega ligação com máfia O senador Aloizio Mercadante (PT) negou ontem em nota qualquer possibilidade de existência de documentos que o envolvam com a máfia das ambulâncias: "o depoimento é um factóide com objetivo de desviar a atenção das investigações sobre o esquema sanguessuga, gestado no governo anterior".
O petista afirma que não teve nenhuma emenda liberada ao Orçamento, destinada à compra de ambulâncias. Segundo Mercadante, quando o empresário Abel Pereira admite que se encontrou com os Vedoin, "está reconhecendo que estava buscando informações para prejudicar minha candidatura ao governo de São Paulo".
(Jornal O Dia)

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

 

"É nada ou tudo", diz PF sobre envolvimento de Dirceu e Berzoini

O superintendente da Polícia Federal em Cuiabá, Daniel Lorenz, não confirmou hoje a presença dos nomes dos ex-ministros José Dirceu e Ricardo Berzoini na investigação da compra de dossiê contra tucanos por petistas. O surgimento dos dois nomes nas investigações foi revelado com exclusividade pelo Terra Magazine, em matéria de Bob Fernandes.
» Envolvimento de Zé Dirceu e Berzoini são digitais de Lula, diz Bornhausen » Novos nomes no caso dossiê: Dirceu e Berzoini
"A pessoa, quem é, não irei responder. O que tive que responder, disse ontem. Na análise da quebra de sigilo telefônico surgiu um novo nome no final da manhã de ontem. Pode ser absolutamente nada ou tudo", disse Daniel Lorenz.
Sobre esse nome, Lorenz disse que a investigação não avançou. Questionado se era político ou empresário, ele disse que não iria dar nenhuuma orientação.
O relatório preliminar da Polícia Federal sobre a tentativa de compra de dossiê contra tucanos aponta que o dinheiro, R$ 1,7 milhão, veio de várias fontes. Uma delas é o jogo do bicho. O relatório tem 10 páginas e o inquérito, 750. Os documentos serão entregues à Justiça Federal em Cuiabá. No inquérito, o único indiciado é o agente aposentado da Polícia Federal Gedimar Passos.
No relatório, estão todos os passos da PF, as medidas judiciais usadas no caso e os requerimentos do Ministério Público. Além disso, ainda consta o que a polícia pretende fazer de agora em diante.

 

"É nada ou tudo", diz PF sobre envolvimento de Dirceu e Berzoini

O superintendente da Polícia Federal em Cuiabá, Daniel Lorenz, não confirmou hoje a presença dos nomes dos ex-ministros José Dirceu e Ricardo Berzoini na investigação da compra de dossiê contra tucanos por petistas. O surgimento dos dois nomes nas investigações foi revelado com exclusividade pelo Terra Magazine, em matéria de Bob Fernandes.
» Envolvimento de Zé Dirceu e Berzoini são digitais de Lula, diz Bornhausen » Novos nomes no caso dossiê: Dirceu e Berzoini
"A pessoa, quem é, não irei responder. O que tive que responder, disse ontem. Na análise da quebra de sigilo telefônico surgiu um novo nome no final da manhã de ontem. Pode ser absolutamente nada ou tudo", disse Daniel Lorenz.
Sobre esse nome, Lorenz disse que a investigação não avançou. Questionado se era político ou empresário, ele disse que não iria dar nenhuuma orientação.
O relatório preliminar da Polícia Federal sobre a tentativa de compra de dossiê contra tucanos aponta que o dinheiro, R$ 1,7 milhão, veio de várias fontes. Uma delas é o jogo do bicho. O relatório tem 10 páginas e o inquérito, 750. Os documentos serão entregues à Justiça Federal em Cuiabá. No inquérito, o único indiciado é o agente aposentado da Polícia Federal Gedimar Passos.
No relatório, estão todos os passos da PF, as medidas judiciais usadas no caso e os requerimentos do Ministério Público. Além disso, ainda consta o que a polícia pretende fazer de agora em diante. (fonte Terra)

terça-feira, 10 de outubro de 2006

 

Resultado das eleições gera crise na Prefeitura e Barreto admite tensão

A decepção com o resultado da eleição para o governo do Estado, além do fraco desempenho nas urnas dos candidatos majoritários apoiados pelo prefeito Ricardo Coutinho (PSB), em João Pessoa, gerou uma crise na administração do município envolvendo o nome de três secretários. Roseane Meira (Saúde), Francisco Barreto (Articulação Poítica) e Walter Galvão (Educação). O pivô de tudo teria sido ainda as derrotas sofridas por Alexandre Urquiza, Simão Almeida e Watteau Rodrigues, três ex-auxiliares do governo municipal. Todos eles apoiados pelo prefeito da capital. O secretário de Articulação Política da Prefeitura, Francisco Barreto, admitiu ontem a existência de um clima de tensão na estrutura da administração municipal por causa das declarações da secretária de Saúde do município, Roseane Meira. Ela não poupou críticas aos colegas que não votaram no presidente Lula, candidato à reeleição, no primeiro turno das eleições, além de críticas ao que considerou falta de empenho com relação às candidaturas dos candidatos apoiados por Ricardo Coutinho. Isso teria provocado uma reação tão forte que o prefeito Ricardo Coutinho chegou a pensar em uma reforma administrativa. “Prefiro não acreditar que ela (Roseane) tenha sugerido a exoneração de secretários, inclusive a minha e do secretário de Educação, Walter Galvão”, afirmou Barreto. Ele não esconde de ninguém, nem mesmo do prefeito Ricardo Coutinho, que votou no senador Cristovam Buarque (PDT) para presidente da República. Segundo o secretário de Articulação Política, “o prefeito sabia que votaria em Cristovam”, reiterou. “Portanto, não cometi nenhum ato de deslealdade e acredito que ele representava a excelência política humana”. Barreto acrescentou, também, que “se tivesse que fazer de novo, faria tudo exatamente igual”. Apesar de algumas tentativas, a reportagem não conseguiu falar ontem com o prefeito Ricardo Coutinho, que mantém o segredo do seu governo sobre uma possível reforma administrativa. Reforma esta que poderá ocorrer após a realização do segundo turno das eleições no Estado. “O que existe, na realidade, é muita especulação em torno de um assunto que inexiste”, assegurou o secretário de Desenvolvimento Urbano do município, Guilherme Nascimento. “A cobrança por mais empenho é absolutamente normal, principalmente para quem tem um projeto político a seguir e, nós secretários, estamos incluídos nele e sentimos que o melhor para a Paraíba é trabalhar para eleger os candidatos apoiados pelo prefeito Ricardo Coutinho”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano. Guilherme Nascimento confirmou, também, que a secretária Roseane Meira, na reunião da última sexta-feira pediu mais empenho dos demais ocupantes de cargos na administração do município, “um fato absolutamente normal dentro do atual contexto político”, comentou o secretário municipal.
“Achei que os secretários não se empenharam” A crise começou após as declarações da secretária de Saúde do munícipio, Roseane Meira, que se queixou da falta de empenho dos colegas durante uma reunião de avaliação da campanha do primeiro turno, realizada na última sexta-feira, no Hotel Igatu, de propriedade do clã Maranhão. Roseane afirmou que houve “uso indevido” do seu ponto de vista, “pois achei que os colegas secretários não se empenharam como fizeram os auxiliares do governador do Estado e candidato à reeleição”, disse. “Se a prioridade era seguir com os candidatos apoiados pelo prefeito Ricardo Coutinho, então não tínhamos outros caminhos a não ser irmos à luta com a mesma disposição com que conduzimos Ricardo à Prefeitura de João Pessoa”, afirmou. Para Roseane Meira, “se a prioridade é votar em Zé (Maranhão) para o governo do Estado e no Lula para presidente da República, então teríamos que ir às ruas tentar reverter qualquer situação do eleitor. Foi assim que trabalhamos para eleger o prefeito Ricardo Coutinho”, adiantou. “Portanto, sempre achei que os colegas deveriam se empenhar mais, até porque a gestão tinha que ser fechada em torno dos nomes que estávamos apoiando”. Com relação ao pedido de “cabeças” de alguns secretários que preferiram votar em outro candidato à Presidência da República, rejeitando o nome de Lula, a secretária de Saúde disse que “o objetivo é eleitoreiro e tentam criar um factóide político para servir de exploração eleitoral”. Ela ressaltou que sua interferência na reunião do último final de semana foi uma tentativa de recuperar a auto-estima da militância ricardista. “Nada mais do que isso”, acentuou. Adiantou, ainda, que não teve intenção de “queimar” nenhum dos seus colegas secretários, “muito menos os meus amigos Walter Galvão (Educação) e Francisco Barreto (Articulação Política), que eu o considero um verdadeiro paizão”, comentou. (MARCONE FERREIRA do Jornal da Paraíba).

À procura de bodes expiatórios (Hermes Luna do JP)
A conversa vazou. Não era para ter vazado, mas a rádio peão não perdoa. Secretários municipais de João Pessoa estariam com a cabeça a prêmio, depois do mau desempenho nas urnas dos candidatos da preferência do prefeito Ricardo Coutinho (PSB). O próprio Ricardo, diante da votação de Cássio Cunha Lima e, principalmente, de Cícero Lucena, estaria chateado com a falta de empenho de alguns auxiliares diretos. Alguns nomes estão na lista da guilhotina. Seriam bodes expiatórios da teoria da conspiração deflagrada dentro do próprio PSB. O clima, como reconheceu um secretário municipal, é tenso e o prefeito procura culpados, pois acreditava piamente que o seu candidato, Ney Suassuna, seguiria no embalo de Maranhão e, ambos, bateriam os adversários com uma folga de 100 mil votos na Capital. Era uma estimativa pessimista. A otimista falava em 120 mil votos. Dos males, o maior. A estimativa foi quebrada pelo meio, quando as urnas eletrônicas anunciaram o resultado final do primeiro turno. A derrota de Ricardo acende um sinal amarelo no seu projeto político. O próprio prefeito teria admitido, numa reunião com assessores, na ressaca da derrota do primeiro turno, que seu projeto de reeleição enfrentaria problemas. Os números são infalíveis. A diferença de 56 mil votos pró-Maranhão em João Pessoa ficou bem aquém da estipulada pelo prefeito, principal cabo eleitoral do candidato a governador. Basta lembrar que essa diferença foi menor do que a registrada em 2002, entre Cássio e Roberto Paulino. Na época, o prefeito da Capital era aliado de Cássio. Este ano, Ricardo ainda teve que digerir as derrotas de Alexandre Urquiza (PSB), Simão Almeida (PC do B) e Wateau Rodrigues (PC do B), únicos candidatos a deputado estadual que receberam seu apoio pessoal.

No paredão
Mais uma vez, Herbert Palitot (Infra-estrutura) estaria na corda-bamba. Esposo da vereadora Nadja Palitot (PSB), primeira suplente de deputada estadual, Herbert seria um dos ‘culpados’ listados por Ricardo Coutinho. Linha de fogo A situação de Herbert parece complicada. Nadja já havia criticado a postura de Ricardo, que só estaria trabalhando para Urquiza, Simão e Wateau. Para complicar, ele ainda teve mais votos e deixou Urquiza na terceira suplência.

Rompimento
Quem não vem mais é Ney Suassuna (PMDB). Ele ironizou Maranhão: “De tanto saber que constrangia o senador, estou convencido de que o melhor mesmo é não mais constrangê-lo na campanha e, assim, sair de perto”. Recolhidos Ney tem uma frota de 72 carros de som. Pela senha emitida ontem, o senador retirou esses carros de circulação e não vai mais permitir o uso pela campanha de Maranhão. A frota está “em conserto com tantos problemas a resolver”.
Corre-corre
Lula vem, garante o PT-PB. Fala-se que a visita será no próximo domingo. O coordenador regional da campanha, Anselmo Castilho, ainda não tem data. Mas assegura que Lula vai aonde tiver segundo turno.

Novidades
Expectativa para novidades que possam ser anunciadas, hoje, na reunião que Cássio realiza com lideranças políticos de todo o Estado, na AABB de Campina Grande. À noite, o PSDB faz comícios em Campina e Montadas.
Revide
Deputado estadual eleito, Guilherme Almeida (PSB), ligado ao prefeito campinense Veneziano Vital do Rego (PMDB), atacou Ney. “O escândalo das ambulâncias foi quem o tirou da campanha”, disse, rebatendo os desabafos do senador.

Pimenta do Reino
Esquerda? Um segmento da ‘esquerda’ paraibana anunciou o lançamento de um manifesto, condenando “setores messiânicos e autoritários, que pulverizaram as forças e permitiram, por exemplo, que políticos como Cícero Lucena fossem eleitos”. Até aí, tudo bem. O surpreendente do manifesto, liderado por Hermano Nepomuceno, é o ataque a Vital Farias, candidato do PSOL ao Senado, e a defesa que faz de Ney Suassuna e José Maranhão. O documento tenciona “repensar o papel da esquerda”. Como se vê, terá muito o que repensar...
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Projeto de Ricardo ‘disfarça’ isenção para cooperativas
O projeto de lei complementar enviado pelo prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), à Câmara Municipal da capital, que dispõe sobre a Taxa de Coleta de Resíduos (TCR), esconde, na verdade, alterações no Código de Rendas do Município que poderá beneficiar, pelo menos, duas dezenas de cooperativas médicas, isentando-as de dívidas contraídas desde 1991. Ao todo, são 22 cooperativas, entre elas a Unimed, que somente entre janeiro de 1998 e dezembro de 2002 devia aos cofres públicos pouco mais de R$ 96 milhões. Na nova redação que o projeto dá para a Lei Complementar nº 2, de 17 de dezembro de 1991, em seu artigo 23, faculta à prefeitura de João Pessoa reduzir em até 90% a dívida das cooperativas. Mais à frente, o projeto autoriza o Poder Executivo a parcelar o débito em até 96 pagamentos, incluindo as dívidas contraídas no passado. Assim, a dívida da Unimed referente ao referido período, de aproximadamente R$ 96 milhões, passaria a ser, de apenas, R$ 9.600, sem os juros e correções monetárias. Para o Professor Paiva (PT), presidente da Câmara de Vereadores de João Pessoa, o montante que a prefeitura deixará de arrecadar somente neste exemplo - algo em torno de R$ 86 milhões - daria para construir dez mil casas populares. De acordo com o procurador da Câmara Municipal, Walter Agra Júnior, o projeto é ilegal na medida em que a prefeitura não apresentou a repercussão que a nova redação da lei poderá trazer para os cofres públicos. “Somente de posse desses números é que os legisladores poderão apreciar o projeto de lei”, afirmou o procurador. Os números, de fato, ainda não foram levantados. O secretário da Receita do município, Nailton Ramalho, afirmou que não há o cálculo total da dívida. “Esse levantamento só será feito quando o projeto de lei for aprovado na Câmara”, informou o secretário. O presidente da Câmara de Vereadores disse que, ao sonegar a informação, a prefeitura infringe a Lei de Responsabilidade Fiscal em seu artigo 14, que estabelece que, para concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, deverá estar acompanhada da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. O secretário da Receita também afirmou que a cobrança da dívida incide somente sobre os últimos cinco anos, uma vez que o restante já prescreveu. Walter Agra rebateu o secretário afirmando que as dívidas da maioria das cooperativas foi executada e corre na Justiça, o que afasta a prescrição. “É obrigação da procuradoria do município executar as dívidas”, completa Walter.
Manobra para aprovação urgente Na mensagem enviada no dia 12 de setembro por Ricardo Coutinho ao presidente da Câmara, o prefeito de João Pessoa pedia, em caráter de urgência, a apreciação do projeto observando os princípios constitucionais da ‘anterioridade’ e da ‘noventena’ (período de carência de 90 dias para a lei entrar em vigor). Paiva enxerga finalidades eleitoreiras na urgência e na “pressão” exercida pela prefeitura para que o projeto fosse aprovado antes do dia 1º de outubro. “Eles invocaram o princípio da ‘noventena’, argumentando que projeto teria que ser votado até o dia 30 de setembro para que a lei passasse a valer já no ano que vem, quando, na verdade, o princípio diz que se deve respeitar noventa dias para a lei valer, desde que seja votada no ano anterior”, comentou Paiva, acrescentando: “Houve muita manipulação de informação em torno dessa questão”. Paiva encaminhou a denúncia à Curadoria do Patrimônio Público e também à Procuradoria Regional Eleitoral. “Eu quero que seja apurado esse perdão, pela parte do curador do patrimônio público, o uso político eleitoral dessa concessão, uma vez que eles tinham muita pressa para votar, fazendo pressão, usando de mentira, da ‘noventena’”, afirmou Paiva. (ANDRÉ CANANÉA do Jornal da Paraíba) .


Nadja desabafa: Ricardo é “ingrato e centralizador
A vereadora Nadja Palitot (PSB) desabafou ontem em críticas ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, presidente estadual do seu partido, a quem considerou de “ingrato”, “traidor” e “centralizador de poder”. Nadja se candidatou a uma vaga de deputada estadual na eleição deste ano, mas só conseguiu a suplência, mesmo tendo obtido mais de 17 mil votos. Ela disse que o prefeito Ricardo Coutinho “cometeu um equívoco político, quando decidiu apoiar o único candidato do partido a deputado estadual”, afirmou a vereadora ao se referir à atenção especial de Ricardo à candidatura do ex-superintendente da Emlur, Alexandre Urquiza. “Não merecia um tratamento desse, até porque fui a única parlamentar a declarar apoio ao então candidato à prefeitura de João Pessoa na eleição de 2004”, disse Nadja Palitot em pronunciamento ontem da tribuna da Câmara Municipal. “De fato, realmente entendi que poderia ter um pouco mais de atenção dele”, ressaltou ela ao se referir a Ricardo Coutinho. O estopim do rompimento político da vereadora com o prefeito da capital vai depender da permanência do secretário Herbert Palitot, esposo de Nadja, à frente da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura. Ele, na opinião da secretária de Saúde, Roseana Meira, teria sido um dos que não se empenharam na eleição do último dia 1º e, por isso, sua “cabeça” estaria a “prêmio”. A vereadora Nadja Palitot evitou falar com a imprensa após o pronunciamento feito pela manhã. Falando pausadamente, ela disse que “fui traída em seus posicionamentos, sempre em defesa do prefeito”, destacou. Adiantou que, por causa desse apoio, “acabei recebendo fortes ataques da oposição, sem falar nas perseguições”, acrescentou. No agradecimento pelos votos obtidos em sua campanha a deputada estadual, a vereadora Nadja Palitot destacou que “estou fazendo um pronunciamento de gratidão aos mais de 17 mil eleitores paraibanos que depositaram confiança em mim. É claro que se tivesse recebido o apoio do prefeito, assim como ocorreu com outros companheiros do meu próprio partido, talvez tivesse sido eleita”, destacou. Nadja denunciou, mesmo sem citar nomes, que uma candidatura do seu próprio partido teve toda uma estrutura por trás dela, “inclusive R$ 1 milhão, 30 mil bocas-de-urna e 18 comitês de campanha. Eu não tive nenhum”, lamentou-se. Ela prometeu continuar trabalhando no segundo turno das eleições, torcendo pela eleição do senador José Maranhão. Nesta hipótese, segundo ele, “eu teria chances de assumir como suplente”, afirmou. O PSB elegeu três deputados estaduais. Foram eles: Guilherme Almeida, Carlos Batinga e Leonardo Gadelha.
Vereadores repudiam atitude contra secretários A possibilidade de exoneração dos secretários municipais que não teriam se empenhado na eleição dos candidatos apoiados pelo prefeito.

O vereador João Almeida (PMDB),da bancada do Prefeito,
criticou essa postura, achando que o voto é livre, “inclusive é secreto e algumas pessoas o declaram porque elas querem se posicionar dessa forma”, argumentou. Almeida não acredita em retaliação contra auxiliares da prefeitura por causa da falta de empenho na eleição de determinados candidatos que estavam sendo apoiados pelo prefeito. Ele colocou o cargo ocupado por Guilherme Nascimento, na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, à disposição - uma indicação feita pelo parlamentar - e alegou que “a função não pertence a mim e nem à Câmara Municipal, mas ao prefeito”, destacou. “O prefeito sabe muito bem o que fazer com a caneta. Se ele quiser exonerar Guilherme, não tem nenhum problema, até porque a gente não precisa de cargo”, comentou João Almeida. Além de Guilherme Nascimento, foram citados os nomes de Francisco Barreto (Articulação Política), Walter Galvão (Educação), Herbert Palitot (Infra-Estrutura) e, ainda, o chefe de gabinete do prefeito, o ex-vereador Fernando Milanez. Para o vereador Hervázio Bezerra, por trás da opinião da secretária Roseane Meira em pedir a “cabeça” dos secretários que não se empenharam na campanha, “pode estar a opinião do prefeito”. Segundo ele, Roseane não teria tantos poderes assim para pedir a exoneração de secretários. “Sem dúvida, porque conhecendo Ricardo como eu o conheço, faria isso sem nenhum constrangimento”. A bancada de situação ficou um pouco constrangida durante a sessão de ontem da Câmara de João Pessoa diante de tantos problemas, principalmente a repercussão da possibilidade de exoneração dos secretários após o segundo turno.

Milanez nega demissão do cargo
O chefe de gabinete do prefeito Ricardo Coutinho, ex-vereador Fernando Milanez, desmentiu ontem que estivesse demissionário do cargo, alegando que “não houve nenhum motivo para eu viesse me posicionar dessa forma”. Ele garantiu, ainda, que não existe crise administrativa na prefeitura e considerou como um comentário “normal” as declarações da secretária municipal de Saúde, Roseane Meira. “Não existe nada disso. Posso assegurar que não existe crise na administração e o prefeito Ricardo Coutinho negou que estivesse para fazer uma reforma na sua equipe de governo, uma informação que não procede porque na opinião dele não há motivos para isso”, enfatizou o ex-vereador Milanez. Ele informou, ainda, que os secretários municipais estão unidos e vão trabalhar coesos no segundo turno das eleições para o governo do Estado. “Está tudo sob controle e se ocorreu algum desentendimento não passou pela prefeitura”, disse. (MF)

Recaída
A vereadora Nadja Palitot, vice-presidente estadual do PSB, ocupou ontem a tribuna da Câmara pessoense para “registrar com coragem o meu dissabor de ter apoiado o prefeito da Capital (Ricardo Coutinho, presidente estadual do PSB) desde a primeira hora.” Traída “É melhor ser a vítima da traição do que a pessoa que trai. Não recebi apoio nenhum. Ao contrário, recebi muita perseguição durante a campanha”, lamentou Nadja, que não logrou êxito na tentativa de se eleger deputada estadual.

Adversidades
Alguns momentos depois, numa entrevista na ´Arapuan FM´, o deputado federal eleito Wilson Braga (PMDB) disse que enfrentou uma campanha “muito difícil e dura, porque trabalhei sozinho em termos de lideranças maiores”. Surpreso, WB confessou que “não esperava 133 mil votos, mas 70 mil, 80 mil votos”. Outra mágoa Braga foi duro ao se reportar a Ricardo Coutinho: “Se ele pudesse, teria tirado votos meus”, revelou, ao informar que não recebeu qualquer apoio do prefeito. (Arimatéia JP).


Base de Ricardo em ebulição
A base aliada do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) vive um momento de ebulição. Uma fervura diante da crise entre os secretários municipais, que estão com cabeças a prêmio depois que foram cobrados, publicamente, pela falta de engajamento na campanha política. O patrulhamento no secretariado e a tensão na bancada de vereadores fermentam uma situação que o prefeito pessoense terá que dar respostas rápidas, para não se chamuscar. A efervescência foi transferida para o plenário da Câmara de João Pessoa, ontem pela manhã. No epicentro da crise está Roseana Meira (Saúde). A secretária sugeriu que Walter Galvão (Educação), Francisco Barreto (Articulação Política) e Herbert Palitot (Infra-estrutura) entregassem os cargos. A rebordosa sobre Roseana foi dura. Ela será convocada para explicar na Câmara o surgimento de denúncias sobre sua gestão à frente da coordenação do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, do CCSA da Universidade Federal da Paraíba, e da gestão na Secretaria Municipal de Saúde. A convocação foi apresentada pelo vereador Aníbal Marcolino (PDT). Relatório da comissão de sindicância da UFPB aponta má administração dos recursos, falsificação de documentos, caixa dois e ainda utilização de recursos federais de sobra sem a devida prestação de contas. Diante do tiroteio, aliados do prefeito Ricardo Coutinho abandonaram o plenário da Câmara. Ficou Nadja Palitot, esposa de Herbert, para engrossar o coro da oposição. Como vice-presidente do PSB, Nadja exigirá explicações de Roseana sobre as denúncias que pesam sobre a gestão da coordenadoria da UFPB. O princípio de incêndio pode até ser debelado pelo prefeito, mas a fumaça já está deixando muito dos seus auxiliares e vereadores sufocados.

Abandono
E não foi apenas Roseana mirada pelos disparos de Nadja. Da tribuna da Câmara, ela acusou o prefeito de abandonar as candidaturas de aliados, para apoiar apenas a candidatura de Alexandre Urquiza, ex-superintendente da Emlur. Caixa dois Em um trecho do seu discurso, sem citar nomes, Nadja disse que não recebeu R$ 1 milhão para a campanha e muito menos R$ 30 mil para boca-de-urna. “Eu prefiro ser traída do que ser traídora”, desabafou a vereadora do PSB. Ameaçados Depois de Francisco Barreto (Articulação Política) confirmar o patrulhamento do prefeito Ricardo Coutinho, via Roseana Meira, foi a vez de Walter Galvão (Educação) revelar que sua permanência no cargo está ameaçada. Patrulhamento
Isso é que é democracia socialista. Barreto e Galvão foram acusados por Roseana de “traírem” Ricardo, por terem votado em Cristóvam Buarque e não se empenharem por Maranhão. “Não cometi deslealdade”, retrucou Barreto.
Bondade
O pacote fiscal que está na Câmara de João Pessoa contempla redução de dívidas de grandes contribuintes. Foi o que denunciou o presidente da Casa, vereador Severino Paiva (PT). Só num caso, o município perde R$ 50 milhões.
Baixa entre...
Com 20.184 votos, Djaci Brasileiro (PMDB) foi o 13º mais votado da coligação ‘Paraíba de Futuro’. Ontem, anunciou a adesão à candidatura de Cássio. Djaci, que tentou a reeleição à Assembléia, aderiu com vários prefeitos do Vale do Piancó. ...os peemedebistas Para se ter uma idéia da baixa no esquema político de Maranhão. Caso Djaci e os prefeitos transfiram para Cássio cinco mil votos, já soma mais do que o total de votos de todas as adesões anunciadas pelo candidato peemedebista até agora.
Sem críticas
Deputado estadual eleito, Guilherme Almeida (PSB) garante que não fez ataques ou críticas ao senador Ney Suassuna (PMDB). Almeida é ligado ao prefeito campinense, Veneziano Vital. Teria jogado nas ambulâncias o motivo da derrota de Ney.

Fora da campanha
A Arquidiocese da Paraíba esclareceu que não está fazendo nenhuma campanha com carro de som sobre a compra de votos nestas eleições, como chegou a ser divulgado. “Não sabemos ainda quem é o dono do veículo, nem quem está financiando o mesmo. O certo é que a Arquidiocese não é a responsável por essa campanha. O setor jurídico já foi comunicado sobre o caso e vai tomar as providências necessárias”, informou a nota. Também foi encaminhado às duas coligações que se abstenham de utilizar imagens ou declarações do arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, nos programas eleitorais de rádio e TV. (da Coluna de Hermes Luna, JP)

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

 

Cássio sai na frente no 2° turno, diz pesquisa

Cássio sai na frente no 2° turno, diz pesquisa»
A primeira pesquisa de opinião pública sobre a sucessão para o Governo da Paraíba, divulgada ontem, apresenta o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) como forte candidato à reeleição no segundo turno. A consulta IG/Brasmarket, realizada entre os dias 3 e 5 deste mês, traz o tucano em primeiro, com 52,1% dos votos válidos, contra 47,9% do senador José Maranhão (PMDB). O instituto admite uma margem de erro de 3,4 pontos percentuais, para mais ou para menos. Durante a consulta, de acordo com o instituto, foram ouvidas 865 pessoas, em regiões diferentes da Paraíba. Levando em consideração os indecisos, brancos e nulos, Cássio aparece com 48,6% dos votos, contra 44,7% de Maranhão. Os eleitores que ainda não sabem em quem vão votar ou não quiseram opinar somam 3,9%, enquanto os que vão anular ou disseram não votar em nenhum dos dois candidatos são 2,8%. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), sob o número 31/2006.

Cássio quer desconstruir imagem de Maranhão na PB
Os candidatos ao governo da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB), atual governador, e José Maranhão (PMDB), senador, já sinalizam algumas estratégias para o programa eleitoral gratuito do segundo turno, que começa amanhã. Conforme informações do Jornal da Paraíba, Cássio manterá, tanto no rádio quanto na TV, uma postura propositiva e de discussão sobre as soluções para os problemas do Estado. E não abrirá mão de desconstruir a imagem do adversário José Maranhão, que comemora aumento de 40% no tempo do seu guia em relação ao primeiro turno. Esse último pretende detalhar seu projeto de governo.
Por sorteio realizado na semana passada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), ficou acertado que Cássio irá abrir o guia nesta segunda-feira. Na terça quem abre é José Maranhão e assim sucessivamente, de maneira alternada, até o próximo dia 27, antevéspera da eleição. Neste segundo turno, o guia vai ao ar diariamente, incluindo os domingos.
O programa é veiculado às 7h e ao meio-dia no rádio e às 13h e 20h30 na televisão. Cada candidato ao governo, assim como os que concorrem à Presidência da República, terão dez minutos diários.
(Redação Terra)

sábado, 7 de outubro de 2006

 

Lula / Alckmin: quem ajuda ou atrapalha?

Independe do resultado da Pesquisa Datafolha dando 7 pontos de diferença pró Lula numa disputa hoje contra Alckmin ( isso em termos absolutos) ou 10 pontos percentuais sem os indecisos e nulos. O fato é que a disputa presidencial pode ter um capitulo à parte na influência do processo estadual, queiram ou não queiram. Se é assim, se faz indispensável entender quem é quem nesse processo futurista envolvendo Lula do lado de Maranhão, da mesma forma que o encontro de Alckmin com Cássio também tem o mesmo grau de importância na formatação do futuro de cada uma das partes na vizinha eleição. A rigor, abstraindo a exploração complicada das coisas, Lula e Alckmin podem ter influência diferenciada para cima e para baixo – vai depender o que cada um deles construirá a partir do debate da Bandeirantes, domingo, às 8 da noite. É certo, sem precisar de muita embromação, que Lula tem melhor desempenho eleitoral no Nordeste, mesmo assim o crescimento de Alckmin dependendo da acentuação das denúncias colocadas à exposição pública nacional pode inverter tendências. Por enquanto, entretanto, segundo a insuspeita pesquisa Datafolha, o candidato paulista começa o segundo turno em desvantagem. É esse cenário que faz o pessoal de Maranhão torcer e vibrar de véspera diante das já anunciadas participações de Lula em João Pessoa, Campina Grande e Patos, enquanto a turma de Cássio se divide com uns achando normal colar ao lado de Alckmin e outros, tremendo de medo, falam em buscar alternativas, a exemplo dos comitês Cássio-Lula para fugir da fatalidade e perigo mortal. Embora neste momento pouco importe diferenciar quem é quem na essência de projetos de ação, pois a rapidez ao mesmo tempo coerência de Maranhão de buscar logo a cola em Lula – ele votou no petista já em 2002 – lhe credencia e beneficia, mesmo assim tal condição não anula a constatação de que ações de ponta nos governos Lula e Cássio se assemelham pelo foco/efeito, menos na questão político-partidário porque os dois estão em rotas diferentes. Como o resultado de primeiro turno foi apertado, deduz-se que todos os aspectos precisam ser analisados, a exemplo dessa questão presidencial, porque em qualquer vacilo pode sair de vez a diferença que selará a vitória dia 29 de outubro. Degola na Prefeitura I A rigidez stalinista ressurgiu das cinzas no meio da semana. Em encontro de avaliação do PSB com auxiliares do Governo Ricardo Coutinho, a secretária de Saúde, Roseana Meira, meteu bronca: pediu a demissão sumária dos secretários Francisco Barreto e Walter Galvão, da Articulação Política e Educação, respectivamente. A Razão, segundo ela, foi a indisciplina dos dois auxiliares que, no primeiro turno, contrariando orientação do voto em Lula, ficaram com Cristovam Buarque. Degola na Prefeitura II Os dois secretários ainda não se manifestaram na Imprensa, mas durante o encontro, Galvão entrou mudo saiu calado e, Barreto, defendeu-se lembrando que fora amigo de universidade com Cristovam em Paris, portanto, não podia lhe faltar num pedido de estar presente numa manifestação recente. O clima é de muito suspense. Estrutura A campanha do senador Maranhão anda correndo às pressas para tentar repor a escassez de estrutura, depois que o senador Ney Suassuna resolveu ausentar-se da campanha, ou seja, até os 78 carros de som, estão guardados sem uso pela candidatura do PMDB. Mesmo assim, Maranhão segue dando um lucro danado às operadoras de telefonia fazendo ligações para tudo o que é de pessoas pedindo apoio. Deve estar dando certo porque até um helicóptero já está na rota da Paraíba para ajudá-lo na campanha. Entusiasmo A Granja Aractum, do governador Cássio, em Lagoa Seca, abrigou ontem em torno de 46 pessoas do staff principal de campanha avaliando o resultado de primeiro turno, cidade por cidade. Com Efraim Morais e Cícero Lucena à frente, os coordenadores de cada região se revezaram em avaliações que, ao final, com a chegada de Cássio, mostrou animação por parte da turma. Umas & Outras ...O PT nacional pode inserir o caso Cícero Lucena na visibilidade nacional agora no segundo turno. ...Pelo menos em Brasília e São Paulo já chegaram fartos dossiês oriundos de João Pessoa, inclusive com recente decisão judicial. ...O alvo é desmontar o discurso de Alckmin. Pode até ser que o assunto venha à tona no debate da Band, domingo, admitem especialistas. ...Em qualquer situação, Cícero repete que agora vai poder defender-se e mostrar sua inocência. ...Chegar aos 49 anos construindo o que construímos ao lado de pessoas fantásticas é um atestado de valer à pena existir. Última “Que seria de mim/ sem a fé/ Que eu tenho em você...”
(Walter Santos) ws@wscom.com.br

O Secretário Galvão é o primeiro a assegurar que não votou no candiato de Ricardo Coujtinho

Roseane Meira confirma censura, mas sem pedir demissão; Galvão é o primeiro a assegurar problemawscom Walter Galvão confirma informação de Alta Fonte
EXCLUSIVO - A secretária de Saude da Prefeitura de João Pessoa, Roseane Meira, ligou para o Portal WSCOM Online confirmando ter feito censura aos secretários que destoaram da orientação de votar em Lula, mas negou ter pedido a demissão dos secretários Francisco Barreto (Articulação) e Walter Galvão (Educação). Pela primeira vez, Galvão confirmou informação de Alta Fonte de ter existido pedido para saida dos descontentes. Roseane explicou que defendeu e se mantém com mesmo entendimento no sentido de que os auxliares do governo precisam manter coesão e defender a mesma bandeira de luta, inclusive na questão de opção politica, embora entenda que a prefeitura enquanto máquina administrativa esteja fora do processo. - Não defendi a demissão dos secretários Walter Galvao e Francisco Barreto, com quem mantenho o melhor dos entendimentos, mesmo assim continuo defendendo que os auxiliares de governo aliados às politicas dele devam estar sintonizados no mesmo projeto - argumentou. Outra versão - Pela primeira vez, uma outra figura citada na reportagem do portal, o secretário Walter Galvão, reafirmou o que uma outra fonte havia dito originalmente ao WSCOM Online. - Não posso confirmar a citação pela secretária Roseana Meira de nossos nomes, mas a sua fala dura teve endereço direto a mim e a Barreto que fomos os secretários a assumir e defender o voto no educador Cristovam - afirmou em e-mail.
Da Redação WSCOM Online

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

 

Sucessão de erros derrubou Boeing

De ineficiência na cobertura de rádio até dúvidas de piloto podem ter contribuídoBrasília - O maior acidente aéreo da história do país resultou de uma combinação de erros no controle aéreo em Brasília, ineficiência na cobertura de rádio no Centro-Oeste e dúvidas sobre procedimentos do piloto e equipamentos em pelo menos um dos aviões envolvidos no choque que matou 155 pessoas. A colisão entre o Boeing 737-800 da Gol e o jato executivo Legacy comprado por uma empresa americana da Embraer ocorreu na noite de sexta-feira, e a lista de erros que levou ao choque já apurados junto a autoridades aeronáuticas e pilotos ainda está carregada de dúvidas. Não é possível, a esta altura, falar em culpas.
A lista de eventos a investigar
A rota - O Legacy comprado pela ExcelAire rumava aos Estados Unidos decolando às 14h51 de São José dos Campos, em São Paulo, mas precisava fazer uma escala técnica e alfandegária em Manaus - como jato "0 km", precisava de desembaraço aduaneiro.
Para isso, o jato tomou a "aerovia" UW2 do espaço aéreo do Estado de São Paulo para Brasília. As aerovias são equivalentes a rodovias virtuais no céu, e a UW2 é de "mão única", sentido Brasília.
Nessa "pista", o avião estava a 37 mil pés (cerca de 11,2 km). Ao chegar a Brasília, ele deveria virar a noroeste e pegar a UZ6, esta uma "rodovia de mão dupla", com aviões indo e vindo.
Para evitar os choques, os aviões usam "pistas" com 1.000 pés (300 metros) de distância e em alguns casos, separação longitudinal. Para evitar colisões, os aviões vindos de Manaus usam as pistas "ímpares" (21 mil pés, 37 mil pés, por exemplo) e os que vêm de Brasília, as "pares" (20 mil pés, 36 mil pés).
Segundo o plano de vôo registrado e aprovado em São José dos Campos quando decolou, o Legacy deveria entrar na UZ6 e baixar para 36 mil pés e seguir para Manaus. Não foi o que ocorreu.
Erro no controle - Ao passar por Brasília, os controladores do Cindacta-1, o centro de controle que cuida do Centro-Oeste e Sudeste do país, não entraram em contato com o Legacy. Eles deveriam ter feito isso para certificar a redução no nível de vôo.
Onde está o Legacy - Segundo a Folha apurou, depois de cerca de 15 minutos foi notado que o radar apenas indicava um ponto sem identificação ou controle de altitude na rota em que o Legacy deveria estar.
Os horários exatos só podem ser conhecidos nos registros da FAB, mas foram em torno de 16h --uma hora antes da colisão entre os aviões.
E o que aconteceu? Para militares, a ausência de identificação só pode ocorrer se uma faixa de freqüência para transmissão, chamada faixa C, não estiver funcionando no transponder da aeronave.
O transponder é a antena que transmite os dados do avião para o controle de vôo e outros aparelhos. É por essa faixa que são enviados os dados do sistema anticolisão da aeronave, chamado TCAS.
Se o transponder do Legacy não estava transmitindo seus dados, não poderia ter se comunicado com o TCAs do Boeing e assim sugerir uma alteração de rota emergencial para evitar o choque.
Uma especulação nos meios militares é a de que o piloto poderia desligar o equipamento para fazer "testes" de manobras com o avião sem alertar o controle aéreo. Isso seria comum em "primeiros vôos" dos novos donos.
A dúvida só poderá ser respondida com a análise da caixa-preta do Legacy, mas militares e pilotos confrontados pela reportagem com a informação são unânimes: ou o aparelho estava desligado total, ou parcialmente, ou tinha algum problema técnico.
Isso explicaria por que os aviões não desviaram um do outro, mas é essencial a análise da caixa-preta do Boeing para saber o que aconteceu na aeronave da Gol.
Pânico - Com o sumiço, o centro entrou no que os militares chamam de "estado de incerteza" e, cinco minutos depois, no estado de "alerta".
Foi quando os cerca de 30 profissionais no centro, oito deles cuidando dos consoles de radar que monitoravam a rota da colisão, perceberam que algo estava errado.
Um operador, com aproximadamente seis anos de experiência, tentou se comunicar pelas duas freqüências de rádio, das cinco que deveriam estar operantes, com o Legacy.
Em seu depoimento à Polícia Federal em Cuiabá, os pilotos do Legacy citam ter perdido o contato por rádio "poucos minutos" antes do choque, na freqüência 135,9 MHz. Foi essa e outra, a 125,2 MHz, que o operador em Brasília tentou usar. Não conseguiu.
"Buraco negro" - Aí entra um componente nada alentador para quem voa pela região Norte. As freqüências de rádio são de péssima qualidade entre Brasília e Manaus e, a partir de um marco conhecido como Teres (480 km ao norte da capital federal), há um verdadeiro blecaute que só passa quando radares e rádios de Manaus agem com mais eficácia.
Essa área, conhecida como "buraco negro" pelos controladores de vôo, é exatamente em cima da região da serra do Cachimbo, onde ocorreu a colisão. Pilotos relatam que lá contam apenas com os equipamentos dos aviões.
Um ponto que a investigação deverá mostrar é se houve contato entre Brasília e Manaus, na tentativa de contatar o Boeing e determinar que ele mudasse de rumo. A especulação é a de que o 737 da Gol já estivesse no "buraco negro" quando contatado. (Correio da Paraíba)

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

 

Divulgado o resultado final das Eleições 2006 no Estado da Paraíba

TRE conclui apuração das Eleições 2006 e confirma segundo turno; confira os eleitos. Apuração encerrou por volta da 1h desta segunda.
Divulgado o resultado final das Eleições 2006 no Estado da Paraíba. Após quase seis horas de contagem de votos, o Estado vai ter segundo turno para decidir o governador. Cássio Cunha Lima (PSDB) obteve 943.222 votos (49,67%). José Maranhão (PMDB) 926.272 (48,74%). No total, 137.446 votos foram nulos (8,70%) e 66.221 eleitores (3,07%) votaram em branco. A vaga para o Senado ficou mesmo com o tucano Cícero Lucena, com 48,25% dos votos válidos, contra 43,56% para Ney Suassuna, com 725.502 votos. Vital Farias obteve 99.966 votos (6%). Brancos somaram 202.101 votos (9,38%) e nulos foram 236.609 (13,30%). Para Câmara Estadual, novos nomes e algumas surpresas. Já para a Câmara Federal, os candidatos eleitos comprovaram expectativas. Confira a listagem: Deputados Estaduais: Por Amor à Paraíba III (11 vagas) - 555.018 votos Zenóbio Toscano (mais votado) - 38.265 votos (1,65%) Romero Rodrigues Fabiano Lucena Ruy Carneiro Arthur Cunha Lima Dinaldo Vanderley João Gonçalves Ricardo Marcelo Antônio Mineral Pedro Medeiros Ricardo Barbosa Paraíba de Futuro (10 vagas) - 481.034 Francisca Motta Gervásio Maia Raniery Paulino Verissinho Márcio Roberto Troccoli Júnior Iraê Lucena Ivaldo Morais Olenka Maranhão Quinto PFL (6 vagas) - 306.798 votos José Aldemi Branco João Henrique Francisco Quintans Lindolfo Pires Arnaldo Monteiro Compromisso Com a Paraíba (3 vagas) - 166.812 votos Leonardo Gadelha Carlos Batinga Guilherme Almeida PT (2 vagas) - 132.893 votos Jeová Rodrigo Soares Frente Trabalhista Cristã (2 vagas) - 129.829 votos. Manoel Ludgério Jacó Maciel Política com Ética e Decência (2 vagas) - 93.315 votos Socorro Marques Nivaldo Manoel Deputados Federais: Paraíba de Futuro (6 vagas) - 862.913 votos Vitalzinho (mais votado) - 168.301 (8,69%) Wilson Santiago Manoel Júnior Wilson Braga Luiz Couto Marcondes Gadelha Por Amor à Paraíba II (4 vagas) - 567.651 votos Rômulo Gouveia Efraim Filho Ronaldo Cunha Lima Armando Abílio Unidos Pela Paraíba (2 vagas) - 346.039 votos Wellington Roberto Damião Feliciano Confira a classificação dos outros candidatos ao Governo e ao Senado: David Lobão (PDOL) - 22.949 (1,21%) Lourdes Sarmento (PCO) - 3.902 (0.21%) Marinésio Ferreira (PSDC) - 1.743 (0,09%) Francisco Carlos - 1.698 (0,09%). (Maurício Liesen WSCOM) .

Cícero é eleito para o Senado com mais de 795 mil votos

O ex-prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PSDB), venceu a disputa com o senador Ney Suassuna para o Senado Federal. Cícero teve 795.887 votos, o que corresponde a 48,24% dos votos válidos no Estado.
O candidato da Coligação Por Amor à Paraíba (PSDB, PP, PTB, PTN, PL, PFL, PTC, PT do B) obteve 76.401 votos a mais que o segundo candidato, Ney Suassuna (PMDB) da Coligação Paraíba de Futuro (PMDB, PRB, PT, PSB, PC do B). Ney conquistou 720.362 votos.
Em terceiro lugar ficou o candidato do PSOL, Vital Farias pela Coligação Frente de Esquerda. Ele obteve 98.884 (5,99%) dos votos.
Na sequência vieram os candidatos Walter Amorim (PRTB) com 13.383 (0,81%); Joseilton Freitas (PCO) com 7.507 (0,45%); Ronaldo Medeiros (PSL) da Coligação Paraíba Unída (PSL, PMN, Prona) com 7.110 votos (0,43%); Livieto Régis (PSDC) com 5.406 (0,33%); Antonio Pereira (PCB) com 2.358 (0,14%). O candidato Kléber Valadares (PRP) não pontuou.Patrícia Braz. (Correio da Paraíba, online)

São Paulo leva Alckmin para segundo turno

Lula tem 48,60% dos votos válidos no País, contra 41,63% do candidato tucano
São Paulo (Folhapress) - Os votos do Estado de São Paulo levaram a eleição presidencial para o segundo turno. Com 22% do eleitorado nacional, São Paulo é um dos colégios eleitorais de maior peso na contabilização geral dos votos do país. O Estado é o que teve a apuração mais lenta.
Com 99,8% dos votos apurados, Geraldo Alckmin registrou ampla vantagem em São Paulo, com 54,20% dos votos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, somou apenas 36,76%. Isso levou a eleição para o segundo turno. Tal tendência já havia sido registrada na véspera da eleição, em pesquisa do Datafolha.
O segundo turno da eleição presidencial acontece no próximo dia 29 de outubro. A propaganda no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão deve retornar 48 horas após o anúncio oficial do resultado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Resultado final nas cinco regiões
Apurados 99,90% dos votos em todo o País, os resultados oficiais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicavam à meia-noite:
Lula (PT) - 46.615.902 votos - 48,60%;
Geraldo Alckmin (PSDB) - 39.931.351 (41,63%);
Heloísa Helena (PSOL) - 6.572.400 (6,85%);
Cristovam Buarque (PDT) - 2.537.711 (2,65%);
Ana Maria Rangel (PRP) - 126.286 (0,13%);
José Maria Eymael (PSDC) - 63.227 (0,07%);
Luciano Bivar (PSL) - 62.024 (0,06%);
Rui Costa Pimenta (PCO) - O (0,00%);
Brancos - 2.864.146 (2,73%);
Nulos - 5.951.073 (5,68%). [«]

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